segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Un río divide al ‘maior do mundo’

FELIZ NATAL!!!!

é...
não é fácil explicar o que é o São Francisco e sua transposição para o exterior. Imprescindível ou impossível, vale termos os olhos nela. O que não fazemos para nada que o governo decida sobre o nosso país.

Mais deixa pra lá! BOAS FESTAS!!!

Edson

Hola!
Termino mis contribucciones de 2007 con la última nota que hice desde Brasil a Colombia, para el diario EL PAÍS. El tema es el transvase de unos de los principales ríos de Brasil, el San Francisco. Demanda histórica, la obra liderada hoy por Lula está llena de polémica y contradiciones, lo que hace el Gobierno confrontar la sociedad brasileña.

http://www.elpais.com.co/HOY/INT/rio.html

Un río divide al ‘Mais grande do mundo’
Diciembre 24 de 2007


Protestas. Movimientos sociales del Brasil han realizado manifestaciones en Brasilia para protestar por el proyecto que tiene el Gobierno de Lula. Los manifestantes han respaldado, también, al obispo Luiz Flavio Cappio. AP / El País

Trasvase del río San Francisco para enfrentar sequía confronta al Gobierno de Lula con la comunidad.

Por Edson Capoano, corresponsal de El País

Una de las obras prioritarias del Gobierno de Lula Da Silva busca acabar con uno de los problemas crónicos del país: la sequía de la región Nordeste, a través del trasvase de las aguas del río San Francisco.

Por eso, Lula se apura por inaugurar 220 kilómetros de canales antes del final de su mandato, en el 2010, ya que el proyecto de US$2.500 millones no es aceptado por todos. La semana pasada, una decisión judicial y una huelga de hambre remarcaron la polémica de esta megaobra: una disputa entre antiguos terratenientes y ambientalistas y organizaciones sociales de la región.

El Velho Chico, (algo como Viejo Paco, en español), como es conocido el río San Francisco, tiene 2.700 kilómetros de extensión y atraviesa cinco estados brasileños de la región Nordeste (Minas Gerais, Bahía, Pernambuco Alagoas y Sergipe), zona del país que es la más castigada por la sequía. A su paso baña 500 ciudades en las cuáles viven cerca de catorce millones de personas.

Hoy, el principal proyecto del Ministerio de Integración Nacional es unir el río San Francisco con otras cuencas hidrográficas del Noreste, para ofrecer agua a otros doce millones de brasileños, que viven en 390 municipios vulnerables a la sequía. Hoy, esta población dispone de 550 metros cúbicos de agua al año, un tercio de lo que recomienda la ONU.

Pero la sequía en Nordeste no es solamente un problema climático, sino también sociopolítico. Las inversiones del Estado en la región generalmente se quedan en manos de políticos dueños de grandes haciendas, que se benefician con obras dentro de sus tierras y con el desespero de la población local, que trabaja a bajos sueldos en tierras con oferta de agua o se va a las capitales.

A eso se llama Industria de la Sequía, lo que organizaciones sociales creen que se mantendrá con el trasvase del Velho Chico.

Protestas

La semana pasada, el Supremo Tribunal Federal brasileño negó la demanda instaurada el 10 de diciembre por el Ministerio Público, la Orden de los Abogados de Brasil y organizaciones ambientalistas, quienes pedían la interrupción de las obras de trasvase.

En doce estados brasileños hubo manifestaciones contra la decisión judicial.

El obispo de la región, Don Luiz Cappio, que cumplía 24 días de huelga de hambre en protesta, se desmayó cuando respondía al juicio: “Es triste saber que la justicia, refugio de la ciudadanía, se dobla a los poderosos”. El presidente Lula contestó la huelga de hambre del religioso, afirmando la continuidad de las obras: “Si el Estado cede, se acaba”.

Los argumentos contrarios al trasvase no son pocos. Se acusa la insuficiencia de debates públicos con las comunidades. El Comité de la Cuenca del San Francisco insistió que sólo se permitiera el trasvase del agua para consumo humano y animal. Sin embargo, un informe de impacto ambiental del propio Gobierno, advierte que solamente un 4% del agua está prevista para esto, destinando el otro 96% para actividades agroindustriales.

La vida del Velho Chico también está en discusión. La presión ambiental hecha por el uso abusivo y contaminante de sus aguas sería agravada por el retiro de hasta un 47% de sus aguas para trasvase.

“Si el río está enfermo, deberíamos revitalizarlo antes. No se puede exigir que un enfermo done sangre”, afirmó el juez Carlos Ayres Britto. El Gobierno, sin embargo, afirma que solamente 1,4% del despeje del río será trasvasado, y que las obras para su revitalización están en curso.

Problema del agua

El Gobierno asegura que la alteración parcial del cauce del Río San Francisco es la única forma de garantizar agua para la población del semi-desierto del nordeste.

El trasvase es criticado porque puede servir mucho más a intereses empresariales que al pueblo que vive en condiciones difíciles.

El obispo brasileño, Luiz Flavio Cappio, ya había protagonizado en el 2005, una huelga de hambre sobre el mismo tema del trasvase del río San Francisco.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Poluiçao e desinformaçao

Olá,

a discussao em Bali* pega fogo - e desculpem pelo trocadilho - e parece que os EUA vao tentar algum truque para nao mudar seu padrao de produçao e consumo em outro momento. Acho que as normas para reduçao de emissoes já realizadas proposta pela UE serao aceitas, mas com MUITAS ressalvas. Até a gente fritar ou ter de nadar pra chegar em casas. Leiam em http://bali40graus.folha.blog.uol.com.br/

Parece algo metafísico mas nao é. Inundaçoes, seca, furacoes e cidades-fornos só vao piorar se seguirmos consumindo petróleo, energia e plástico, poluindo com nossos carros cheios de uma só pessoa e com ar condicionado no lugar da janela aberta. Faça sua parte, economize o planeta e o dinheiro do bolso, consuma o necessário e aproveite o que puder. E informe-se, o poluidor muitas vezes é o desinformado.
Abaixo, vai o começo dessa discussao no blog, a posiçao da Baleia Rússia sobre o tema. Nem tao incrível em épocas de mao de ferro cala a boca do Putin. Abraço!


*O que é a reunião de Bali?

O encontro em Bali é a 13º reunião anual do grupo da ONU chamado de Convenção das Partes (COP, na sigla em inglês).

Representantes de mais de 190 países se reúnem na ilha indonésia de Bali até 14 de dezembro para planejar o roteiro das negociações destinadas a prolongar para além de 2012 a aplicação do Protocolo de Kyoto sobre a redução das emissões de gases poluidores.

15/12/2007
Rússia permanece alheia ao aquecimento global

Gonzalo Aragonés
Em Moscou

Lâmpadas de baixo consumo, separação do lixo doméstico, reciclagem, mudança climática. Todos esses termos soam a ficção científica na Rússia. A maioria dos cidadãos não tem uma idéia clara de seu significado e suas conseqüências, e as autoridades acreditam que esse é um tema para se tratar no futuro e que por enquanto não afeta a Rússia.

"Aqui o principal problema é de informação", afirma Igor Podgorny, diretor do projeto sobre eficiência energética do Greenpeace Rússia. Uma pesquisa da rede britânica BBC, realizada este ano, mostra que só em quatro países do mundo uma grande parte da população ouviu falar pouco ou nada sobre a mudança climática. São Indonésia, Quênia, Nigéria e Rússia, com 64% de seus cidadãos nessa situação.

Há um ano a prefeitura de Moscou encheu a capital de lixeiras com três recipientes, para separar plástico, papel e pilhas. Com o tempo a maioria se estragou porque ninguém recolhia o material.
A Rússia deverá aumentar o uso do carvão como fonte de energia no futuro. "O motivo é que o preço do gás natural vai superar o do carvão em dois ou três anos e muitos mudarão para o carvão para alimentar caldeiras pequenas e médias", explica Alexei Kokorin, da WWF Rússia. Segundo sua previsão, isso poderá aumentar as emissões de CO2 em 7%. Para os ecologistas seria um absurdo isso acontecer, pois a Rússia tem possibilidades de utilizar a produção de energia de forma mais eficaz, de maneira que haja gás natural tanto para consumo interno quanto para exportar à Europa e China, seus principais clientes. Os especialistas também advertem que o aquecimento global levará a Rússia a sofrer mais catástrofes naturais: além das secas haverá inundações e pragas.
USO DO CARVÃO CONTINUA


"O governo russo compreendeu que a mudança climática está efetivamente ligada ao homem e é completamente negativa para a Rússia, mas ainda não compreende que é preciso tomar medidas urgentes", explica Alexei Kokorin, diretor do programa Clima e Energia da World Wild Fund for Nature na Rússia.

A Rússia é o terceiro país do mundo em emissões de gases do efeito estufa para a atmosfera. Com 1,5 bilhão de toneladas de CO2, fica atrás dos EUA (5 bilhões) e China (4,5 bilhões). Mesmo assim, as emissões da Rússia estão abaixo das emissões de 1990. E o motivo é que a indústria russa não experimentou na última década o crescimento da China e da Índia, por exemplo. De fato, calcula-se que o desenvolvimento industrial não vá superar os níveis de emissões permitidos pelo Protocolo de Kyoto em pelo menos 20 a 30 anos. No entanto, os ecologistas advertem que a explosão econômica dos últimos anos aumenta de forma preocupante a emissão de gases.

As organizações ecológicas acreditam que se não fosse esbanjador o país poderia poupar 25%. Não é estranho, por exemplo, que o cidadão russo médio passe o dia inteiro com todas as luzes da casa acesas, que não se preocupe com quanto gás gasta ou que não vigie a torneira quando realiza uma atividade tão cotidiana como escovar os dentes. À desinformação da população une-se a despreocupação das autoridades, denunciam os grupos verdes. "Graças ao aquecimento, gastaremos menos em casacos de pele e outros instrumentos para nos aquecer", disse o presidente russo, Vladimir Putin. "As autoridades acreditam que isso é coisa do futuro, que a ameaça é algo abstrato e que só afetará outros países", indica Kokorin, em Bali.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do La Vanguardia

sábado, 8 de dezembro de 2007

Drama futebolístico, drama jornalístico

Hola!
Esta semana não ouve outro assunto no esporte: a queda do Todo Poderoso Timão, o Corinthians Paulista. Risos e gozação, choro e inconformismo, isso é tema que move o jornalismo, o drama. Propus o tema ao jornal que colaboro na Colômbia e então fiz a crônica postada abaixo, que está aí completa, mais dados de pesquisa. Mas na confusão do colega editor da minha matéria (e porque não, preguiça), a versão publicada saiu com um erro horrível, além de matar o respeito e a beleza que é o time. Entrem no link http://www.elpais.com.co/paisonline/deportes2003/notas/Diciembre042007/depor06.html e vejam qual é, a versão on-line está pequena e mais sem graça, mas vale para aprender como não se pode confiar em dados na internet, onde provavelmente o colega foi se (des)informar, e que uma matéria bem editada é tudo. Mais: disponibilizo o vídeo da Fiel no momento do Drama Corinthiano, ou para solidariedade ou para curtição. http://www.youtube.com/watch?v=xndyP00MV2I
Abraço!

