segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Un río divide al ‘maior do mundo’

FELIZ NATAL!!!!

é...
não é fácil explicar o que é o São Francisco e sua transposição para o exterior. Imprescindível ou impossível, vale termos os olhos nela. O que não fazemos para nada que o governo decida sobre o nosso país.

Mais deixa pra lá! BOAS FESTAS!!!

Edson

Hola!
Termino mis contribucciones de 2007 con la última nota que hice desde Brasil a Colombia, para el diario EL PAÍS. El tema es el transvase de unos de los principales ríos de Brasil, el San Francisco. Demanda histórica, la obra liderada hoy por Lula está llena de polémica y contradiciones, lo que hace el Gobierno confrontar la sociedad brasileña.

http://www.elpais.com.co/HOY/INT/rio.html

Un río divide al ‘Mais grande do mundo’
Diciembre 24 de 2007


Protestas. Movimientos sociales del Brasil han realizado manifestaciones en Brasilia para protestar por el proyecto que tiene el Gobierno de Lula. Los manifestantes han respaldado, también, al obispo Luiz Flavio Cappio. AP / El País

Trasvase del río San Francisco para enfrentar sequía confronta al Gobierno de Lula con la comunidad.

Por Edson Capoano, corresponsal de El País

Una de las obras prioritarias del Gobierno de Lula Da Silva busca acabar con uno de los problemas crónicos del país: la sequía de la región Nordeste, a través del trasvase de las aguas del río San Francisco.

Por eso, Lula se apura por inaugurar 220 kilómetros de canales antes del final de su mandato, en el 2010, ya que el proyecto de US$2.500 millones no es aceptado por todos. La semana pasada, una decisión judicial y una huelga de hambre remarcaron la polémica de esta megaobra: una disputa entre antiguos terratenientes y ambientalistas y organizaciones sociales de la región.

El Velho Chico, (algo como Viejo Paco, en español), como es conocido el río San Francisco, tiene 2.700 kilómetros de extensión y atraviesa cinco estados brasileños de la región Nordeste (Minas Gerais, Bahía, Pernambuco Alagoas y Sergipe), zona del país que es la más castigada por la sequía. A su paso baña 500 ciudades en las cuáles viven cerca de catorce millones de personas.

Hoy, el principal proyecto del Ministerio de Integración Nacional es unir el río San Francisco con otras cuencas hidrográficas del Noreste, para ofrecer agua a otros doce millones de brasileños, que viven en 390 municipios vulnerables a la sequía. Hoy, esta población dispone de 550 metros cúbicos de agua al año, un tercio de lo que recomienda la ONU.

Pero la sequía en Nordeste no es solamente un problema climático, sino también sociopolítico. Las inversiones del Estado en la región generalmente se quedan en manos de políticos dueños de grandes haciendas, que se benefician con obras dentro de sus tierras y con el desespero de la población local, que trabaja a bajos sueldos en tierras con oferta de agua o se va a las capitales.

A eso se llama Industria de la Sequía, lo que organizaciones sociales creen que se mantendrá con el trasvase del Velho Chico.

Protestas

La semana pasada, el Supremo Tribunal Federal brasileño negó la demanda instaurada el 10 de diciembre por el Ministerio Público, la Orden de los Abogados de Brasil y organizaciones ambientalistas, quienes pedían la interrupción de las obras de trasvase.

En doce estados brasileños hubo manifestaciones contra la decisión judicial.

El obispo de la región, Don Luiz Cappio, que cumplía 24 días de huelga de hambre en protesta, se desmayó cuando respondía al juicio: “Es triste saber que la justicia, refugio de la ciudadanía, se dobla a los poderosos”. El presidente Lula contestó la huelga de hambre del religioso, afirmando la continuidad de las obras: “Si el Estado cede, se acaba”.

Los argumentos contrarios al trasvase no son pocos. Se acusa la insuficiencia de debates públicos con las comunidades. El Comité de la Cuenca del San Francisco insistió que sólo se permitiera el trasvase del agua para consumo humano y animal. Sin embargo, un informe de impacto ambiental del propio Gobierno, advierte que solamente un 4% del agua está prevista para esto, destinando el otro 96% para actividades agroindustriales.

