sábado, 27 de novembro de 2010

A cura pela palavra

A cura pela palavra
Edson Capoano

Freud, uma das referências mais importantes para a história do conhecimento, descobriu que os males do corpo podiam ser curados pelo ato de se comunicar. A construção livre de uma narrativa por parte do indivíduo poria ordem no caos que o levara ao tratamento terapêutico. Enquanto Anna O. dividia seus tormentos pessoais com ele e Josef Breuer, libertava-se de seus traumas e reconectou seu corpo e alma.

Outro humanista de referência, Joseph Campbell, também identificara a “cura pela palavra”, mas de maneira antropológica e mitológica. Estudando as práticas xamânicas, viu como estes indivíduos ajudavam os membros de suas comunidades a dialogar com seus anseios mais profundos, através de imagens arquetípicas e imemoriais.

Na literatura, Mario Vargas Llosa romanceou em “Hablador” a história de uma espécie de comunicador indígena, cujo papel social era manter viva uma memória social através das relatos que contava à sua comunidade machiguengua, dispersa pela amazônica peruana, dando-lhes informações de como se defender e se curar dos “demônios” trazidos pelo homem branco, no caso, as doenças as quais não tinham defesa imunológica.

Estes três casos nos servem de referência para entendermos a importância da comunicação no processo curativo humano. Em tempos de novas revoluções tecnológicas, que por vezes acentuam o mecanicismo e o positivismo das práticas sociais, nunca é demais voltarmos a atenção às potencialidades e limitações do corpo, que é uma complexa intersecção entre natureza biofísica, natureza social e cultura.

A acentuação das técnicas e tecnologias médicas não escapa deste raciocínio. Desde a simbólica invenção do estetoscópio, ícone do afastamento entre médico e paciente, cada vez mais se vêem, nos consultórios e corredores médicos, seres humanos interpretados como dados em uma prancheta e telas de ultrassom. Por outro lado e cientes desta funcionalizaçao do tratamento em saúde, especialistas buscam a humanização das relações médicas. A partir do paciente, não da doença.

De fato, é difícil delimitar onde começa o corpo físico e termina a mente, a alma e o espírito que definem um ser humano. São inúmeras as doenças decorrentes de atividades sociais e complicações mentais. O contrário também ocorre. O padecimento do corpo e a conseqüente entrega moral do homem à doença pode significar uma combinação fatal.
Mais processos semelhantes entre corpo e comunicação podem ser notados. Os radicais livres, por exemplo, são moléculas sem par que podem causar danos às nossas células. São, portanto, detritos dentro de nossos corpos. Na comunicação, ocorre fenômeno semelhante. Vilém Flusser nos alerta sobre o detrito informacional que um indivíduo contemporâneo assimila, sob forma de cacos de informação. É um tipo de corpo tóxico na relação homem-informação.