Cae el campeón de los campeones

Corinthians Paulista lleva 20 millones de hinchas a la segunda división
del fútbol brasileño tras mala gestión y corrupción


El último domingo cerca de 20 millones de brasileños mezclaron dolor, llanto y inconformismo. Han visto a su equipo, el mítico Corinthians Paulista, dejar escapar la última oportunidad de mantenerse en la élite del fútbol brasileño y sufrir una pena anunciada tras escándalos financieros y policiales durante los últimos meses.

La anunciada tragedia de domingo

Uno de los equipos más populares de Brasil, Corinthians cuenta con un título mundial, cuatro brasileños y venticuatro locales. Pero su historia no le impidió, ya había perdido su penúltimo juego del campeonato brasileño en casa, dejando atónitos sus aficionados y temerarios por el destino que vendría.

Los propios jugadores dejaban escapar su destino: “Puede ser el partido más triste de la historia moderna de Corinthians. No podemos dejar que nuestros aficionados tengan esa vergüenza. Vamos a dar la vida por el equipo. La continuidad en la serie A del brasileño vale más que un título”, prometía Vampeta, uno de los únicos veteranos del equipo, campeón mundial con Brasil en 2002.

Vampeta tenía razón, no había medio término. Era ganar o ganar el partido, en la 38 ronda del campeonato brasileño de 2007. El adversario fue el Grêmio de Porto Alegre, equipo del sur del país, éste con posibilidades de clasificación para la Libertadores de América de 2008.

Pero Corinthians ya no contaba con los maestros del fútbol que le rindieron su apodo “Timão” (gran equipo) en sus 97 años de existencia, como Roberto Rivelino, Carlos Casagrande y Sócrates, o los hábiles Carlitos Tévez, Javier Mascherano o el colombiano Fred Rincón, sino con un equipo con media de edad de 22 años.

Los jóvenes asumieron el equipo tras el desmonte del equipo del inicio del año y el pasaje de tres técnicos en este año. Ellos escaparían por sus propias piernas del descenso si ganasen el partido o por combinaciones de resultados de otros equipos. Pero los equívocos del time fuera de la cancha vaticinaron su destino.

Mafia rusa, corrupción y abuso sexual

A fines de 2004, la dirección de Corinthians firmó un contrato con un fondo de inversiones internacional, MSI, cuyos principales involucrados eran empresarios rusos, algunos acusados de pertenecer a la mafia de su país, como el mil millonario Boris Berezovsky.

El pool asumió el control del sector de fútbol corinthiano, y con US$ 32,5 millones trajo estrellas como Carlitos Tevez y Javier Mascherano a las canchas brasileñas. Y contó con la supuesta suerte de que en 2005 un escándalo con la compra de árbitros anuló los puntos de varios equipos y alzó al equipo a los primeros puestos del campeonato. Resultado final, Corinthians campeón brasileño.

Mientras la hinchada celebraba, no se daba cuenta de que había un probable esquema de lavado de dinero de MSI a través de Corinthians, ya que compraba atletas para el equipo con movimentaciones financieras fuera de Brasil o no declaradas en el territorio. Meses después, la Justicia Federal brasileña decretó la prisión de Berezovsky y del iraní Kia Joorabchian, representante de MSI en Brasil. También fue denunciado el presidente de Corinthians, Alberto Dualib, tras investigaciones por teléfono que probaron su conocimiento de los esquemas corruptos. Dualib renunció a su cargo en septiembre, tras quince años de presidencia nada democrática, y dejó al Timão en el borde del abismo, sin las estrellas, vendidas por MSI a Europa, sin técnico fijo y con pocas esperanzas.

Los increíbles tres penaltis en Goiás

Corinthians lleva una mística en su historia. “Corinthianos, sufridores, gracias a Dios!”, es uno de los refranes del equipo, famoso por ganar juegos y campeonatos en los minutos regalados de los árbitros. Llegó a estar en la fila de títulos por 22 años, cuando un gol milagrero le dio el título de campeón paulista de 1977 e hizo aficionados saltaren las gradas del estadio y caminaren en rodillas por horas, pagando promesas.

Ya la tradición sufridora parecía cumplirse nuevamente el domingo. Al un minuto de juego, Jonas recibe cruce de falta y mete el balón en las redes. Gol de Gremio. El equipo del sur llega a continuación más dos veces con peligro en el área corinthiano, acertando una vez la portería del Timão. Corinthians empata el partido, con una sobra en el área aprovechada por Clodoaldo. Fuegos de artificio alvinegros en la calle. Los sombreros ya no alcanzan tapar los ojos de los aficionados en el estadio.

Pero el “todopoderoso Timão” pierde fuerza y no avanza. Cuenta con el otro juego que tiraría otro equipo al descenso, el Goiás, que enfrentaba el Internacional de Porto Alegre, campeón mundial de 2006.

Y el inesperado pasa. Penalti para Goiás. El arquero Klémer defiende dos veces los tiros, pero el árbitro ordena que la cobranza vuelva hasta que éste no se mueva para frente de la línea. En el tercer intento, Internacional finalmente hace su gol, y mete el Timão en el fundo del pozo.

Cansado de sufrir pero siempre corinthiano

Ni San Jorge, patrono de Corinthians, pudo salvar al equipo, que se tiró al suelo, avergonzado por la peor derrota de su historia. Hinchas lloran copiosamente el las gradas. Los locutores deportivos de São Paulo piden calma y tienen sus voces trémulas.
Se oye fuegos de artificio en las calles, de los adversarios disfrutando la caída del gigante.

Pero gran parte del fútbol brasileño se pone de luto. Y como la mística corinthiana sigue incluso en la derrota, el aficionado va a cantar el tradicional samba de 1967 “Transplante Corinthiano”, hasta que su equipo vuelva a la élite del fútbol brasileño, ojalá en 2009:

Doctor, no me engaño
Mi corazón es corinthiano
No sabía más que hacer,
Cambié mi corazón, cansado de doler
Ah, doctor, no me engaño,
Me han puesto otro corazón corinthiano!

CORINTHIANS EN EL CAMPEONATO BRASILEÑO de 2007:

17 puesto
44 puntos
38 juegos
10 victorias
38.6% aprovechamiento

(Campeón brasileño: São Paulo Futebol Clube , 77 puntos, 23 victórias, 67.5% de aprovechamiento)

Total de público en 18 juegos en casa: 345.426 personas
Média de público: 19.190 personas

Fundación:
1º septiembre de 1910, fundado por cinco operários
que han visto los juegos de “Corinthians”, extinto equipo inglés.

Principales títulos
Campeonato Paulista (local) 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001 e 2003
Campeonato Brasileño 1990, 1998, 1999 e 2005
Copa de Brasil 1995 e 2002
Torneo Río-São Paulo 1950, 1953, 1954, 1966 e 2002

Títulos Internacionales
Mundial de Fifa 2000

Ídolos:
Roberto Rivelino
Carlos Casagrande
Sócrates
Marcelinho Carioca
Carlitos Tévez
Fred Rincón
Dida (arquero)

La Democracia Corinthiana - 1982

Cooperativismo entre jugadores, con responsabilidad entre todos, para poner fin al autoritarismo de los técnicos y en las concentraciones.
Liderada por Sócrates (hermano mayor de Raí, campeón mundial de 1994), Wladimir y Casagrande, las decisiones del equipo eran todas hechas por votación, con derecho de expresión de todos, como horarios de entrenamiento y contrataciones. Fue un movimiento contemporáneo al espíritu de democratización que Brasil estimulaba años antes del fin de la dictadura militar, en 1985.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Painel Venezuela 2

Olá!

Não está tão atual, afinal o plebiscito venezuelano foi domingo, mas vale pela origem do depoimento. É de um bom amigo, Pedro Pablo, jornalista de Caracas. Evidentemente, ele é contra Chávez, mas tem fundamentos para isso. E como sou da opinião de que todos têm direito de se expressar, dou espaço no meu blog para esse desabafo, já que segundo meus colegas jornalistas venezuelanos está cada vez mais difícil de ocorrer em seu país. Saludos!

Les escribo a la 1:34 de la madrugada, hora de Caracas. En la redacción de mi periódico, donde estoy desde muy temprano, escucho a un Chávez apesadumbrado por su primera derrota en nueve años. Constantemente, Chávez señala que su proceso es un ejemplo a seguir para América Latina (ya Ecuador, Bolivia y Nicaragua marchan por ese camino tortuoso); sin embargo, creo que el verdadero ejemplo lo ha dado hoy el pueblo de Venezuela al rechazar (sumen los votos por el No con la altísima abstención) un proyecto de reforma constitucional que condenaba al país a una tiranía. Se ha ganado una batalla, no la guerra; pero, sin duda, esta victoria (tomando en cuenta el ventajismo oficial) representa un paso muy importante para la recuperación de la democracia en Venezuela. La situación sigue siendo muy grave, pero el pueblo de Venezuela ha demostrado que aún pervive en él aquella fibra democrática que se construyó en los últimos 40 años.

Sólo eso quería compartir con ustedes. Feliz día...

Un abrazo a todos...

Pedro Pablo...

Painel Venezuela: prós e contras de Chávez

Hola!
Posto aqui os comentários de um grande amigo jornalista, o Igor Ojeda, que está de correspondente do jornal de esquerda Brasil de Fato em La Paz. Ele denuncia os planos para a derrubada de Chávez e demonstra os pontos positivos da Revolución. Leiam com calma e comparem com as impressões do próximo post. Abrazos!

Paranóia? Pode até ser, mas se lembrarmos o golpe de 2002... Nos meios de comunicação do Brasil é evidente a manipulação. O único ponto da reforma constitucional que a mídia destaca é a reeleição indefinida pra presidente (para dar um ar de ditadura), mas "esquecem" de mencionar que isso vai ser decidido em referendo e que lá existe a possibilidade (criada por Chávez, o ditador) da população revogar o mandato se não estiver contente. Mas, principalmente, "esquecem"
de debater os outros pontos da reforma, como o fim da autonomia do Banco Central, a proibição do latifúndio, a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias, a entrada de todos trabalhadores informais na seguridade social, o fortalecimento do poder de decisão dos Conselhos Comunais de bairros e a independência destes em relação ao Estado (quer mais democracia que isso?) etc... Em resumo, qualquer democracia que não seja a liberal (que de liberal não tem nada, já que os grandes empresários vivem pedindo socorro ao Estado quando os negócios vão mal) é considerada ditadura pela grande mídia.