La vida del Velho Chico también está en discusión. La presión ambiental hecha por el uso abusivo y contaminante de sus aguas sería agravada por el retiro de hasta un 47% de sus aguas para trasvase.

“Si el río está enfermo, deberíamos revitalizarlo antes. No se puede exigir que un enfermo done sangre”, afirmó el juez Carlos Ayres Britto. El Gobierno, sin embargo, afirma que solamente 1,4% del despeje del río será trasvasado, y que las obras para su revitalización están en curso.

Problema del agua

El Gobierno asegura que la alteración parcial del cauce del Río San Francisco es la única forma de garantizar agua para la población del semi-desierto del nordeste.

El trasvase es criticado porque puede servir mucho más a intereses empresariales que al pueblo que vive en condiciones difíciles.

El obispo brasileño, Luiz Flavio Cappio, ya había protagonizado en el 2005, una huelga de hambre sobre el mismo tema del trasvase del río San Francisco.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Poluiçao e desinformaçao

Olá,

a discussao em Bali* pega fogo - e desculpem pelo trocadilho - e parece que os EUA vao tentar algum truque para nao mudar seu padrao de produçao e consumo em outro momento. Acho que as normas para reduçao de emissoes já realizadas proposta pela UE serao aceitas, mas com MUITAS ressalvas. Até a gente fritar ou ter de nadar pra chegar em casas. Leiam em http://bali40graus.folha.blog.uol.com.br/

Parece algo metafísico mas nao é. Inundaçoes, seca, furacoes e cidades-fornos só vao piorar se seguirmos consumindo petróleo, energia e plástico, poluindo com nossos carros cheios de uma só pessoa e com ar condicionado no lugar da janela aberta. Faça sua parte, economize o planeta e o dinheiro do bolso, consuma o necessário e aproveite o que puder. E informe-se, o poluidor muitas vezes é o desinformado.
Abaixo, vai o começo dessa discussao no blog, a posiçao da Baleia Rússia sobre o tema. Nem tao incrível em épocas de mao de ferro cala a boca do Putin. Abraço!


*O que é a reunião de Bali?

O encontro em Bali é a 13º reunião anual do grupo da ONU chamado de Convenção das Partes (COP, na sigla em inglês).

Representantes de mais de 190 países se reúnem na ilha indonésia de Bali até 14 de dezembro para planejar o roteiro das negociações destinadas a prolongar para além de 2012 a aplicação do Protocolo de Kyoto sobre a redução das emissões de gases poluidores.

15/12/2007
Rússia permanece alheia ao aquecimento global

Gonzalo Aragonés
Em Moscou

Lâmpadas de baixo consumo, separação do lixo doméstico, reciclagem, mudança climática. Todos esses termos soam a ficção científica na Rússia. A maioria dos cidadãos não tem uma idéia clara de seu significado e suas conseqüências, e as autoridades acreditam que esse é um tema para se tratar no futuro e que por enquanto não afeta a Rússia.

"Aqui o principal problema é de informação", afirma Igor Podgorny, diretor do projeto sobre eficiência energética do Greenpeace Rússia. Uma pesquisa da rede britânica BBC, realizada este ano, mostra que só em quatro países do mundo uma grande parte da população ouviu falar pouco ou nada sobre a mudança climática. São Indonésia, Quênia, Nigéria e Rússia, com 64% de seus cidadãos nessa situação.