Quando os dois “detritos” se complementam, talvez percebamos a importância da relação entre saúde e informação. Cada vez mais a população tem acesso a informações técnicas e medicas pela internet. Não é raro que pacientes de classes sociais medias e altas cheguem às consultas com relatos do que tem, o que precisam e, na verdade, mais dúvidas e temores do que antes de pesquisarem suas doenças. Na outra ponta, os cidadãos mais pobres, desprovidos até mesmo do médico que os possa receber, buscam na auto-medicação ou nos conselhos de balconistas de farmácia remédios que lhes contenham os sintomas de doenças que mal conhecem.
Nesses dois exemplos, vemos o mal que pode causar a informação detrito na área medica. Pior que isso, vemos traços da substituição ou descrença do paciente perante o médico, como se destituído do posto de mediador entre o indivíduo e a cura. Seja pela avaliação estilo SUS, olhando o número da carteirinha em lugar da pessoa, seja pelos tratamentos cibernéticos, eficientes mas frios e desprovidos do acompanhamento pessoal que só um médico pode realizar.
Felizmente, tais métodos funcionalizados de tratar e se comunicar não são bem vistos por muitos médicos. Mais: eles têm consciência de que podem ser os articuladores de um processo curativo entre os pacientes, além do tradicional papel de únicos guardiões do saber médico.
Afinal, se o homem põe sentido na realidade, quem melhor que o próprio ser humano para nomear e enfrentar uma doença, algo que muitas vezes se percebe na mais profunda intimidade individual? De quantas maneiras pode se definir alguém doente e como se sente? Que processos mentais terá de desenvolver para se curar? Seguramente, não será apenas com fórmulas químicas, bases de dados e exames quantitativos. O esforço que realiza o vice-presidente José Alencar é um exemplo estimulante desse pensamento.
A percepção da doença e da cura está no indivíduo e no seu corpo. O comportamento individual é determinante, gerando aspectos sociais que facilitam ou dificultam a infecção por HIV, segundo a Dra. Sônia Geraldes, médica infectologista e membro da Secretaria de Saúde do D.F. Valores hegemônicos das comunidades, ou seja, a falta de diálogo entre setores sociais sobre novos hábitos de relacionamento e sexualidade podem agravar o risco dos indivíduos contraírem doenças.
Por isso, a comunicação que estimula a troca interessada entre emissor e receptor, a partir de necessidades biológicas ou culturais, gera inúmeras iniciativas de troca e diálogo no ramo médico, possibilitando que pacientes conheçam melhor suas necessidades entre si e os médicos, por sua vez, percebam as necessidades humanas por detrás da doença.

A eficiência do diálogo se pode notar no grande número dos grupos de pesquisa entre investigadores, médicos e voluntários sobre temas de saúde pública, como é o caso do projeto Bela Vista, que ministrou o Dr. José da Rocha Carvalheiro, médico e professor Titular da USP.
A pesquisa trabalhou com grupos de risco ao HIV que não se identificavam como tal, homens que não reconheciam, ao menos discursivamente, a identidade homossexual em suas práticas relacionais. A partir de grupos de diálogo, foram percebidas formas de narrativa mais inclusivas que as praticadas regularmente em consultórios e, como confessou o próprio Dr. Carvalheiro, promoveu-se a produção compartilhada do saber, recusando-se a imagem do especialista médico como único legitimador do processo curativo.
Desde 1951, os Alcoólicos Anônimos (AA) e Familiares Anônimos (Al-anon) também praticam reuniões de diálogo social e humanizado, permeadas de informações técnicas e médicas, mas que não excluem as experiências pessoais e a importância do indivíduo no processo de cura. A identificação do problema pessoal com os demais membros gera conhecimento coletivo e o mais importante, a esperança de poder lutar contra a doença e superá-la, assim como outros adictos o fizeram e estão lá, no grupo de voluntários, para contar sua história. O AA e Al-anon estão em mais de 100 países e, no Brasil, contam com mais de 900 grupos, todos amparados por profissionais da saúde e por uma rede de solidariedade que humaniza o drama do vício por bebida e drogas.
A valorização destes lugares sagrados, o indivíduo e o diálogo, potencializa o trabalho médico, pois transforma o paciente em sujeito e o medico em mentor, desfuncionalizando a medicina e a ciência para uma relação de respeito. Quem se lembra da fragilidade emocional quando se está doente, ou seja, todo ser humano vivo, pode entender a importância desse diálogo fraternal.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Crise no México: comentários de jornalista salvadorenha