Só pra deixar claro, tenho muitas críticas ao Chávez, como por exemplo seu ultra-exagerado personalismo, mas se tem uma coisa que ele tem feito com a democracia na Venezuela é tentar aprofundá-la cada vez mais. Desculpem o desabafo, hehe. Recomendo a leitura do artigo abaixo.

Beijos,
Igor

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La Operación Tenaza: Un análisis

Por: Eva Golinger
Fecha de publicación: 27/11/07

http://www.aporrea.org/tiburon/a45670.html

El documento de fecha 20 de noviembre del 2007, clasificado "Confidencial"

(www.aporrea.org/tiburon/n105390.html ), proviene del Sr. Michael Middleton Steere,
funcionario de la Oficina de Asuntos Regionales (ORA) de la Agencia Central de
Inteligencia (CIA) de Estados Unidos radicado en Venezuela dentro de la Embajada de
Estados Unidos en Caracas. El memorando confidencial esta dirigido al Director de la
CIA, el General Michael Hayden, y tiene como asunto el "avance de la fase final de
la Operación Tenaza". Esta Operación parece ser la articulación del Golpe Suave que
han venido ejecutando en contra de Venezuela y el gobierno del Comandante Presidente
Chávez desde comienzos de este año 2007.

En su primer párrafo del documento confidencial, el autor hace mención a los
"anteriores avances documentados en torno a la Operación Tenaza" y confirma que
dicha operación esta coordinado por el equipo de Inteligencia Humana (HUMINT) en
Venezuela. Hace mención a la directiva "3623-g-0217" que debería ser la comunicación
anterior sobre esta operación, y confirma que están entrando ya en la fase final del
Plan tal cual como habían estimado.

El memoranda resume los diferentes escenarios que viene trabajando este equipo de la
CIA, que anteriormente puntualizaron en otra comunicación, y que ahora, según el
autor, han adquirido nuevos desarrollos que deben destacar. El primer escenario es
el Escenario Electoral, que confirma que las tendencias de intenciones de votos se
mantienen y dan al SI una ventaja entre 10 y 13 puntos (57% SI, 44% NO) , con un
nivel de abstención acerca del 60%. La CIA determina que esta tendencia es
"irreversible" antes de las elecciones.

Sin embargo, destaca el funcionario Steere que la CIA ha venido promoviendo una
campaña publicitaria por el NO que cuenta con más de 8 millones de dólares para las
operaciones psicológicas, el pago de las encuestadores contratados por la CIA y la
colaboración de las agencias y medios internacionales, además de un equipo
financiado por la CIA y dirigido por Alberto Federico Ravell con los periodistas y
medios nacionales. Menciona como las "deserciones" del General Raúl Isaías Baduel y
el partido Podemos lograron "quitarle a Chávez 6 puntos" por el SI, sin embargo, no
han tenido más impacto desde sus declaraciones iniciales y no forman parte de dicho
Plan.

La oficina de la CIA en Venezuela recomienda a su director estos escenarios como
respuestas a la inevitable victoria del "SI" el próximo 2 de diciembre: "Impedir el
referéndum y/o desconocer sus resultados aún cuando se llame a votar por el NO." A
pesar de parecer contradictorios los dos escenarios, el funcionario Steere clarifica
que para el momento "político coyuntural es necesaria su combinación". Puntualizando
más, Steere destaca que en los pocos días que quedan antes del referéndum, deben
seguir fortaleciendo "las actividades que apuntan a impedir el referéndum y al mismo
tiempo preparar las condiciones para desconocer los resultados del mismo".




Para lograr impedir el referéndum, la CIA propone a las sigüentes acciones:
Calentar y tomar la calle con Guarimbas y "candelitas"
Generar un clima de ingobernabilidad
Provocar un levantamiento general de una parte sustancial de la población
"Vota y Quédate"", plan de implosión dentro de los centros de votación
Comenzar a dar información en las primeras horas de la tarde del domingo 2 de
diciembre, explotando los sondeos preliminares en las mesas de votación (en
violación de las normas del CNE).
Coordinar todo esto con los medios de comunicación nacionales (Ravell, Globovisión y
RCTV) e internacionales
Coordinar con Peña Esclusa y Guon Céllies, por parte del Agregado Militar de Defensa
y Ejército de la Embajada de EEUU en Caracas, Richard Nazario.
Para lograr desconocer los resultados del referéndum, la CIA propone a lo siguente:
Creación de una matriz de opinión sobre el supuesto triunfo seguro del "NO"
Usar encuestadores contratados por la CIA
Criticar y deslegitimar al CNE
Generar una sensación de fraude
Usar un equipo de expertos de las universidades que hace creíble una manipulación de
la data del CNE, el Registro Electoral Permanente (REP) y la tinta que se utiliza
durante la votación
Además, en el memoranda de la CIA, escrita por el funcionario Michael Steere,
proclama la necesidad de ejecutar estas acciones para poder lograr su objetivo:
Impedir el referéndum
Denunciar el fraude
Tomar la calle
Aislar a Chávez en el ámbito internacional
Tratar de lograr la unidad de la oposición
Buscar la alianza de los abstencionistas y los que votarán por e "NO"
Sostener con firmeza la propaganda contra Chávez
Ejecutar las acciones militares de apoyo a las movilizaciones y tomas propagandísticas
Terminar las preparaciones operativas en las bases militares de Colombia y Curazao
Controlar una franja territorial o institucional durante las próximas 72 a 120 horas
Impulsar un pronunciamiento militar posiblemente dentro de la Guardia Nacional
Los actores principales articulados en la Operación Tenaza son:
Oficina de la CIA en Venezuela (ORA) y su funcionario Michael Steere
Embajada de EEUU en Venezuela y su embajador Patrick Duddy
Oficina de Defensa, Ataque y Operaciones (DAO) de la Embajada de EEUU en Venezuela y
el oficial Richard Nazario
Comando Nacional de la Resistencia
Acción Democrática
Bandera Roja
Primero Justicia
Peña Esclusa
Guyon Céllis
Alberto Federico Ravell y Globovisión
Agencias y medios internacionales
Sociedad Interamericana de Prensa (SIP)
Rectores de la Universidad Simón Bolívar (Rudolph Benjamin Scharikker Pdolski) y de
la Universidad Católica Andrés Bello (Ugalde)
Estudiantes:
Yon Goicochea (UCAB)
Juan A Mejías (USB)
Douglas Barrios (UNIMET)
Ronel Gaglio (Monte Avila)
Gabriel Gallo (Santa Maria)
Ricardo Sánchez (UCV)
La Operación tiene como objetivo final la insurreción armada dentro de Venezuela en
contra del gobierno del Comandante Presidente Chávez, que permitiría entonces la
intervención de las fuerzas estadounidenses a territorio venezolano. Debido a la
situación actual tensa con Colombia, el gobierno de Estados Unidos junto con el
gobierno colombiano han ido reforzando sus fuerzas especiales y sus bases militares
radicadas cerca a la frontera de Venezuela. En la Operación Tenaza, mencionan a dos
países: Azul y Verde, donde tiene Estados Unidos bases y operaciones militares. El
país Azul es marítimo, lo cuál indica que debe ser Curazao, donde Estados Unidos
mantiene una base militar en el aeropuerto internacional Hato desde el año 1999, la
cual han venido reforzando con equipos, construcciones y fuerzas especiales durante
el último año y medio. El país Verde es frontera con Venezuela, que debe ser
Colombia, donde Estados Unidos mantiene tres bases militares grandes, una en la
frontera con Apure en Saravena, y más de 15 estaciones de rádares por todo el país
que cuentan con 35 soldados mínimos de Estados Unidos, más los colombianos. A través
de estas dos bases militares estadounidenses cercas a la frontera con Venezuela, la
CIA y el Pentágono pretenden equipar a sus "aliados" dentro de Venezuela (mencionan
específicamente a "sus contactos y reuniones con los oficiales de los diversos
componentes, particularmente de la Guardia Nacional") y apoyar con armamento a las
movilizaciones de calle. Incluso, en el memoranda confiesen que fue "detectado y
decomisado parte del armamento" que envió Estados Unidos, que debe ser lo que fue
capturado la semana pasada en una quinta en la Urbanización Miranda en Altamira por
parte de los cuerpos de seguridad de estado.

La CIA confirma que lo he venido alertando durante mucho tiempo: los esfuerzos del
enemigo en propaganda y las operaciones psicológicas es donde han "cosechado los
mayores éxitos" de su Plan contra Venezuela. El uso de los medios de comunicación
nacionales e internacionales, y la manipulación constante de la realidad en
Venezuela ha logrado crear un imagen negativo de Venezuela dentro del ambiente
internacional. A nivel nacional, estas operaciones psicológicas han logrado
confundir algunos sectores de la sociedad venezolana, y siempre logran culpar al
gobierno y particularmente al Presidente Chávez por todos los malos del país, a
pesar de ser causados muchos de ellos por la misma oposición (el desabastecimiento,
el caos causado por las guarimbas, etc). Tenemos el deber de diseñar una buena
estrategia comunicacional internacional para contrastar estas operaciones
psicológicas y ataques mediaticas contra Venezuela.

En fin, este documento de la CIA confirma lo que hemos venido denunciando hace años:
hay un gran plan de desestabilización en marcha contra la revolución bolivariana que
cuenta con los medios de comunicación, los partidos políticos tradicionales y nuevos
de la derecha, los grupos estudiantiles de la derecha, los rectores de las
universidades privadas, ciertos militares retirados, las ONG financiadas por el
gobierno estadounidense, entre otros actores. La embajada de Estados Unidos en
Caracas es nada más que un centro de conspiración del enemigo en contra de la
revolución bolivariana y el gobierno del Comandante Presidente Chávez. Ahora
pretenden involucrar a Colombia y aprovechar del conflicto y las tensiones entre los
dos países para lanzar una agresión militar en contra de la integridad territorial
de Venezuela. Bolivia, como país hermano revolucionario de Venezuela también esta
siendo víctima de un plan parecido y merece la solidaridad y la atención de nuestras
filas revolucionarias.

Comenzó la guerra asimétrica hace tiempo. Es hora de reforzar y consolidar la guerra
de resistencia y diseñar una estrategia contundente para defender la revolución,
asegurando entonces, el futuro de nuestra humanidad.