Há um ano a prefeitura de Moscou encheu a capital de lixeiras com três recipientes, para separar plástico, papel e pilhas. Com o tempo a maioria se estragou porque ninguém recolhia o material.
A Rússia deverá aumentar o uso do carvão como fonte de energia no futuro. "O motivo é que o preço do gás natural vai superar o do carvão em dois ou três anos e muitos mudarão para o carvão para alimentar caldeiras pequenas e médias", explica Alexei Kokorin, da WWF Rússia. Segundo sua previsão, isso poderá aumentar as emissões de CO2 em 7%. Para os ecologistas seria um absurdo isso acontecer, pois a Rússia tem possibilidades de utilizar a produção de energia de forma mais eficaz, de maneira que haja gás natural tanto para consumo interno quanto para exportar à Europa e China, seus principais clientes. Os especialistas também advertem que o aquecimento global levará a Rússia a sofrer mais catástrofes naturais: além das secas haverá inundações e pragas.
USO DO CARVÃO CONTINUA


"O governo russo compreendeu que a mudança climática está efetivamente ligada ao homem e é completamente negativa para a Rússia, mas ainda não compreende que é preciso tomar medidas urgentes", explica Alexei Kokorin, diretor do programa Clima e Energia da World Wild Fund for Nature na Rússia.

A Rússia é o terceiro país do mundo em emissões de gases do efeito estufa para a atmosfera. Com 1,5 bilhão de toneladas de CO2, fica atrás dos EUA (5 bilhões) e China (4,5 bilhões). Mesmo assim, as emissões da Rússia estão abaixo das emissões de 1990. E o motivo é que a indústria russa não experimentou na última década o crescimento da China e da Índia, por exemplo. De fato, calcula-se que o desenvolvimento industrial não vá superar os níveis de emissões permitidos pelo Protocolo de Kyoto em pelo menos 20 a 30 anos. No entanto, os ecologistas advertem que a explosão econômica dos últimos anos aumenta de forma preocupante a emissão de gases.

As organizações ecológicas acreditam que se não fosse esbanjador o país poderia poupar 25%. Não é estranho, por exemplo, que o cidadão russo médio passe o dia inteiro com todas as luzes da casa acesas, que não se preocupe com quanto gás gasta ou que não vigie a torneira quando realiza uma atividade tão cotidiana como escovar os dentes. À desinformação da população une-se a despreocupação das autoridades, denunciam os grupos verdes. "Graças ao aquecimento, gastaremos menos em casacos de pele e outros instrumentos para nos aquecer", disse o presidente russo, Vladimir Putin. "As autoridades acreditam que isso é coisa do futuro, que a ameaça é algo abstrato e que só afetará outros países", indica Kokorin, em Bali.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do La Vanguardia

sábado, 8 de dezembro de 2007

Drama futebolístico, drama jornalístico

Hola!
Esta semana não ouve outro assunto no esporte: a queda do Todo Poderoso Timão, o Corinthians Paulista. Risos e gozação, choro e inconformismo, isso é tema que move o jornalismo, o drama. Propus o tema ao jornal que colaboro na Colômbia e então fiz a crônica postada abaixo, que está aí completa, mais dados de pesquisa. Mas na confusão do colega editor da minha matéria (e porque não, preguiça), a versão publicada saiu com um erro horrível, além de matar o respeito e a beleza que é o time. Entrem no link http://www.elpais.com.co/paisonline/deportes2003/notas/Diciembre042007/depor06.html e vejam qual é, a versão on-line está pequena e mais sem graça, mas vale para aprender como não se pode confiar em dados na internet, onde provavelmente o colega foi se (des)informar, e que uma matéria bem editada é tudo. Mais: disponibilizo o vídeo da Fiel no momento do Drama Corinthiano, ou para solidariedade ou para curtição. http://www.youtube.com/watch?v=xndyP00MV2I
Abraço!

Cae el campeón de los campeones

Corinthians Paulista lleva 20 millones de hinchas a la segunda división
del fútbol brasileño tras mala gestión y corrupción


El último domingo cerca de 20 millones de brasileños mezclaron dolor, llanto y inconformismo. Han visto a su equipo, el mítico Corinthians Paulista, dejar escapar la última oportunidad de mantenerse en la élite del fútbol brasileño y sufrir una pena anunciada tras escándalos financieros y policiales durante los últimos meses.

La anunciada tragedia de domingo

Uno de los equipos más populares de Brasil, Corinthians cuenta con un título mundial, cuatro brasileños y venticuatro locales. Pero su historia no le impidió, ya había perdido su penúltimo juego del campeonato brasileño en casa, dejando atónitos sus aficionados y temerarios por el destino que vendría.