KENY BRISEIDA

Amigos, indigna, duele, y da rabia pensar lo cruel e inhumanos que fueron esas personas que mataron a esos inmigrantes cuyo delito mayor era ir en busca de un mejor futuro para sus familias. Hasta ayer habían 12 salvadoreños entre los muertos, y no me extrañaría -aunque duela más- que haya más de mis compatriotas entre los asesinados.
Doy gracias a Dios que le haya dado una oportunidad de vivir al ecuatoriano para que los inmigrantes no quedaran ahí, olvidados, y con cientos de familiares llorando año tras año por no tener noticias de ellos, pero también me uno a la indignación que causa que se haya difundido su rostro, su nombre, y la identidad de su familia. A veces como periodistas perdemos un toque de humanidad para tener la primicia, y muchas veces se nos olvida que nuestra tinta puede provocar más muerte.
Amigos, lo hecho, hecho está, sólo nos queda orar por que esas almas encuentren paz, por que los asesinos se arrepientan y que las familias de los fallecidos los perdonen. También orar por que nuestros países puedan encontrar las condiciones para ofrecerles a sus ciudadanos una vida digna, que les quite el impulso para salir a arriesgarse en busca de un futuro mejor.
Mi hermano emigró ilegalmente hacia Estados Unidos hace 10 años de El Salvador, y nunca ha querido contar cómo le fue. Lo único que hace es tratar de olvidar lo que pasó y aún despierta en las noches con pesadillas por lo que tuvo que pasar para alcanzar el famoso "sueño americano". A Dios gracias puedo aún escucharlo al teléfono y saber que está bien. Me aterra pensar que su suerte hubiese sido diferente y por eso me solidarizo y vivo el dolor de las familias de los inmigrantes que perdieron su vida en esa masacre y por los miles más que han perdido su vida de una u otra forma en su viaje y cuyas muertes aún permanecen en el anonimato.

Crise no México: comentários de jornalista mexicano

DAVID SANTA CRUZ

Ésta masacre me hace sentir vergüenza de ser mexicano y de ser periodista. Y más todavía porque la violencia contra los migrantes se había denunciado hace por lo menos 10 años y nada se hizo, hoy vemos sólo una muestra de lo que ha venido sucediendo desde entonces, coyotes, maras; sicarios como los zetas, la familia o la línea fueron escalando.
Hoy el crímen sistémico y cotidiano se convierte en masacre, no porque antes no existiera sino porque lo descubrimos. Hoy, por momentos, incluso llego a pensar que frente al crimen organizado en México, la Border Patrol y los Minute Man son personas bien intensionadas, y hasta me creo aquel discurso de EU de que si los gobiernos del sur hicieran su trabajo para dar condiciones a sus ciudadanos nada de esto pasaría, y puede que sí todos seamos complices.
Hoy siento miedo, miedo de perder la capacidad de indignación, de acostumbrarme a la violencia y justo cuando pienso en dejar el país volteó y me doy cuenta que México no me cabe en la maleta, pero tampoco veo como solucionarlo, creo y de verdad lo digo que he hecho cosas para hacer de este país un lugar mejor, acciones que han redundado en leyes y conductas al menos en el DF, pero me siento derrotado cuando volteo y veo que de poco ha servido.
Y como periodista, bueno ni que decir, hace menos de un mes un grupo de reporteros logramos hacer visible la violencia contra los periodistas, le gritamos al mundo (con ayuda de ustedes y de muchos más) que nos estaban matando, hicimos que respondiera presidencia, el congreso y la ONU. Y cómo se le responde a la sociedad, dándole una puñalada en la espalda en aras de la primicia. Sacrificando al único sobreviviente de una masacre y poniendo en riesgo a su familia. No aprendieron cuando por "homenajear" a un marino muerto en el asesinato de uno de los principales capos, dieron su nombre y mostraron a su familia en el cepelio, esa misma noche todos fueron masacrados mientras dormían
Estoy conciente que nos falta mucho, que si hoy México está como muchos dicen en la Colombia de Pablo Escobar –creo que estamos peor–, entonces los próximos 20 años van a ser brutales, nosotros apenas estamos en la primer cima de la montaña rusa esa desde donde se ve con pánico y espectativa lo que viene, el problema es que como en el juego muchos llevan los ojos cerrados.

Crise no México: comentários de jornalista guatemalteco

ESWIN QUIÑONEZ:

Es difícil buscar adjetivos para calificar esta tregedia. Sólo nos pone en evidencia sobre la situación de violencia que han desatado los carteles de la droga, y en donde cualquiera puede ser víctima: periodistas, políticos, empresarios y migrates. La masacre en Tamaulipas es un caso que desnuda aún más la realidad dilapidante de la que no estamos inmunes. Lo digo por las identidades de los indocumentos, víctimas de la masacre en Tamaulipas. Hasta el momento hay 14 hondureños, 12 salvadoreños, cuatro guatemaltecos y un brasileño. Y un inmigrante ecuatoriano sobrevivió y fue quien relató cómo se dio la masacre -por cierto, mea culpa de los medios por difundir su identidad cuando al principio él se negó a hacerlo-.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Relato de amiga chilena sobre terremoto