27 noviembre 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Como foi a viagem a Costa Rica 1



Faz muuuuuuuuuuuito tempo que não posto nada, né? Ai, dá uma preguiça contar as coisas DURANTE as aventuras.. Aí quando acaba da uma preguiça pra contar DEPOIS...


Bom, relato um poquinho como foi Costa Rica. Melhor, conto em partes. Hoje vai uma apresentação do que rolou quando estive lá.

Fui pelo programa de intercâmbio profissional de jornalismo que me levou para a Espanha. Boa essa bolsa, né? www.programabalboa.com.br Lá, visitei uma reserva natural e praias no Pacífico, participei do encontro sobre rumos do jornalismo latino e, no final, produzi uma visita à terceira maior reserva de estudos biológicos do mundo, La Selva.

Assim, pude ver algumas facetas desse interessante país, que investiu na educação em lugar de exércitos, equilibrou sua economia entre agropecuária, ecoturismo e ciência, e tem um dos melhores IDHs da América.

A foto daí é uma das que vocês podem ver no link da esquerda, na minha página do Flickr: www.flickr.com/edsoncapoano . Abs!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Juan Carlos Abadía acusa policía brasileña por extorsión


El traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, detenido en Brasil desde el 7 de agosto, afirmó en interrogatorio que la policía brasileña le extorsionó al menos cuatro veces, en valores que superan 1 millón de dólares.

http://www.elpais.com.co/paisonline/notas/Octubre042007/nac01.html

Por: Edson Capoano, en São Paulo

Las declaraciones fueron hechas en el segundo día del proceso judicial contra Abadía en Brasil, acusado de lavado de dinero, formación de cuadrilla, uso de documentos falsos y corrupción activa. En la 6ª Vara Criminal, sesión regional de la Justicia Federal brasileña en São Paulo, deponen también su mujer, Yessica Paola Rojas Morales, y otros dos comparsas.

Él habría pagado a tres divisiones de la Policía Civil de São Paulo para que no fuera arrestado. Son al menos diez policías sospechosos de las organizaciones Denarc (sesión contra narcóticos), Detran (policía de tránsito) y la Comisaría de la Hacienda, para crímenes económicos.

Las acusaciones más graves relacionan los policías de Denarc con extorsiones bajo secuestro. Las víctimas serían el colombiano Henry Edval Lagos, alias Pacho, uno de los integrantes del grupo de Abadía en Brasil, que fue liberado por los policías tras el pago de US$ 280 mil.

El otro caso habría pasado con Ana Maria Stein, mujer del empresario Daniel Maróstica, supuesto colaborador de Abadía en São Paulo. Según éste, el comisario Pedro Pórrio, ex miembro de Denarc y todavía en la policía, ha pedido US$ 1 millón de resgate por su mujer. En la negociación, Abadía bajó el valor para US$ 800 mil, un jeep Toyota Land Cruiser Prado y un jet-ski.

"Es una acusación que no procede”, afirmó Porrio, 58 años, hoy jefe del Sector de Investigaciones Generales en São Paulo. En entrevista al diario Folha de São Paulo, declaró que si alguien extorsionó al colombiano, no lo hizo él. “Jamás tuve la felicidad de hacer ninguna investigación sobre Abadía. Pero me gustaría, porque es un gran traficante. A nosotros del Denarc nos gustaba hacer servicios grandes”, afirmó Pedro Pórrio, que ya fue acusado de extorsión en otra ocasión y por otro traficante, el brasileño Ronaldo de Freitas, “Naldinho”, que afirmó en interrogatorio pagarle US$ 150 mil en 2005 al comisario.

Abadía ironizó la supuesta actuación de la policía brasileña. Tras ser capturado, en agosto, declaró al director de la Policía Federal brasileña: “quieren acabar con el narcotráfico en São Paulo? Acaben con el Denarc”, afirmó.

El corregidor de la Policía Civil brasileña, Francisco Alberto Souza Campos, classificó como graves las denuncias: "Lamentablemente, es tema es extremamente grave. Vamos a apurar de cualquier modo”, dijo Campos. La Secretaria de Seguridad Pública confirmó una apertura de investigación. Para eso, el corregidor Fernando Costa Azevedo se encargará de obtener nuevas declaraciones de Juan Carlos Ramírez Abadía sobre el tema.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Renan para leigos


Não se esqueçam, são todos amiguitos...
Lula Marques / Folha Imagem


Olá, pessoal,
antes que caduque, disponibilizo esta notícia que escrevi para meus colegas na América Latina. É difícil explicar o Brasil, meus caros... Ainda mais quando te pedem pra relacionar com os escândalos políticos do governo Lula ... Às vezes, o Brasil não tem mesmo explicação... Abs!

Tormenta política sacude a Brasil http://www.elpais.com.co/historico/sep172007/INT/

Brasil comienza la semana de resaca política. Uno de los más grandes escándalos involucrando la base aliada del presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabó a medias, con olor a impunidad, desmoralización del Senado y con toques de violencia en los pasillos del Congreso Nacional.

El último miércoles una comisión de ética del Senado brasileño absolvió el presidente de la casa, Renan Calheiros, líder del partido que da sostenibilidad al Gobierno en el Congreso Nacional – la junción de la Cámara de los Diputados y el Senado, tras inundaciones de denuncias sobre recibimiento ilícito de plata, lavado de dinero, falsificación de documentos de tierras y compra ilegal de un grupo de comunicación.

Miércoles tenso y futuro incierto

La mañana de 12 de septiembre fue tensa en Brasilia, capital brasileña. Las radios, teles y sitios exhibían una bulla en los pasillos del Congreso, con 13 diputados de oposición buscando entrar en la sala donde se decidiría el destino político de Renan Calheiros. Ellos llevaban una liminar judicial en las manos que les permitía el ingreso. Pero la policía del Senado prefirió seguir las órdenes establecidas e impedirles por medio de puñetazos y empujones.

Solamente 81 de los 513 senadores brasileños hicieron parte de la Comisión de Ética que juzgó si Renan cometió quiebra de decoro parlamentario. La votación fue secreta, una norma y práctica generada para proteger el legislativo brasileño en épocas de dictadura militar, pero que hoy suena como falta de transparencia política.

El resultado: 40 senadores lo absolvieron, 35 lo culparon y 6 se abstuvieron. El senador Renan Calheiros se libró de la casación, tras repudio de la opinión pública y de los partidos de oposición al presidente Lula. “Es una victoria de la democracia”, afirmó Calheiros, a la salida del Congreso. No es lo que cree los partidos de oposición, que preparan una verdadera guerra política las próximas semanas. (La absolvición de Calheiros) “es un desastre completo. Estábamos en el fondo del pozo, ahora vamos a los subterráneos”, afirmó Cristovam Buarque, ex ministro de Lula y hoy Senador de oposición.
La primera batalla será la votación de prorrogación de la CPMF, impuesto provisorio sobre circulación financiera que arrecadó R$ 284 mil millones (US$ 142 millones) desde que fue creada, en 1993, y es la base de las cuentas del gobierno Lula. La oposición promete votar en contra el impuesto si Renan Calheiros no salga de la presidencia del Senado.

Ganado, radios y portadas de Playboy

Las denuncias contra Renan Calheiros fueron iniciadas por la revista de mayor circulación del país, “Veja”, cuando ésta abordó que un lobbista le pagaba el alquiler y pensión a la periodista Mónica Veloso con plata de una de las principales constructoras del país, Mendes Júnior. Veloso confirmó el esquema a la prensa, y la notoriedad del caso le hizo portada de la próxima edición de la Playboy brasileña.

En junio, el senador intentó probar que tiene plata para arcar con los 16.500 reales que recibe Veloso (cerca de US$ 8.300) mensualmente a través de la venta de R$ 1,9 millón (US$ 950 mil) en cabezas de ganado. Calheiros no consiguió probarlo ante las investigaciones de la Policía Federal, que consideró “fictícia” la contabilidad de sus haciendas.

Renan sufrió otro golpe en agosto. La revista “Veja” le acusa como socio oculto de una empresa de comunicación en el Noreste brasileño, donde habría pagado R$ 1,3 milhão (US$ 7,5 millones). En Brasil, las concesiones públicas no pueden ser comercializadas sin permiso del Ministerio de la Comunicación.

Calheiros es todavía acusado de lavar dinero de ministerios liderados por su partido, PMDB (Partido del Movimiento Popular Brasileño, base aliada del gobierno), y de mantener junto a su hermano tierras irregulares. La total falta de credibilidad que produjo tal lluvia de acusaciones trabó las votaciones del Senado, con la oposición negándose a tramitar leyes, y Renan utilizando su cargo para defenderse.


Escándalos y corrupción deshacen equipo de Lula

El mandato de Lula colecciona escándalos políticos. Aunque no haya sido probada ninguna relación directa con el presidente, su gobierno fue perdiendo sus principales piezas y apoyo en el Congreso, lo que hizo depender de figuras sospechosas de la política brasileña.

En febrero de 2004, Waldomiro Diniz, asesor del ministro de confianza de Lula, José Dirceu, fue indiciado por corrupción pasiva en una lotería en Río de Janeiro. En mediados de 2005, se descubre el más grande esquema de corrupción de la política brasileña: “el mensalão”, una mensualidad que repartió al menos R$ 55 millones de propina a diputados en cambio de apoyo político al gobierno. José Dirceu sería el mentor del proceso, y fue casado a fines de 2005.

El escándalo derribó también el presidente de la Cámara de los Diputados, João Paulo Cunha, y el presidente del Partido de los Trabajadores, José Genoíno, tras su hermano ser arrestado en un aeropuerto con US$ 100 mil en los calzoncillos. El tesorero del PT Delúbio Soares y el publicitario de campaña de Lula Duda Mendonça también están involucrados en el escándalo, que empezó a ser investigado por el Superior Tribunal Federal brasileño desde agosto,

Lula también perdió su primer Ministro de la Economía, Antonio Palocci, por haber recibido R$ 50 mil (US$ 25 mil) de propina mensual cuando era alcalde de una ciudad cercana a São Paulo. El último pilar del llamado “núcleo duro” de Lula, su equipo más cercana, fue Luíz Gushiken. Ex ministro de Comunicación, acusado de peculado.

Reportagem sobre violência na América Latina



O tema violência não é restrito ao Brasil, infelizmente. Toda América Latina sofre as consequências da desigualdade sócio-econômica, inchaço das grandes cidades e morosidade do sistema judiciário.
O jornal El País, de Cali, Colômbia, fez um retrato do tema no contimente por meio dos seus colaboradores. Fico muito feliz de fazer parte de um trabalho assim. Aproveitem, um abraço.

http://www.elpais.com.co/HOY/INT/int01.html
La violencia amenaza las capitales latinoamericanas
Septiembre 27 de 2007


La Policía de Río de Janeiro lanzó este año varios operativos en las favelas luego de una serie de enfrentamientos entre grupos criminales que dejaron cientos de víctimas.
AFP IEl País

Mientras que en Río de Janeiro se han implementado planes para disminuir la cifra de muertes, en Guatemala todavía se siguen buscando soluciones. Caracas, Buenos Aires, Sao Paulo y Managua son algunas de la ciudades que se disputan el triste título de urbe más peligrosa de Latinoamérica.