Los propios jugadores dejaban escapar su destino: “Puede ser el partido más triste de la historia moderna de Corinthians. No podemos dejar que nuestros aficionados tengan esa vergüenza. Vamos a dar la vida por el equipo. La continuidad en la serie A del brasileño vale más que un título”, prometía Vampeta, uno de los únicos veteranos del equipo, campeón mundial con Brasil en 2002.

Vampeta tenía razón, no había medio término. Era ganar o ganar el partido, en la 38 ronda del campeonato brasileño de 2007. El adversario fue el Grêmio de Porto Alegre, equipo del sur del país, éste con posibilidades de clasificación para la Libertadores de América de 2008.

Pero Corinthians ya no contaba con los maestros del fútbol que le rindieron su apodo “Timão” (gran equipo) en sus 97 años de existencia, como Roberto Rivelino, Carlos Casagrande y Sócrates, o los hábiles Carlitos Tévez, Javier Mascherano o el colombiano Fred Rincón, sino con un equipo con media de edad de 22 años.

Los jóvenes asumieron el equipo tras el desmonte del equipo del inicio del año y el pasaje de tres técnicos en este año. Ellos escaparían por sus propias piernas del descenso si ganasen el partido o por combinaciones de resultados de otros equipos. Pero los equívocos del time fuera de la cancha vaticinaron su destino.

Mafia rusa, corrupción y abuso sexual

A fines de 2004, la dirección de Corinthians firmó un contrato con un fondo de inversiones internacional, MSI, cuyos principales involucrados eran empresarios rusos, algunos acusados de pertenecer a la mafia de su país, como el mil millonario Boris Berezovsky.

El pool asumió el control del sector de fútbol corinthiano, y con US$ 32,5 millones trajo estrellas como Carlitos Tevez y Javier Mascherano a las canchas brasileñas. Y contó con la supuesta suerte de que en 2005 un escándalo con la compra de árbitros anuló los puntos de varios equipos y alzó al equipo a los primeros puestos del campeonato. Resultado final, Corinthians campeón brasileño.

Mientras la hinchada celebraba, no se daba cuenta de que había un probable esquema de lavado de dinero de MSI a través de Corinthians, ya que compraba atletas para el equipo con movimentaciones financieras fuera de Brasil o no declaradas en el territorio. Meses después, la Justicia Federal brasileña decretó la prisión de Berezovsky y del iraní Kia Joorabchian, representante de MSI en Brasil. También fue denunciado el presidente de Corinthians, Alberto Dualib, tras investigaciones por teléfono que probaron su conocimiento de los esquemas corruptos. Dualib renunció a su cargo en septiembre, tras quince años de presidencia nada democrática, y dejó al Timão en el borde del abismo, sin las estrellas, vendidas por MSI a Europa, sin técnico fijo y con pocas esperanzas.

Los increíbles tres penaltis en Goiás

Corinthians lleva una mística en su historia. “Corinthianos, sufridores, gracias a Dios!”, es uno de los refranes del equipo, famoso por ganar juegos y campeonatos en los minutos regalados de los árbitros. Llegó a estar en la fila de títulos por 22 años, cuando un gol milagrero le dio el título de campeón paulista de 1977 e hizo aficionados saltaren las gradas del estadio y caminaren en rodillas por horas, pagando promesas.

Ya la tradición sufridora parecía cumplirse nuevamente el domingo. Al un minuto de juego, Jonas recibe cruce de falta y mete el balón en las redes. Gol de Gremio. El equipo del sur llega a continuación más dos veces con peligro en el área corinthiano, acertando una vez la portería del Timão. Corinthians empata el partido, con una sobra en el área aprovechada por Clodoaldo. Fuegos de artificio alvinegros en la calle. Los sombreros ya no alcanzan tapar los ojos de los aficionados en el estadio.

Pero el “todopoderoso Timão” pierde fuerza y no avanza. Cuenta con el otro juego que tiraría otro equipo al descenso, el Goiás, que enfrentaba el Internacional de Porto Alegre, campeón mundial de 2006.