"Chicos,
gracias. nuestros familiares ilesos. uno de ellos de milagro: la casa
de mi abuelo se hundió en la tierra y sólo quedó su habitación en pie.
el país completo en emergencia, ha sido muy difícil conseguir
comunicarse.
besos"

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Privatizan y triunfan



para la revista Cambio, de Mexico
http://www.revistacambio.com.mx/notes/main.aspx?id=1013


por Edson Capoano / Brasil
Con la entrada de la iniciativa privada a la estatal brasileña
Petrobrás, esta creció hasta convertirse en la séptima
petrolera del mundo.


Los procesos económicos se renuevan pero lo hacen en ciclos a veces semejantes. Así la discusión energética alrededor
de Pemex en México tuvo su par con la empresa estatal brasileña Petrobrás la cual nació en cuna nacionalista y en un
clima de euforia, sufrió crisis internas e internacionales, y llega en 2008 como muestra de una empresa estatal moderna,
con participación privada y con ganancias envidiables.
El petróleo es nuestro
La empresa estatal de petróleo brasileño nace después de medio siglo de discusión y reflexión sobre cómo y quién debe
extraer el oro negro del suelo brasileño. Una corriente de la sociedad, incluyendo economistas, políticos y pensadores en
general cuestionaban la necesidad del país de modernizar el sector petrolero, que gracias al monopolio estatal era
dependiente de empresas extranjeras para la transformación de aceite bruto en combustible y derivados.
Entre los críticos, estaba el escritor Monteiro Lobato, este defendía que el país necesitaba de control estatal pero con
libertad en el sector. En sus novelas y en cartas al gobierno, criticaba la ineficiencia de las investigaciones nacionales y la
legislación hacia el monopolio estatal como serias dificultades para la explotación y la autosuficiencia energética de Brasil.
Montó una empresa de petróleo en los años 30 y estimuló una visión nacionalista pero privatizada del sector. Murió en
1948 y su movilización dejó el tema encendido en la opinión pública.
El país vivía las consecuencias de la Segunda Guerra. El Plan Marshall de los EEUU sobre la reconstrucción de Japón y
Europa calentaba la economía global. El presidente era Getulio Vargas, que gobernó el país con una dictadura de 1930 a
1945 y después elegido, de 1951 a 1954.
Vargas ya había obtenido ventajas de la guerra, aceptando cuadrar con los aliados solamente después que los
estadounidenses garantizaran inversiones para la constitución de estatales brasileñas, como Vale del Río Dulce y
Compañía Siderúrgica Nacional y la consecuente compra de productos realizados por ellas.
Como buen nacionalista y populista, Vargas tenía la habilidad de hacer propuestas combativas. Aprovechó el clima de
nacionalización creado por Lobato (a quien había arrestado) y creó la Empresa de Petróleo Brasileño en 1953. El petróleo
finalmente era nuestro, como decía la propaganda de la época, la Petrobrás también.
Uso político del monopolio
Petrobrás fue constituida para ejecutar actividades del sector petrolero en Brasil, como extracción, producción, distribución
y venta. Lo hizo de manera soberana de 1954 a 1997, sin competencia alguna. Dicho monopolio del estado en el sector se
hizo también de forma política. La empresa fue conducida por 13 militares durante el último período dictatorial (1964-
1984), y utilizada para equilibrar la inflación brasileña, al mantener los precios de los combustibles estables cuando el
mercado internacional flotaba. Hasta hoy, Petrobrás garantiza una parcela importante del superávit primario brasileño.
La crisis del petróleo de 1973, cuando la OPEP negó la venta del aceite a los EU y Europa alzó los precios del producto,
permitió que Petrobrás se modernizara y ampliara su tecnología en prospección, además de desarrollar nuevos
combustibles, como el alcohol hecho de caña de azúcar, con el proyecto nacional Pro alcohol.
Pero cuando Brasil volvió a la democracia, en 1985, algunos sectores veían que la empresa no era tan eficiente como
debiera. Petrobrás contaba con exceso de trabajadores, sin planes definidos hacia la nueva economía neoliberal que se
firmaba pero con un gran potencial que era el suelo brasileño. Choques de gestión fueron hechos y garantizaran la
supremacía de la empresa cuando vino la liberación del sector.