En todo el planeta las tasas de homicidios son los indicadores utilizados con mayor frecuencia para la realización de estudios y análisis sobre violencia y criminalidad.

Detrás de los números se esconden historias de dolor e indiferencia. En muchas ocasiones, las cifras ocultan el dolor, las tragedias personales y las vidas que se fragmentan cada vez que una persona es asesinada en un lugar cualquiera.

Muchos estudios sostienen que en las dos últimas décadas América Latina ha perdido en violencia política lo que ha ganado en violencia criminal.

El bloque hispanohablante se desangra poco a poco debido a fenómenos como la pobreza, el narcotráfico, el desplazamiento interno y la corrupción.

Desde el Distrito Federal de México hasta las convulsionadas favelas brasileñas, la gente reclama a gritos una solución para dejar de llorar tantos muertos.

El Pais presenta una radiografía de la violencia que desde hace tiempo amenaza a algunas ciudades de América Latina.

Río de janeiro

Por Edson Capoano.

Río de Janeiro, con 6 millones de habitantes, registró cerca de 40,1 homicidios por cada 100.000 habitantes en el 2006. En el mismo periodo, Sao Paulo contabilizó 21,3 muertes violentas por cada 100.000 habitantes, de una población total de 11 millones. Brasil sufre con una oleada de crímenes bárbaros.

Lo que más indignó a la opinión pública este año fue la muerte, en febrero, del niño João Hélio, de 6 años, en el suburbio de Río de Janeiro, luego de que el coche en que estaba el menor fuese abordado por asaltantes. Cuando su madre intentó sacarlo del vehículo, el niño que tenía puesto el cinturón de seguridad, no logró abrir el seguro y fue arrastrado en la fuga de los bandidos por siete kilómetros.

Pese a que la sensación de violencia es cada vez más generalizada, hay varias iniciativas que pretender reducir los crímenes en las dos principales ciudades brasileñas.

Sao Paulo registraba en el 2000 57,3 homicidios por cada 100.000 habitantes, un 63% más que los índices del 2006. Pero gracias a programas como la Policía Comunitaria y la Escuela Abierta, la reducción en las cifras de violencia ha comenzado a notarse. Algunas de las iniciativas incluyen el contacto permanente con líderes sociales y servicios educativos que durante los fines de semana benefician a a 1.5 millones de personas.

En Río de Janerio, los mismos proyectos, sumados a la cooperación entre la Fuerza Nacional de Seguridad y la Policía local, lograron que el número de homicidios bajara un 40% en mayo y junio del 2007, en relación con el mismo periodo del año anterior.

Todo esto en razón de los preparativos para los Juegos Panamericanos.

Caracas

Por Xabier Coscojuela.

Las estadísticas oficiales de muertes violentas no están disponibles, ya que las cifras son utilizadas por los medios para magnificarlas, según afirmó un integrante del Cuerpo de Investigaciones Científicas Penales y Criminalísticas. Extraoficialmente se sabe que los números son más que preocupantes. Se calcula que en Caracas mueren asesinadas cada día 14 personas.

El Laboratorio de Ciencias Sociales, dirigido por el sociólogo Roberto Briceño León, señalaba que para el 2003 se producían en Venezuela 30 homicidios por cada 100.000 habitantes, pero las cifras de Caracas duplicaban la media nacional.

El criminalista Javier Gorriño afirma que el auge delictivo en la capital venezolana se atribuye a una ausencia total de prevención. "No se hace intervención social. Si un adolescente abandona la escuela, no hay nadie que atienda eso. Tampoco hay presencia policial en muchos barrios de Caracas".

Hace poco, al oeste de la capital venezolana, un grupo de delincuentes, a plena luz del día, decidió tomar venganza contra una banda rival e incendió la casa de los enemigos, sin importarles quemar vivos a todos los que se encontraban en dicha vivienda. Dedicaron casi una mañana a consumar su venganza y la Policía nunca apareció.

Cali

Por:Lina Marcela Hernández S.

Santiago de Cali es la segunda ciudad más importante de Colombia y uno de los principales centros industriales y corredores estratégicos del país. Pero al margen de estos alentadores datos, la capital vallecaucana ostenta preocupantes niveles de violencia.

Con 2.075.000 habitantes, se ubica en el tristemente célebre ranking de las cinco ciudades más peligrosas de Latinoamérica, con 91 homicidios por cada 100.000 personas. Sólo en el 2005 se cometieron 3.200 asesinatos, según el Instituto de Medicina Legal.

“Los altos índices de mortalidad violenta que se registran en Cali son motivo de preocupación para las instituciones responsables de la seguridad”, explica un portavoz del Cisalva. Las cifras del Observatorio de Violencia Intrafamiliar revelan que en el 2006 se reportaron 7.401 casos de agresiones intrafamiliares.

Ciudad de méxico

Por Luis Alberto García.

El pasado 8 de septiembre, en Ciudad Nezahualcóyotl, al oriente del D.F., fue encontrado el cadáver de Raymundo Pérez García, de 40 años, al que ‘entambacharon’ o empaquetaron con cartón y arrojaron en un tiradero de basura.

El cuerpo estaba envuelto en una colcha, cubierto con bolsas plásticas, amarradas con un cordel. Cuando hallaron el cadáver, los peritos tomaron fotografías de las evidencias para ver si el caso estaba relacionado con los ajustes de cuenta entre narcotráficantes del Distrito Federal: “Es uno más”, dijeron.

“El 2006 fue el mejor año para los delincuentes”, asegura el criminólogo Rafael Ruiz Harrell, de la Procuraduría General de Justicia del Distrito Federal: “Se cometieron 149.273 crímenes. La disminución con relación al año anterior es mínima, apenas del 3.1%. Esto es lo que lo que ocurre en una ciudad de 18.5 millones de habitantes. Una de las mayores capitales del mundo y la más grande de Latinoamérica”.

La criminalidad disminuyó un 3.7% en la periferia, mientras en la zona centro sólo descendió 1.9%. Aunque la diferencia es mínima, el hecho de que la delincuencia disminuya menos en el centro que en la extensa periferia de esta capital indica muy a las claras que los programas de vigilancia descuidan las zonas más críticas.

“La proporción en la que creció la delincuencia es explicable: circula dinero, no hay empleo y, en consecuencia, aumentan los robos y homicidios”, sostiene Ruiz Harrell.

Una Centroamérica violenta

Por Mirna Velázquez.

En Managua, las estadísticas de la Policía Nacional para este año indican que ocurren 18 homicidios por cada 100.000 habitantes, frente a los 16 que se registraron el año pasado.

Un barrio de Managua fue escenario, en julio pasado, del asesinato del comisionado de la Policía Nacional, Manuel Guillermo Obando. El hecho culminó con la captura de dos jóvenes cuyo móvil, según la versión policial, fue robo.

Managua dista considerablemente de San Salvador que posee una tasa de homicidios de 55 por cada 100.000 habitantes, y encabeza la lista de países más violentos de América Latina.

Sin embargo, en mayo el país se conmocionó por el múltiple asesinato de seis adolescentes, muertos a pedradas y con armas corto punzantes, por pandilleros de la ‘Mara Salvatrucha’, la pandilla más peligrosa del país. Tres de las víctimas eran mujeres embarazadas.

En Tegucigalpa, en el primer semestre del 2007 se cometieron 2.857 homicidios, en su mayoría con armas de fuego.

Las “recetas” para frenar el rápido ascenso de la criminalidad siguen buscándose y es un tema prioritario para los candidatos presidenciales.

Buenos aires

Por Patricia Lee.

En el 2005, la tasa de homicidios dolosos fue de 5,8 por cada 100.000 habitantes en Argentina, de 6,39 en la provincia de Buenos Aires y de 4,68 en la Capital Federal.

Si bien la tasa de homicidios es baja en relación con otros países de América Latina, la sensación general es que la inseguridad crece todos los días.

El crimen de mayor repercusión en los últimos días fue el asesinato del abogado Cristian Vázquez. de 47 años, quien apareció con un tiro en la cabeza tras diez días de desaparición. La ex esposa del abogado fue detenida, pero lo más grave es que fueron detenidos varios policías, que habrían actuado en complicidad con ella, destapando de nuevo la polémica sobre la ‘maldita Policía’, de la provincia de Buenos Aires, de ingrata recordación por la participación de varios de sus miembros, que actúan desde la época de la dictadura militar, en crímenes y redes delictivas.

Lucía Dammert, investigadora asociada del Departamento de Política y Gobierno de la Universidad Nacional General San Martín, asegura que “la violencia criminal se ha expandido velozmente en toda Argentina a través de múltiples formas como el maltrato doméstico, el abuso infantil, la violencia contra las instituciones y el delito tradicional propiamente.

La especialista argentina sostiene que “la criminalidad ha crecido en todo el país, pero asegura que la ciudad de Buenos Aires cuenta con el mayor incremento porcentual y que el 86,2% de la población asegura vivir en un ambiente de inseguridad.