Y el inesperado pasa. Penalti para Goiás. El arquero Klémer defiende dos veces los tiros, pero el árbitro ordena que la cobranza vuelva hasta que éste no se mueva para frente de la línea. En el tercer intento, Internacional finalmente hace su gol, y mete el Timão en el fundo del pozo.

Cansado de sufrir pero siempre corinthiano

Ni San Jorge, patrono de Corinthians, pudo salvar al equipo, que se tiró al suelo, avergonzado por la peor derrota de su historia. Hinchas lloran copiosamente el las gradas. Los locutores deportivos de São Paulo piden calma y tienen sus voces trémulas.
Se oye fuegos de artificio en las calles, de los adversarios disfrutando la caída del gigante.

Pero gran parte del fútbol brasileño se pone de luto. Y como la mística corinthiana sigue incluso en la derrota, el aficionado va a cantar el tradicional samba de 1967 “Transplante Corinthiano”, hasta que su equipo vuelva a la élite del fútbol brasileño, ojalá en 2009:

Doctor, no me engaño
Mi corazón es corinthiano
No sabía más que hacer,
Cambié mi corazón, cansado de doler
Ah, doctor, no me engaño,
Me han puesto otro corazón corinthiano!

CORINTHIANS EN EL CAMPEONATO BRASILEÑO de 2007:

17 puesto
44 puntos
38 juegos
10 victorias
38.6% aprovechamiento

(Campeón brasileño: São Paulo Futebol Clube , 77 puntos, 23 victórias, 67.5% de aprovechamiento)

Total de público en 18 juegos en casa: 345.426 personas
Média de público: 19.190 personas

Fundación:
1º septiembre de 1910, fundado por cinco operários
que han visto los juegos de “Corinthians”, extinto equipo inglés.

Principales títulos
Campeonato Paulista (local) 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001 e 2003
Campeonato Brasileño 1990, 1998, 1999 e 2005
Copa de Brasil 1995 e 2002
Torneo Río-São Paulo 1950, 1953, 1954, 1966 e 2002

Títulos Internacionales
Mundial de Fifa 2000

Ídolos:
Roberto Rivelino
Carlos Casagrande
Sócrates
Marcelinho Carioca
Carlitos Tévez
Fred Rincón
Dida (arquero)

La Democracia Corinthiana - 1982

Cooperativismo entre jugadores, con responsabilidad entre todos, para poner fin al autoritarismo de los técnicos y en las concentraciones.
Liderada por Sócrates (hermano mayor de Raí, campeón mundial de 1994), Wladimir y Casagrande, las decisiones del equipo eran todas hechas por votación, con derecho de expresión de todos, como horarios de entrenamiento y contrataciones. Fue un movimiento contemporáneo al espíritu de democratización que Brasil estimulaba años antes del fin de la dictadura militar, en 1985.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Painel Venezuela 2

Olá!

Não está tão atual, afinal o plebiscito venezuelano foi domingo, mas vale pela origem do depoimento. É de um bom amigo, Pedro Pablo, jornalista de Caracas. Evidentemente, ele é contra Chávez, mas tem fundamentos para isso. E como sou da opinião de que todos têm direito de se expressar, dou espaço no meu blog para esse desabafo, já que segundo meus colegas jornalistas venezuelanos está cada vez mais difícil de ocorrer em seu país. Saludos!

Les escribo a la 1:34 de la madrugada, hora de Caracas. En la redacción de mi periódico, donde estoy desde muy temprano, escucho a un Chávez apesadumbrado por su primera derrota en nueve años. Constantemente, Chávez señala que su proceso es un ejemplo a seguir para América Latina (ya Ecuador, Bolivia y Nicaragua marchan por ese camino tortuoso); sin embargo, creo que el verdadero ejemplo lo ha dado hoy el pueblo de Venezuela al rechazar (sumen los votos por el No con la altísima abstención) un proyecto de reforma constitucional que condenaba al país a una tiranía. Se ha ganado una batalla, no la guerra; pero, sin duda, esta victoria (tomando en cuenta el ventajismo oficial) representa un paso muy importante para la recuperación de la democracia en Venezuela. La situación sigue siendo muy grave, pero el pueblo de Venezuela ha demostrado que aún pervive en él aquella fibra democrática que se construyó en los últimos 40 años.