terça-feira, 4 de março de 2008

Análise interna sobre Venezuela

Olá,
publiquei abaixo a discussáo da rede latina que faço parte. é uma ótima oportunidade de compreender segundo a visao de jornalistas venezuelanos, colombianos e equatorianos o que está acontecendo nessa crise na minha querida Gran Colombia.

Um abraço!

En Colombia hay gente fenomenal (y todos saludas "Bien o qué"), en Ecuador también son maravillosos y en Venezuela por lo menos son especiales (lo digo pensando en esa luchadora y soñadora que es Helen)...
Sobre cómo vemos la cosa aquí: En Venezuela el análisis está muy vinculado a la situación interna. Chávez no atraviesa su mejor momento en las encuestas y viene de sufrir su primera derrota electoral en nueve años.
La derrota dejó al descubierto las "costuras" del liderazgo de Chávez, que ahora soporta las críticas de algunos de sus antiguos colaboradores e intenta mantener la unidad exigiendo "disciplina revolucionaria". De hecho, Chávez ha llegado a denunciar que algunas de las organizaciones populares que le apoyan están infiltradas por la CIA y el Imperialismo norteamericano. No ha entregado pruebas al respecto.
La construcción del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) ha estado llena de tensiones y problemas. Sin que se aprobaran sus estatutos y demás normas internas, ya cuenta con expulsados, sancionados y un tribunal disciplinario que aplica juicios sumarios a sus "aspirantes a militantes", como ellos mismos se identifican. De hecho, el PSUV ha debido nacer en el último trimestre de 2007 y no será hasta el próximo fin de semana cuando, de manera oficial, se anuncie su creación "definitiva" (Lo pongo entre comillas porque sus autoridades son provisionales).
El país enfrenta un índice de desabastecimiento que supera el 30%. Chávez, nuevamente, acusa al Imperialisno y a la CIA de promover una estrategia de acaparamiento, especulación y boicot para "rendir al pueblo por hambre". Pese a este discurso, también ha tenido que admitir las fallas de su política de producción agrícola. Debe recordarse que en el país impera un control de cambio y que más de 400 productos tienen los precios congelados, situación que golpea al productor nacional y promueve la dependencia de las importaciones.
En Venezuela aumentan las críticas por la ineficiencia del gobierno en áeras como seguridad, producción de alimentos, ataque al desempleo y lucha anticorrupción. Consciente de ese malestar, que también revelan las encuestas, Chávez ha entonado el "mea culpa" en pleno año electoral, pues en noviembre los venezolanos elegirán a los 24 gobernadores de las provincias y a más de 300 alcaldes. El Presidente ya ha admitido que puede perder hasta 9 gobernaciones así como las principales ciudades del país. Hace cuatro años, el chavismo se impuso en 22 de los 24 estados de la República.
Chávez ha tratado de relanzar su figuración internacional tratando de mediar en el conflicto colombiano. El tema es que Chávez no es mediador, pues para serlo debería estar en el medio de las partes y él ya ha dicho públicamente que las FARC son una especie de boy-scouts renuentes a bañarse, mientras que Uribe Vélez es el nuevo cachorro del Imperio (bye, bye, Vicente Fox). Así las cosas, la decisión de Uribe Vélez de sacar del proceso a Chávez representó un duro golpe para la revolución bolivariana.
Para ir cerrando, creo que para entender la posición de Chávez en este conflicto también debe conocerse la situación interna de Venezuela y, en particular, del chavismo. Para muestra este botón: el 27 de febrero pasado, cuando se concretaba la liberación de los 4 ex congresistas colombianos, un grupo radical del chavismo asaltó el Palacio Arzobispal. En la noche, Chávez montó en cólera, reclamó que ese asaltó opacó su esfuerzo por la paz en Colombia y denunció que los tomistas (todos chavistas, incluidos tres diputados) estaban infiltrados por la CIA. En el fondo, la rabia se justifica porque ese grupito de radicales le aguó la fiesta al Comandante.
Sobre lo ocurrido en Ecuador: Creo que Colombia re-violó una soberanía que ya estaba siendo violada por las FARC, a no ser que Correa señale que esa fuerza irregular actuaba en ese territorio con el consentimiento de Quito. Sin duda, Colombia debe excusarse. Ahora, ese es un problema de Ecuador, no de Venezuela. No he visto que Brasil o Perú muevan a sus tropas o retiren a sus embajadores. Tampoco Lula y creo que ni Fidel ha pedido un minuto de silencio para rendir tributo a Raúl Reyes (que ahora tendrá muchos minutos de silencio).
Sobre la reacción de las FARC: Al menos, por ahora, han dicho que esto no debe afectar el intercambio humanitario. Habrá que esperar...
Sobre la amenaza de Chávez: Aunque está jugando con fuego, creo que quizá esta amenaza sea comparable con el "Ni una gota más de petróleo a Estados Unidos" o el "Menos mal que no escuché al Rey Juan Carlos porque si lo agarro lo mato". Lanzarse a una guerra con un país dividido no es buen negocio para nadie en pleno siglo XXI. Como dice un ex embajador acá, Chávez ha hecho el milagro de que, por primera vez ante el "enemigo colombiano", muchos en Venezuela estén dispuestos a apoyar al gobierno vecino antes que al nuestro.
Un abrazo y hasta siempre...