Cifras

# 85% de los hechos violentos en Colombia están relacionados con la intolerancia social.

# 930 personas fueron asesinadas en Cali entre enero y junio del 2007, según el Cisalva.

# 226 personas fueron asesinadas en Buenos Aires durante el año 2006.

# 3.365 personas fueron asesinadas en Sao Paulo en el 2006, según la Revista América Economía.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Lula rechaza idea de tercer mandato en 2010



El presidente brasileño se opone a cambios en la constitución, pero dice que se mantendrá en el juego político

por Edson Capoano

El presidente de la República de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva reveló que no tiene intenciones de cambiar las reglas políticas brasileñas para intentar un tercer mandato en 2010, pero agregó que no será neutro en la próxima disputa presidencial.
En entrevista concedida para la edición dominical del diario “O Estado de São Paulo” de ayer, Lula rechazó los rumores sobre alteraciones en la constitución brasileña, que permite una reelección, para que pueda llegar a su tercer mandato:
“Cuando un líder político empieza a pensar que es imprescindible, insubstituible, comienza a nacer un pequeño ´dictador´”, declaró el presidente brasileño. “Ni si el pueblo me lo pide. Mi mandato termina el 31 de diciembre de 2010. Paso la faja presidencial al sucesor el primer de enero de 2011, y voy a preparar mi conejo asado, que hace ya cinco años no hago”.
Sin embargo, Lula, desde 2002 en el poder y reelegido en 2006, afirmó que no será espectador de la sucesión: “No seré neutro, tengo posición política y partido. Quiero subir en el palco del candidato que apoyaré”, agregó, aclarando que prefiere una única candidatura del sector de su partido que le da base en el gobierno brasileño. El Partido de los Trabajadores tiene la costumbre de celebrar elecciones previas de sus diferentes facciones con diversos candidatos, lo que puede tardar el nombre del candidato a sucesor de Lula.
El presidente tiene todavía altos índices de popularidad, mismo con diversos escándalos de corrupción en su partido y problemas en la infraestructura brasileña, como lo que puede haber provocado el accidente aéreo en el aeropuerto de Congonhas, en São Paulo, el día 17 de julio. El gobierno Lula es evaluado como óptimo o bueno por 48% de los brasileños según pesquisa hecha por el instituto Datafolha los días 1 y 2 de agosto con 2.905 entrevistados en 211 ciudades
. La nota de su gobierno, en una escala de 0 a 10, sigue en 6.7 desde marzo.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Hasta Luego



desenho que os colegas da EFE fizeram para minha despedida

É hora de ir, senhores. Ou de voltar.
A despedida na Agência foi emocionante. Nao imaginava que os colegas espanhóis me quisessem tanto. Ganhei apoio, elogios e "hasta luegos" que vao marcar pra sempre esta experiência no coraçao de uma das maiores agências do mundo. E a certeza de que sempre podemos evoluir. Tomara que todas as idéias e esperanças cultivadas em Madri possam ser colhidas no Brasil. Ah, Brasil, que saudades...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Especialista espanhol analisa desastre aéreo brasileiro



Señores,
acompanho de longe a tragédia que acometeu nossa cidade e país. É um cúmulo que tenhamos que suportar 2 grandes acidentes e 350 mortos para que TAL VEZ algo seja feito com o sistema aéreo brasileiro. Viver fora do país faz a gente não se conformar com o que não se deve acontecer. Aí vai minha contribuição de jornalista sobre o tema, entrevistei um especialista sobre aeroportos e piloto espanhol. Que Deus esteja com todas as almas que se foram e com as nossas, que vivemos em um país mais à deriva que o pobre Airbus 320.

Madrid, 18 jul (EFE TV).-

El director del departamento técnico del Colégio Oficial de Pilotos de Madrid, Francisco Madroño Villabrille, afirmó hoy que muchas variables pueden haber causado la caída del avión en São Paulo, accidente que mató al menos 186 personas en el peor accidente de la historia de la aviación brasileña.

"La pista debe tener condiciones de drenajes buenas. pero una tormenta muy grande puede dañar ese drenaje. o un viento fuerte puede sacar un avión de la pista. las condiciones de la pista pueden ser favorables pero una tormenta puede haber impedido el drenaje", declaró Madroño.

El Airbus A320 había despegado de Porto Alegre, al sur del país, y al intentar aterrizar resbaló en la pista del aeropuerto de Congonhas, cruzó una de las avenidas más importantes de la ciudad y se estrelló contra una gasolinera y un depósito de su propia empresa, Transportes Aéreos Marília, TAM.

"Las condiciones pueden haber hecho un aquaplaning. la velocidad de la rueda puede hacer con que ella no toque el asfalto. nosotros pilotos intentamos romper esa capa de agua con lo que llamamos "toma dura", impactar la rueda para que se rompa esa capa, acrescentó o especialista sobre aeroportos.

Madroño, experto en el tema de aeropuertos en grandes ciudades, afirmó a EFE Televisión que hay muchas variables para que ocurra un accidente como lo de São Paulo, como tormentas y exceso de agua, mal drenaje de la pista o un aterrizaje no preparada para un terreno resbaladizo.

El comandante de líneas aéreas, piloto ya hace 40 años, agregó que conoce el aeropuerto de Congonhas, y que éste "tiene condiciones meteorológicas difíciles" y por estar metido en una gran ciudad "debe recibir aviones más pequeños". Sin embargo, Madroño dijo que el modelo Airbus 320 está preparado para maniobras en estas condiciones y los responsables del aeropuerto y las tripulaciones son "muy estrictas para mantener las condiciones mínimas para operar" un vuelo en condiciones adversas.

Villabrille dice que el avión tenía condiciones para mantenerse en la pista, pese condiciones adversas: "El airbus a.320 esta diseñado para aeropuertos pequeños. tiene tecnología avanzada, performance para parar, despegar y operar en una pista así. pero el estaba capacitado para esta pista porque fue liberado, lo que no harían con un a. 380."

"Conozco este aeropuerto, aunque hace muchos años que no vuelo para allá. ... cuando yo volé, vi que la metereología era complicada, vientos y tormentas, pero nosotros, las tripulaciones, vivíamos con ello. somos muy estrictos para mantener las condiciones mínimas para operar", conclui o experiente piloto espahol.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

San Fermín-Masivo primer encierro, con toros de Dolores Aguirre

vídeo

Pamplona, 7 jul (EFE TV).- Los toros de la ganadería sevillana de Dolores Aguirre inauguraron los encierros de los Sanfermines 2007 con una multitudinaria carrera que comenzó con cinco minutos de retraso por los problemas para despejar el recorrido.
Con dos minutos y veinte segundos de duración y pese a que fueron numerosos los resbalones sufridos por los toros, que motivaron que la manada se rompiera, sólo un corredor resultó herido por asta al sufrir un puntazo en el glúteo en el primer tramo del encierro.
La manada salió de los corrales de Santo Domingo a las 08.05 horas y enfiló la cuesta con los cabestros en cabeza y cerrada por dos toros que, metros más adelante, protagonizaron momentos de peligro al derrotar por la derecha hacia los corredores, caer uno de ellos y ser sobrepasado por uno de sus hermanos, que pisó a un corredor mientras otros eran trompicados por el resto de los "aguirre".

San Fermines 2007

é uma experiência. Qdo chegar em casa, dou os detalhes neste blog. Por agora, fiquem com o texto de jornal e o link do encierro que presenciei. Abs!


Vídeo do encierro do dia 7

JOSÉ LUIS VADILLO
La carrera de los toros de Fuente Ymbro, que rondaban los 600 kilos de promedio, fue de manual de principio a fin. En las primeras decenas de metros los cabestros encabezaron la manada, al menos cuatro de ellos en todo momento despejando el recorrido. Apenas hubo caídas, los toros no soltaron tarascadas a los lados, a pesar de la alta velocidad que llevaban los astados.

El primer incidente (pequeño) de la mañana se produjo en la plaza del Ayuntamiento, con un pequeño montón de corredores. Esta circunstancia se repitió en la curva de la Estafeta, esta vez en el lado corto de la curva, el que deben tomar los corredores. La manada saltó por encima de ellos y prosiguió la carrera sin consecuencias.

En la larga recta de Estafeta hubo una lucha impresionante entre los corredores para 'coger toro'. Dos ejemplares de Fuente Ymbro, negros ambos, abrían la carrera. Tras ellos, un pequeño espacio de apenas cinco metros, que aprovechaban los mejores corredores para colarse entre la manada y protagonizar algunas de las mejores carreras de lo que va de San Fermín.

Los morlacos no hicieron ni un solo extraño ni para apartarse de la vista a los corredores que, literalmente, se echaban sobre las astas. Así llegaron al último tramo del recorrido, donde hubo más caídas. Aquí la manada se dividía en dos toros negros por delante, dos más y uno jabonero a continuación y uno último cerrando el grupo.

La rapidez de la carrera se tradujo en el cronómetro: pasaban pocos segundos de los dos minutos cuando los primeros animales ya entraban en los toriles. El último lo hizo dos minutos y cuarenta y cinco segundos después de sonar el chupinazo.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

A terra de Miguel de Cervantes

As viagens internacionais chegaram ao fim, eu acho... Paris, Veneza, Roma, Istambul, Berlim, Amsterdam e alguma mais que eu nao lembre. Juro que ALGUM DIA blogo sobre todas.
Vou despedindo-me da Espanha, fazendo uns passeios regionais. Vou ao San Fermines, quando se corre dos touros. Deseje-me sorte.
Nesse fim de semana fui a Alcalá de Henares. O que é interessante? É a terra do Miguel de Cervantes, com sua casa restaurada e edicoes antiquíssima do Don Quijote. A cidade é linda, apesar de industrial, mas com um centro precioso. A noite contou com um festival de teatro, e vi um "Stomp" espanhol, muito bom. Vou sentir falta desses eventos que os españoles adoram agitar, ainda mais com luz às 10 da noite.
Quem leu o Dom Quixote? Estou tentando, UM DIA termino!

Abs

terça-feira, 19 de junho de 2007

Convenio entre RTVE y Agencia Efe para crear servicio de noticias de TV para la América Latina



Hola, señores!

é o que estou fazendo agora. Produzindo pra América Latina através da EFE. Locucoes, edicoes de texto e de imagens em português! Tao longe para falar a mesma língua...
Abracos!

Convenio entre RTVE y Agencia Efe para crear servicio de noticias de TV para la América Latina
La corporación RTVE y la agencia de noticias Efe, ambas entidades públicas de comunicación de España, anunciaron un acuerdo para crear un servicio de noticias de TV para las estaciones de TV y los portales de Internet de América Latina. El anuncio fue hecho en Oviedo, España, dentro del marco de la asamblea general de la OTI, (Organización de Telecomunicaciones de Iberoamérica) realizada en Oviedo, España. Álex Grijelmo, presidente de Efe y Luis Fernández, presidente de RTVE, hicieron el anuncio.

http://www.produ.com/produtv/categoria.html?PortalCate=Eventos&categoria=Eventos&Noti=2301

terça-feira, 5 de junho de 2007

ETA declara fim de trégua

As coisas andaram agitadas, nao nervosas, hoje.
O ETA declarou fim do cessar fogo depois de quase um ano, pese que matou duas pessoas no atentado do aeroporto de Barajas no comeco deste ano.
Todos os jornais deram a noticia na capa, logico. mas nao e reflexo da populacao. Tem mais a ver com eles mesmos, que apoiam ou ao governo ou a oposicao, sem isencao nenhuma. O ETA vira moeda de valor entre uma disputa politica, além de logicamente ser um risco à paz na Espanha.
Mas as pessoas, apesar de amarguradas, estao firmes. Já viram essa história antes e sabem que o ETA é muito menos mortal que o câncer, o trânsito, a violência urbana em países pobres. O país está em alerta, mas segue sua vida. E que um dia esse mesmo país se dê conta de que anda tudo muito bem por aqui.
Abaixo, a carta que o ETA enviou a um jornal vasco. Um abraco e torcam por mim.