Sólo eso quería compartir con ustedes. Feliz día...

Un abrazo a todos...

Pedro Pablo...

Painel Venezuela: prós e contras de Chávez

Hola!
Posto aqui os comentários de um grande amigo jornalista, o Igor Ojeda, que está de correspondente do jornal de esquerda Brasil de Fato em La Paz. Ele denuncia os planos para a derrubada de Chávez e demonstra os pontos positivos da Revolución. Leiam com calma e comparem com as impressões do próximo post. Abrazos!

Paranóia? Pode até ser, mas se lembrarmos o golpe de 2002... Nos meios de comunicação do Brasil é evidente a manipulação. O único ponto da reforma constitucional que a mídia destaca é a reeleição indefinida pra presidente (para dar um ar de ditadura), mas "esquecem" de mencionar que isso vai ser decidido em referendo e que lá existe a possibilidade (criada por Chávez, o ditador) da população revogar o mandato se não estiver contente. Mas, principalmente, "esquecem"
de debater os outros pontos da reforma, como o fim da autonomia do Banco Central, a proibição do latifúndio, a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias, a entrada de todos trabalhadores informais na seguridade social, o fortalecimento do poder de decisão dos Conselhos Comunais de bairros e a independência destes em relação ao Estado (quer mais democracia que isso?) etc... Em resumo, qualquer democracia que não seja a liberal (que de liberal não tem nada, já que os grandes empresários vivem pedindo socorro ao Estado quando os negócios vão mal) é considerada ditadura pela grande mídia.

Só pra deixar claro, tenho muitas críticas ao Chávez, como por exemplo seu ultra-exagerado personalismo, mas se tem uma coisa que ele tem feito com a democracia na Venezuela é tentar aprofundá-la cada vez mais. Desculpem o desabafo, hehe. Recomendo a leitura do artigo abaixo.

Beijos,
Igor

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La Operación Tenaza: Un análisis

Por: Eva Golinger
Fecha de publicación: 27/11/07

http://www.aporrea.org/tiburon/a45670.html

El documento de fecha 20 de noviembre del 2007, clasificado "Confidencial"

(www.aporrea.org/tiburon/n105390.html ), proviene del Sr. Michael Middleton Steere,
funcionario de la Oficina de Asuntos Regionales (ORA) de la Agencia Central de
Inteligencia (CIA) de Estados Unidos radicado en Venezuela dentro de la Embajada de
Estados Unidos en Caracas. El memorando confidencial esta dirigido al Director de la
CIA, el General Michael Hayden, y tiene como asunto el "avance de la fase final de
la Operación Tenaza". Esta Operación parece ser la articulación del Golpe Suave que
han venido ejecutando en contra de Venezuela y el gobierno del Comandante Presidente
Chávez desde comienzos de este año 2007.

En su primer párrafo del documento confidencial, el autor hace mención a los
"anteriores avances documentados en torno a la Operación Tenaza" y confirma que
dicha operación esta coordinado por el equipo de Inteligencia Humana (HUMINT) en
Venezuela. Hace mención a la directiva "3623-g-0217" que debería ser la comunicación
anterior sobre esta operación, y confirma que están entrando ya en la fase final del
Plan tal cual como habían estimado.

El memoranda resume los diferentes escenarios que viene trabajando este equipo de la
CIA, que anteriormente puntualizaron en otra comunicación, y que ahora, según el
autor, han adquirido nuevos desarrollos que deben destacar. El primer escenario es
el Escenario Electoral, que confirma que las tendencias de intenciones de votos se
mantienen y dan al SI una ventaja entre 10 y 13 puntos (57% SI, 44% NO) , con un
nivel de abstención acerca del 60%. La CIA determina que esta tendencia es
"irreversible" antes de las elecciones.