Farc por un colombiano

Qué pena con mi hermanita colombiana "Colombia, Colombia ti ti ti ti", pero no es así como yo entiendo las cosas.
Las Farc no son el cáncer de este país, son el síntoma de una enfermedad antigua, a la que los gobiernos nunca le han prestado la atención necesaria y han encontrado como solución, como remedio: dar bala.
Que no se me malentienda. No me gustan las Farc. Son despreciables, al igual que sus actos y sus métodos.
Pero creo que años y años de conflicto y años y años de escuchar las mismas noticias de medios alineados del lado del poder van calando en la memoria colectiva. Señalar que el problema de Colombia son las Farc es olvidar el origen de las mismas y que de nuevo no se me malentienda, no estoy diciendo que su lucha es la misma de hace 40 años, pero sí que lo que causó su origen sigue intacto y que los gobiernos de Colombia, uno tras otro, no han hecho nada para solucionarlos.
Claro que la gente las odia, tanto, que muchos no ven con malos ojos la otra violencia la paramilitar. Tanto se odia a la guerrilla que hubo gente que salió a la calle a ondear banderas y celebrar y brindar por la muerte de Raúl Reyes.
Yo tampoco quiero que en Colombia haya más Farc, pero no a cualquier precio. El fin no justifica los medios.