ELPAIS.COMVersión para imprimir

Comunicado de ETA

10/01/2007

"ETA, organización vasca socialista revolucionaria para la liberación nacional quiere comunicar a los ciudadanos vascos la lectura que realiza sobre la situación política, cuando han pasado nueve largos meses desde que dimos a conocer el alto el fuego de acciones amadas.

¿Es que acaso tienen intención de que se pudra el proceso? En la reflexión que comunicamos a la sociedad en agosto, nos hacíamos esta misma pregunta. Por desgracia, el proceso que tiene que traer la superación del conflicto de largos años está en situación de bloqueo, en una situación grave que no avanza ni para adelante, ni para atrás.

Esa situación de bloqueo tiene responsables directos. El Gobierno de España y el PSOE son quienes han generado la actual grave situación poniendo obstáculos al proceso democrático de forma permanente. En lugar de acordar las bases de un nuevo marco político que traiga la superación del conflicto y que reconozca los derechos de Euskal Herria, han establecido como tope del proceso los límites de la Constitución española y de la legalidad.

Los dirigentes del Gobierno español deberían saber que no podrán construir un proceso de paz manteniendo los límites políticos que han generado el conflicto. Por el contrario, la reivindicación de esos límites políticos que garantizan la opresión política, militar y económica de Euskal Herria, no servirá sino para alimentar el conflicto y extender tiempos nuevos de enfrentamiento. Hasta ahora el Gobierno de España y los responsables del PSOE se han empeñado en esa postura.

Junto con esas prácticas políticas que justifican la opresión de Euskal Herria, el Gobierno de España no ha dado pasos todavía para anular sus mecanismos de guerra y de represión. El Gobierno de España continúa sin cumplir sus compromisos de alto el fuego.

ETA durante este último año, ha dado pasos firmes para que el proceso avance. A comienzos de 2006 vimos morir a los militantes Roberto e Igor en las cárceles de exterminio de España; ETA, sin embargo, en la consideración de que se daban condiciones políticas suficientes en Euskal Herria, generó un terremoto político al poner en marcha el alto el fuego de sus acciones. A cambio, sin embargo, el Gobierno de España se puso a la verificación del cese de las acciones. Se limita a publicar filtraciones sobre el proceso y las conversaciones. La presencia y la presión policial se extienden. Sigue vigente la Ley de Partidos, en contra de los principios jurídicos. Continúan siendo permanentes los ataques contra la actividad de la izquierda abertzale. La actividad política, la actividad de los agentes populares es imposible en Euskal herria. Han sido prohibidas más de cien actos, acompañados de multas, detenciones y palizas. La tortura, más de cien detenciones de manos de distintas fuerzas policiales, desde que ETA comunicó la detención de sus acciones. El mantenimiento de las medidas de excepción contra el Colectivo de Presos Políticos Vascos, la creación de la doctrina Parot, el secuestro de 185 presos políticos vascos y los que son recondenados para toda la vida. O la crueldad sin límites mostrada por el fiscal en el juicio contra Iñaki de Juana, al que han condenado a morir con la intención de utilizarlo como moneda de cambio. Esta es la crónica cruel de una estrategia de represión que no ha parado en ningún momento a lo largo de estos nueve meses. Por si fuera poco, el Gobierno español, encabezado por el ministro del Interior y el Fiscal Jefe, se muestra arrogante al contar estos sucesos.

Al mismo tiempo, también queremos denunciar la postura mostrada por el PNV de Imaz en los últimos meses, pues se ha dedicado a alimentar la línea del Gobierno de España contra la izquierda abertzale. PSOE y PNV han actuado con la misma perspectiva sobre el proceso y en la misma estrategia, siendo los presupuestos que han firmado y los proyectos económicos gigantescos el hilo fundamental que los une en tal camino.

Asimismo, a los agentes o líderes que se dedican a repetir críticas en torno al "tutelaje" de ETA o realizando denuncias oportunistas ante las expresiones populares mejor tendrían si se revolvieran ante el sistema de represión no democrático contra Euskal Herria y los movimientos populares. Los invitamos a dejar de lado el flujo de palabras que no nos llevan a ninguna parte y a trabajar en el amino que nos llevará con determinación a la verdadera democracia.

Realizamos un llamamiento a los agentes políticos que pueden tener la tentación de recuperar las fórmulas policiales y políticas sin salida y que han fracasado. Las fuerzas democráticas deberían dejar a un lado al PP-UPN y a la derecha fascista del Estado español y atreverse a realizar la segunda reforma del Estado Español. Han pasado muchos años desde que se dedicaron a utilizar la vía represiva contra Euskal Herria y no ha traído más que sufrimiento para Euskal Herria y para el Estado Español.

Ante esta situación, la solución al conflicto está en la propuesta política que ha repetido sin cesar la izquierda abertzale y que se ha hecho mayoritaria en la sociedad vasca: el reconocimiento de los derechos nacionales de Euskal Herria, respetar lo que decidan los ciudadanos vascos y superar la división territorial que se impone actualmente. Para ello, es preciso acordar y construir para Euskal Herria un nuevo marco jurídico-político fundamentado en el derecho de autodeterminación y en la territorialidad.

Euskadi Ta Askatasuna ve por ese lado la posibilidad de desarrollar el proceso democrático, mediante un acuerdo político que reúna los derechos y los mínimos democráticos que se le deben a Euskal Herria. Esto es lo que los partidos políticos y los agentes sociales deberían conformar y trabajar. Eso podría cambiar la situación actual abriendo paso a paso la oportunidad de abrir un nuevo camino hacia la solución del conflicto.

Estos son hoy en día las oportunidades que están abiertas en Euskal Herria. Hasta ahora el PSOE ha intentado cerrar en falso estas opciones, dejando que el proceso se vaya pudriendo y llevándolo a un camino sin salida. Está en la mano de los vascos y de los agentes hacer presión popular para no permitir que la oportunidad abierta por los responsables políticos se pierdan según sus cálculos e intereses, peleando por las oportunidades por encima de los peligros. El PSOE para ello tiene que atender el fundamento político en el que está arraigado el conflicto antes de que se haga tarde.

Las decisiones y las respuestas de ETA dependerán del comportamiento del Gobierno de España. Queremos mostrar claramente nuestra voluntad a favor del proceso, de fortalecerlo e impulsarlo; pero mientras se mantenga la situación actual de ataque contra Euskal Herria, tal y como dimos a conocer en el comunicado de agosto, ETA tiendrá toda la determinación para responder.

ETA reivindica la acción con una bomba que produjo grandes daños ocurrida el 30 de diciembre de 2006 en el aeropuerto de Barajas de Madrid. Aparte de querer expresar firmemente que el objetivo de la acción armada no era causar víctima alguna, queremos denunciar que no se desalojase o vaciase el parking en el largo plazo de una hora, tras tres llamadas explicando el lugar exacto de la colocación del explosivo. Así pues, queremos hacer llegar nuestro más sincero pésame a las dos personas, Carlos Alonso Palate y Diego Armado Estacio, que perdieron la vida en esta acción, así como a sus familias, amigos y al pueblo de Ecuador.

Por otro lado, nos reafirmamos ante los vascos en los objetivos que presentamos en el comunicado del día 22 de marzo. Por ese camino y mediante pasos firmes se le abrirán nuevas puertas al futuro de Euskal Herria.

Finalmente, ETA quiere decir que todavía sigue en pie el alto el fuego permanente que comenzó el 24 de marzo a las cero horas.

Gora Euskal Herria Askatasuna! Gora Euskal Herria Socialista! Jotake (sin descanso) hasta conseguir la independencia y el socialismo!

Euskal Herria, enero de 2007

Euskadi Ta Askatasuna

E.T.A"

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Fotografo Sebastiao Salgado diz que "Temos que devolver um pouco do muito que tiramos de Africa"



Texto da EFE:

Madrid, 28 may (EFE).- El fotógrafo brasileño Sebastiao Salgado cree que "ha llegado el momento de devolverle a África una parte de lo mucho que ha dado" a los países del primer mundo, y con la gratitud que siente hacia un continente que le apasiona muestra ahora una selección de sus trabajos sobre la realidad africana.

Desde hoy y hasta el 22 de julio, la sala del BBVA en el complejo AZCA expone 56 fotografías de gran formato, fruto de los numerosos viajes que Salgado ha hecho a diferentes zonas del continente africano desde hace más de treinta años, para reflejar la guerra, el hambre, la sequía y los movimientos de millones de refugiados, pero también la naturaleza exultante de lugares que figuran entre los más hermosos del mundo.

La exposición forma parte de la décima edición de PhotoEspaña y fue presentada hoy en un acto en el que intervinieron el artista brasileño, cuya trayectoria ha sido premiada con numerosos premios, entre ellos el Príncipe de Asturias de las Artes; la comisaria de la muestra, Lélia Wanick; el presidente del citado festival de fotografía, Alberto Anaut, y el director de comunicación del BBVA, Javier Ayuso.

Este fotógrafo de 63 años lleva décadas mostrando con su cámara las realidades más duras del planeta, no tanto para conmover o producir "espasmos pasajeros de conciencia" como para facilitar el conocimiento de las "zonas en sombra" del mundo, como las denominaba Rosa Montero en su prólogo al libro "Sahel-El fin del camino", de Salgado.

Muchas de esas "zonas en sombra" están en África, y aunque, como decía hoy Salgado, la fotografía "poco puede hacer para cambiar la realidad del continente", sí puede contribuir a ayudar a comprenderlo. Para eso es "uno de los lenguajes más poderosos que existe; no necesita traducción y cualquiera puede entender" lo que se intenta transmitir con cada imagen.

El África Austral, los Grandes Lagos y el Norte de África son los tres apartados en los que se divide la exposición de la sala BBVA, en la que el espectador se enfrenta a cuestiones tan diversas como la recolección del té en Ruanda, los nómadas del desierto del Sahara, las consecuencias de las guerras sobre la población o las migraciones hacia Europa.

La relación de Salgado con África arranca desde el inicio mismo de su carrera. Su primer reportaje, en los años setenta, fue sobre Nigeria, y, desde entonces, ha cubierto las guerras de independencia de Angola, Mozambique y el Sahara español. Ha fotografiado también la sequía en Etiopía, Sudán y Chad; la guerrilla en Ruanda y los campos de refugiados, entre otros muchos temas.

Como es habitual en el artista brasileño, las fotografías son en blanco y negro, porque en la ausencia de color "hay una gran verdad" y se puede captar mejor "el fondo de las cosas" y "la rica realidad" que hay delante de la cámara. "No sé hacerlo de otra manera", decía hoy para justificar el que en África, el continente de los colores por excelencia, él siga trabajando en blanco y negro.