Sin embargo, destaca el funcionario Steere que la CIA ha venido promoviendo una
campaña publicitaria por el NO que cuenta con más de 8 millones de dólares para las
operaciones psicológicas, el pago de las encuestadores contratados por la CIA y la
colaboración de las agencias y medios internacionales, además de un equipo
financiado por la CIA y dirigido por Alberto Federico Ravell con los periodistas y
medios nacionales. Menciona como las "deserciones" del General Raúl Isaías Baduel y
el partido Podemos lograron "quitarle a Chávez 6 puntos" por el SI, sin embargo, no
han tenido más impacto desde sus declaraciones iniciales y no forman parte de dicho
Plan.

La oficina de la CIA en Venezuela recomienda a su director estos escenarios como
respuestas a la inevitable victoria del "SI" el próximo 2 de diciembre: "Impedir el
referéndum y/o desconocer sus resultados aún cuando se llame a votar por el NO." A
pesar de parecer contradictorios los dos escenarios, el funcionario Steere clarifica
que para el momento "político coyuntural es necesaria su combinación". Puntualizando
más, Steere destaca que en los pocos días que quedan antes del referéndum, deben
seguir fortaleciendo "las actividades que apuntan a impedir el referéndum y al mismo
tiempo preparar las condiciones para desconocer los resultados del mismo".




Para lograr impedir el referéndum, la CIA propone a las sigüentes acciones:
Calentar y tomar la calle con Guarimbas y "candelitas"
Generar un clima de ingobernabilidad
Provocar un levantamiento general de una parte sustancial de la población
"Vota y Quédate"", plan de implosión dentro de los centros de votación
Comenzar a dar información en las primeras horas de la tarde del domingo 2 de
diciembre, explotando los sondeos preliminares en las mesas de votación (en
violación de las normas del CNE).
Coordinar todo esto con los medios de comunicación nacionales (Ravell, Globovisión y
RCTV) e internacionales
Coordinar con Peña Esclusa y Guon Céllies, por parte del Agregado Militar de Defensa
y Ejército de la Embajada de EEUU en Caracas, Richard Nazario.
Para lograr desconocer los resultados del referéndum, la CIA propone a lo siguente:
Creación de una matriz de opinión sobre el supuesto triunfo seguro del "NO"
Usar encuestadores contratados por la CIA
Criticar y deslegitimar al CNE
Generar una sensación de fraude
Usar un equipo de expertos de las universidades que hace creíble una manipulación de
la data del CNE, el Registro Electoral Permanente (REP) y la tinta que se utiliza
durante la votación
Además, en el memoranda de la CIA, escrita por el funcionario Michael Steere,
proclama la necesidad de ejecutar estas acciones para poder lograr su objetivo:
Impedir el referéndum
Denunciar el fraude
Tomar la calle
Aislar a Chávez en el ámbito internacional
Tratar de lograr la unidad de la oposición
Buscar la alianza de los abstencionistas y los que votarán por e "NO"
Sostener con firmeza la propaganda contra Chávez
Ejecutar las acciones militares de apoyo a las movilizaciones y tomas propagandísticas
Terminar las preparaciones operativas en las bases militares de Colombia y Curazao
Controlar una franja territorial o institucional durante las próximas 72 a 120 horas
Impulsar un pronunciamiento militar posiblemente dentro de la Guardia Nacional
Los actores principales articulados en la Operación Tenaza son:
Oficina de la CIA en Venezuela (ORA) y su funcionario Michael Steere
Embajada de EEUU en Venezuela y su embajador Patrick Duddy
Oficina de Defensa, Ataque y Operaciones (DAO) de la Embajada de EEUU en Venezuela y
el oficial Richard Nazario
Comando Nacional de la Resistencia
Acción Democrática
Bandera Roja
Primero Justicia
Peña Esclusa
Guyon Céllis
Alberto Federico Ravell y Globovisión
Agencias y medios internacionales
Sociedad Interamericana de Prensa (SIP)
Rectores de la Universidad Simón Bolívar (Rudolph Benjamin Scharikker Pdolski) y de
la Universidad Católica Andrés Bello (Ugalde)
Estudiantes:
Yon Goicochea (UCAB)
Juan A Mejías (USB)
Douglas Barrios (UNIMET)
Ronel Gaglio (Monte Avila)
Gabriel Gallo (Santa Maria)
Ricardo Sánchez (UCV)
La Operación tiene como objetivo final la insurreción armada dentro de Venezuela en
contra del gobierno del Comandante Presidente Chávez, que permitiría entonces la
intervención de las fuerzas estadounidenses a territorio venezolano. Debido a la
situación actual tensa con Colombia, el gobierno de Estados Unidos junto con el
gobierno colombiano han ido reforzando sus fuerzas especiales y sus bases militares
radicadas cerca a la frontera de Venezuela. En la Operación Tenaza, mencionan a dos
países: Azul y Verde, donde tiene Estados Unidos bases y operaciones militares. El
país Azul es marítimo, lo cuál indica que debe ser Curazao, donde Estados Unidos
mantiene una base militar en el aeropuerto internacional Hato desde el año 1999, la
cual han venido reforzando con equipos, construcciones y fuerzas especiales durante
el último año y medio. El país Verde es frontera con Venezuela, que debe ser
Colombia, donde Estados Unidos mantiene tres bases militares grandes, una en la
frontera con Apure en Saravena, y más de 15 estaciones de rádares por todo el país
que cuentan con 35 soldados mínimos de Estados Unidos, más los colombianos. A través
de estas dos bases militares estadounidenses cercas a la frontera con Venezuela, la
CIA y el Pentágono pretenden equipar a sus "aliados" dentro de Venezuela (mencionan
específicamente a "sus contactos y reuniones con los oficiales de los diversos
componentes, particularmente de la Guardia Nacional") y apoyar con armamento a las
movilizaciones de calle. Incluso, en el memoranda confiesen que fue "detectado y
decomisado parte del armamento" que envió Estados Unidos, que debe ser lo que fue
capturado la semana pasada en una quinta en la Urbanización Miranda en Altamira por
parte de los cuerpos de seguridad de estado.