Opinión colombiana 2

Está claro que Uribe violó la soberanía ecuatoriana (otra vez) y todo parece indicar que efectivamente los guerrilleros no estaban atacando, sino que dormían. Error grave por el que Colombia tiene que pagar diplomáticamente ante Ecuador: si.
Y aunque nada justifica que se opere por fuera de la legalidad, no saben cómo recibió Colombia (la que pasa ante mis ojos, claro) la noticia de la muerte de Reyes. Las Farc son un cáncer (no es el único que tenemos, pero es uno de los que nos está matando). Acaban de pasar una encuesta de un canal de televisión (uribista....) y dice que el 85% de las personas respalda el operativo en el que se dio de baja a Reyes. Pese a la posición particular del canal, no dudo que el apoyo sea grande.
La desesperación e impotencia histórica frente a la guerrilla y la falta de resultados por años y años hace que cuando se crea que se le ha dado un golpe a este grupo no importe cómo fue, sólo que se dio. Se hace la cuenta con el deseo: "un cabecilla importante menos=guerrilla desorientada=los estamos acabando=menos secuestros=menos masacres". No es tan sencillo.
Y en toda esta confusión entre los procedimientos inadecuados y el anhelo desesperado por despertar de la pesadilla "fariana", entra Chávez como caido del cielo. A él le sirve mucho este mal clima con Ecuador e hizo todo lo posible por empeorarlo. Busca razones para una confrontación, la provocación que protagoniza no es gratuita.
El dichoso computador que le encontraron a Reyes y que, según la Policía colombiana vincula a Correa y a Chávez con las Farc puede ser mentira o verdad. Sólo les digo que no he hablado con nadie que dude de que lo que concierne a Chávez es tal cual. Sus palabras, minutos de silencio por Reyes y la petición del estatus de beligerancia para un grupo que sólo causa terror afianzan esta teoría. Y duele, como colombiano, pensar en que ese hombre no entienda la dimensión del sufrimiento que causa la guerrilla.
Este pasó a ser el tema del almuerzo, la conversación nocturna, al llegar a casa. Todo aliñado por otras noticias, como las historias de los recién liberados y sus dramas de muerte en vida, que lo único que hacen es recordarnos cuánto daríamos por desaparecer del mapa a las Farc y a los paramilitares. Yo, que por ustedes ahora tengo amigos ecuatorianos y venezolanos, siento mucha tristeza cada que veo las noticias, porque observo a unos cuantos que, embravecidos a través de comunicados y ruedas de prensa, convierten en una guerra de pueblos algo que es un conflicto casi que personal.

Opinión colombiana 1

¿El fin justifica los medios? Al parecer para el Gobierno Colombiano, sí. Chávez ya dejó claro cuál era su postura y con quién estaba, pero la falta de sensatez del presidente venezolano es desconcertante.
¿Por qué Uribe le mete mentiras a Correa que se caen de su propio peso, con mirar un poco más allá?
Hay cosas que no entiendo, casi todas.
Desde el jueves, quizá antes, se sabía de la operación. Uribe le dio permiso a las tropas para que se metieran a Ecuador. Estados Unidos ya le dijo a Colombia que lo hecho estaba bien hecho. ¿Seremos el Israel de América Latina?
El computador de Raúl Reyes empieza a escupir cartas, actas, fotos, revelando que la diplomacia de las Farc va un paso adelante de la del Gobierno. El discurso ahora es que la guerrilla sí es derrotable y los golpes dados a lo largo de los dos últimos años le dan la razón a los que creen que la solución está en dar bala y más bala.
Hoy la gente estaba pegada en las calles a los televisores durante la emisión del noticiero del mediodía, como solo se ve cuando juega la selección de fútbol. Los medios son alarmistas y ya he escuchado a más de uno hablar de guerra, se insulta a Chávez, a Correa... No sé que se dirá en la calles en Caracas o Quito...

Pero Colombia es un país macondiano y quizá mañana o pasado mañana, cantará Juanes o ganará un premio Shakira o el Atlético Nacional le ganará al Sao Paulo en la libertadores y entonces cambiamos la información, pasamos la página y ya está... esa es la maldición de este país sin memoria.

Duda argentina

Seriamente, me gustaría saber que piensan. Desde el sur del mundo gana el desconcierto. No se termina de entender. ¿Cómo Uribe va a tirar bombas en territorio Ecuatoriano o hacia territorio ecuatoriano? Chávez está loco y todo el mundo lo sabe, pero como buen loco siempre hay algo de verdad en sus palabras, dijo si lo hacían acá había guerra. Uribe acusa a Correa ahora de convivencia con las Farc sin dar un solo dato. Nadie sabe como va a reaccionar Tirofijo que perdió a su sucesor y a una hija. Pregunto porque me supera. En fin, pienso mucho en este quilombo. Saludos para todos, el domingo salió el diario y se agotó, el sábado hubo fiesta de lanzamiento y estuvimos brindando con Chal, el site es www.criticadigital.com

Saludos y buenaventura, Guido.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Farc: terrorismo ou revoluçao?