Y así, en blanco y negro, es como Salgado va mostrando la realidad de un continente lleno "de contradicciones, de naturaleza exuberante y de grandes carencias", y un continente que sufre "una degradación cada vez mayor", como él ha podido comprobar en sus numerosos viajes.

"África es un continente donador, y hay que devolverle algo de lo mucho que los países del primer mundo han sacado de él", dijo el fotógrafo brasileño, que en algunas de las imágenes que se exponen ha captado ese instante en que las aves de rapiña planean sobre los campos de refugiados o el sufrimiento de las víctimas de minas terrestres, y en otras, la belleza del mar de arena del desierto de Namibia o la de un volcán en erupción en la República Democrática del Congo.

La exposición que esta tarde inaugura el presidente del BBVA, Francisco González, muestra en realidad una selección de las más de 200 imágenes que contendrá el libro "África", que publicará el artista en septiembre y que, por primera vez, reunirá todos sus trabajos relacionados con este continente.

Al igual que en la exposición, en el libro quedará patente "la magia de África, ese continente que Europa "ha dividido y saqueado y, al marcharse, ha dejado tras de sí a una población sin medios instruida para seguir su ejemplo. Las guerras se suceden y las personas y el entorno natural se resienten", afirma Lélia Wanick.

Algunas de las imágenes que se pueden contemplar en la sala BBVA corresponden al proyecto en el que trabaja últimamente el artista brasileño. Se llama "Génesis" y, como dice Salgado, "busca mostrar la naturaleza en su estado primigenio". EFE Ana Mendoza

sábado, 26 de maio de 2007

Pra dizer que nao tenho trabalhado nem atualizado nada...

Madrid, 23 may (EFE TV).-

La gaitera, cantante y pianista Cristina Pato confesa que lo que le fascina de la gaita es sacar de ella lo que la gente no está acostumbrada. Así se puede comprender un poco la carrera de diez años de esta gallega que representa y mezcla la cultura celta a los ritmos pop, folk, clásica y rock.

"Es necesario no tener complejos para el sonido de la gaita", dice Cristina, una orense 26 años, que está en una gira con los compañeros del grupo Mutenrohi, con los cuales empezó su carrera, promocionando el álbum y DVD "Misturados".

Cristina contó a EFE como "nunca imaginó" que con la gaita gallega hubiese conseguido cosas, como colaboraciones con la Chicago Simphony Orchesta, en su última gira por los EEUU. ""Misturados" es "mezclados" en gallego. Mi carrera trae la música clásica y la música de raíz. Tomamos caminos que no pensamos tomar, diferentes, como por ejemplo hacer colaboraciones con una orquesta sinfónica."

La gaitera y sus compañeros del Mutenrohi se presentaron en Madrid día 15 de mayo en la Universidad Complutense de Madrid. Ahora siguen con la gira por otras ciudades de España, Francia y EEUU, donde Cristina vive y estudia música clásica.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

As ruazinhas



No entanto, o melhor das grandes viagens e encontrar os detalhes. Como as ruazinhas de Montmatre (?), onde viveram Monet, Picasso, que retomou Paris de los prussianos e como premio foi assimilada pela capital e ganhou a Basilica Sacre Coeur.

Eleicoes na Franca e o jornalista premonitorio



na foto, um boneco com Sarkozy e Segolène em corpo de animal.

Cheguei a Paris na epoca das eleicoes. O bicho estava pegando, mas infelizmente ganhou o preconceituoso, que quer criar o ministerio de identidade francesa. O fascismo engatinha. Como jornalista, foi bom, porque posso dizer que entrevistei o presidente da Franca.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Agenda de viagem 1



Hola!
MUITO tempo depois do ultimo post - a pesar que Botero merece ficar como capa para sempre - volto a blogar.
Sai a viajar uns dias e aqui e no fotoblog vou contar e mostrar algumas coisas. Paris, Veneza e Roma. Ta bom pra voces?
Um abraco!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Entrevista con Fernando Botero


Foto com Fernando Botero, que completou 75 anos, no jardim do Hotel Ritz, em Madri


Madrid, 17 abr (EFE).- El pintor y escultor colombiano Fernando Botero anunció hoy, en una entrevista con Efe en Madrid, que en 2008 y 2009 regresará a España con sendas exposiciones retrospectivas de su obra en las ciudades de Valencia (este) y Barcelona (noreste).
Botero, que llegó hoy a la capital española para celebrar en privado los 75 años que cumplirá el próximo jueves, dijo que ha aceptado estas invitaciones para exponer porque desea "reactivar" su actividad en España, "un país que significa mucho para mí".
Aunque no precisó las fechas, el artista explicó que también habrá exposiciones de sus esculturas monumentales en las ciudades españolas de Bilbao (norte), Sevilla (sur), Palma de Mallorca (este) y Barcelona.
Acerca de la primera retrospectiva, que acogerá el Instituto Valenciano de Arte Moderno (IVAM), Botero dijo que tendrá probablemente "más de cien obras", y de la barcelonesa, en La Fundación La Caixa, afirmó que aún no conoce "el tamaño".
El artista, cuyas figuras humanas son conocidas por su 'gordura', expresó su deseo de que su "encuentro" con España sea en adelante "más frecuente" y que "ojalá haya más proyectos en los que pueda verme envuelto con el público y con el arte español".
Al llegar a sus 75 años, el pintor colombiano considera que tiene "una vida bien vivida y trabajada", de la que está "muy satisfecho".
A una pregunta acerca del trabajo de denuncia social realizado con su pintura en los últimos años, Botero contestó que "el artista tiene un estilo que sirve para decir cosas alegres o tristes, positivas o negativas".
El pintor explica cómo, en su caso, pintó "una América Latina desde un punto de vista más o menos amable. Después vino la violencia de Colombia y, sin abandonar mi estilo, hice una serie de obras que muestran el drama de mi país".
"Y luego llegó lo de (la cárcel iraquí) Abu Ghraib, "una revelación que golpeó al mundo entero", recuerda Botero.
El artista explica que el hecho de "descubrir que ese país (Estados Unidos), modelo de compasión y defensor de los derechos humanos, estaba torturando a los iraquíes, como lo había hecho (el que fuera su gobernante) Sadam Husein, "me produjo ira".
En abril de 2004 dieron la vuelta al mundo unas imágenes captadas en la cárcel de Abu Ghraib, en Irak, en las que militares de Estados Unidos torturaban a detenidos iraquíes.
Ese sentimiento, explica Botero, por lo que consideró una "falta de moral e hipocresía", le motivó para pintar una serie de ochenta obras que han sido expuestas en varios lugares y que próximamente serán exhibidas en Milán (Italia) y en noviembre próximo en la capital estadounidense.
El artista colombiano imagina la próxima década de su vida como un periodo de trabajo intenso. "Cuando uno siente que se acorta la vida tiene como una necesidad de trabajar más y más", dice.
Tal vez por este motivo, Fernando Botero explica que nunca ha trabajado tanto como en los últimos tiempos. "Tengo la esperanza de progresar, de ser imaginativo y de hacer cosas inesperadas en el arte; mi única aspiración es la buena calidad de mi trabajo".
Y añade: "lo más probable es que muera en París. Vivo ahí la mayor parte del tiempo, es una ciudad que amo después de vivir en ella más de 40 años; allí tengo mi estudio, es el centro de mis actividades. Pero no quiero hablar de la muerte todavía".
Sobre Colombia, su país, en el que decidió no volver a vivir porque la situación se tornó "inquietante", Botero asegura que "si recuperara la paz, viviría una progreso extraordinario".
En marzo de 2001, España anunció la petición de visado de entrada a los colombianos y unos días después, en señal de protesta, los escritores Gabriel García-Márquez, Álvaro Mutis y Fernando Vallejo, y Botero, entre otros, enviaron una carta en la que anunciaban que, por tal motivo, no volverían a España.
"Fue una estupidez monumental por mi parte firmar esa carta", dijo hoy Botero. Cuando han pasado seis años, reconoce que el visado respondía a que lo exigía la Unión Europea y a que estaban entrando en España algunos "elementos indeseables".
"Un artista como yo -dijo- no puede vivir sin ver 'Las Meninas' de Velázquez en el Museo del Prado". Javier Nieto-Remolina EFE

domingo, 8 de abril de 2007

Istambul, a porta de entrada do mundo arabe



Europeia e asiatica, catolica e islamica, milenar e moderna, Istambul e a porta de entrada - ou saida - do mundo ocidental em outro completamente diferente. Os canticos do Corao durante o dia, as mesquitas enormes, o comercio pulsante das ruas e mercados e os milhares de anos que compoem esta cidade que ja foi Constantinopla e Nova Alexandria viraram de cabeca pra baixo alguns conceitos que tinha sobre mundo arabe. Ja coloquei as fotos no fotoblog com link do lado esquerdo dessa pagina. Abraco!

domingo, 1 de abril de 2007

Somos todos Balboa


Sala de aula onde nos encontramos para estudar, conversar e dormir.

Ola, senhores.
Disse que ia escrever sobre meus colegas. Foram mais rapidos os organizadores do Programa Balboa e publicaram nossos perfis. Deem uma olhada para ver as grandes figuras com quem divido aventuras, casa e jornalismo. O link esta a esquerda, chamado Programa Balboa. Dentro do site www.programabalboa.com , procurem o link programa 2007.
Um abraco.
PS: Balboa vem de Nunez de Balboa, nao Rocky, certo?

domingo, 25 de março de 2007

terça-feira, 20 de março de 2007

Carrasco y yo na Casa America, na leitura -toda- de Cem anos de solidao



A Casa de America promoveu a leitura de todo livro de Gabriel Garcia Marquez, no seu aniversario de 80 anos. Varias personalidades o leram durante 24 horas. Na foto, meu colega Martin Carrasco, o camera mais cabreado da Agencia EFE.

segunda-feira, 19 de março de 2007

As incriveis Fallas de Valencia




Estou meio defasado de historias sobre turismo. E porque nao tinha internet em casa ate entao, e sem fotos nao vale publicar nenhuma historia de viagens em blog.
Mas agora vai. Fomos a Valencia acompanhar as Fallas, uma incrivel festa de rua onde sao feitos grandes carros alegoricos para serem queimados ao final.
Comunidades se vestem com roupas tradicionais e desfilam pela cidade, ate onde esta a Virgem de Valencia, onde depositam milhares de flores. A santa e desenhada com essas flores, e no final da festa e tudo queimado.
A tarde e a noite, a cidade parece mais Kabul. tamanha e a quantidade de bombas estouradas por todos. A cidade ainda tem disputa de bandas que acompanham os desfiles.