La CIA confirma que lo he venido alertando durante mucho tiempo: los esfuerzos del
enemigo en propaganda y las operaciones psicológicas es donde han "cosechado los
mayores éxitos" de su Plan contra Venezuela. El uso de los medios de comunicación
nacionales e internacionales, y la manipulación constante de la realidad en
Venezuela ha logrado crear un imagen negativo de Venezuela dentro del ambiente
internacional. A nivel nacional, estas operaciones psicológicas han logrado
confundir algunos sectores de la sociedad venezolana, y siempre logran culpar al
gobierno y particularmente al Presidente Chávez por todos los malos del país, a
pesar de ser causados muchos de ellos por la misma oposición (el desabastecimiento,
el caos causado por las guarimbas, etc). Tenemos el deber de diseñar una buena
estrategia comunicacional internacional para contrastar estas operaciones
psicológicas y ataques mediaticas contra Venezuela.

En fin, este documento de la CIA confirma lo que hemos venido denunciando hace años:
hay un gran plan de desestabilización en marcha contra la revolución bolivariana que
cuenta con los medios de comunicación, los partidos políticos tradicionales y nuevos
de la derecha, los grupos estudiantiles de la derecha, los rectores de las
universidades privadas, ciertos militares retirados, las ONG financiadas por el
gobierno estadounidense, entre otros actores. La embajada de Estados Unidos en
Caracas es nada más que un centro de conspiración del enemigo en contra de la
revolución bolivariana y el gobierno del Comandante Presidente Chávez. Ahora
pretenden involucrar a Colombia y aprovechar del conflicto y las tensiones entre los
dos países para lanzar una agresión militar en contra de la integridad territorial
de Venezuela. Bolivia, como país hermano revolucionario de Venezuela también esta
siendo víctima de un plan parecido y merece la solidaridad y la atención de nuestras
filas revolucionarias.

Comenzó la guerra asimétrica hace tiempo. Es hora de reforzar y consolidar la guerra
de resistencia y diseñar una estrategia contundente para defender la revolución,
asegurando entonces, el futuro de nuestra humanidad.

27 noviembre 2007