Crianças brincam sobre estátua de mula cafeteira, na cidade de Armênia

A Colômbia tem várias belezas e faces. Mas náo dá pra pisar em solo tropical sem falar da guerrilha.
As Farc nasceram com uma moral marxista, romântica, nos anos 60. Mas o que se vê hoje é uma milícia de mais de 40 mil homens, que se mantém a custo de sequestros, extorsao de fazendeiros e de traficantes. Revolucao se faz quando se tem o apoio do povo. E náo ouvi nenhum colombiano em minhas conversas que apòie um grupo que sequestra pessoas durante 10 anos, coloca bombas em lugares públicos e alista parcelas da populaçao por pressao. Por outro lado, terrorismo pode ser definido pela prática militar sobre populaçoes civis. Além disso, se fosse necessário, eles produzem cocaína, além de se beneficiar dessa cadeia de poder paralelo. Na cola deles há outros grupos nao menos perigosos, o ELN, menor mas náo menos letal, e os Paramilitares, mercenários bancados pela oligarquia do campo que se desmobilizaram. Fora os autênticos narcos, traficantes de drogas por convicçao.
Complicado esse país. E ainda há uma imagem simplista desses grupos. Nao se pode arrebentar com todas essas organizaçoes invadindo os territórios ocupados por eles. Afinal há camponeses, indígenas, sequestrados e soldados trabalhando sob forma de obrigaçao. E como me disse uma vez um espanhol sobre o ETA, até os terroristas "sáo cidadaos".
Náo é fácil defender a democracia sendo um Estado criticado por todo o mundo. Álvaro Uribe, de direita histórica, me parece fazer um mandato correto nesse ponto, pressionando a ilegalidade até os limites da lei. Mas nessa política carrega o estigma de dificultar a negociaçao de cerca de 500 sequestrados políticos pelas Farc...
A Colômbia sofre, o mundo se divide. Por isso, a libertaçao de duas senhoras pode representar o começo de uma nova história. Resta saber qual.
Nos próximos posts, conto a incrível história do menino Emmanuel, nascido refém da guerrilha, e o papel do fanfarráo Chávez no seu processo de paz bolivariana.

Ganado que come árboles en Amazonía

Hola!
El tema Amazonía es más que el derrumbe de árboles y la preservación de la fauna. Pero el periodismo, creo que buscando exactitud en la cobertura, no abre espacio a los temas paralelos que forman ese panorama.
En la foresta, el peligró más claro es la ganadería. Un sistema económico neocolonial mantiene Brasil dependiente de carne, leche y soja.
A continuación, el link y el lead de la nota. Periodismo ambiental es mi formación, si necesitan algo, por favor, avísenme.
Saludos a todos
Edson
http://www.elpais.com.co/historico/feb152008/INT/int03a.html

Brasil
Amazonas, más que un lío ambiental
Febrero 15 de 2008

Naturaleza. La selva amazónica ocupa el 50% del continente americano. Nueve países se benefician de la riqueza de estos bosques.
Archivo / El País
No sólo el cambio climático ha influido en la desaparición de la selva, los procesos ganaderos también pesan.

Por Edson Capoano

Corresponsal en São Paulo

La defensa de la selva amazónica en Brasil no es sólo ambiental, sino socioeconómica. Políticas públicas, actividades agroindustriales y el desarrollo social se disputan el destino de los ecosistema más importantes del planeta.

La Amazonía, selva tropical húmeda que se extiende en el 50% de América Latina, abriga la más grande biodiversidad del planeta. Ocupa 49,29% del territorio brasileño, 3,6 veces el tamaño de Colombia y abriga 30.000 variedades de plantas y 3.500 especies de animales.

Hoy, la Amazonía enfrenta una deforestación de 20.000 kilómetros al año, cerca de 2.000 canchas de fútbol.

La desestabilización del ecosistema hace que 41 de las 473 especies en vía de extinción en Brasil estén en la Amazonía. Sin embargo, dos tercios de la selva brasileña son intocables y ese territorio es disputado por distintos sectores del país.

“Un tumorcito, no un cáncer”.

Tres estudios simultáneos que indicaban que el 62% de la devastación total del 2007 se presentó en el último trimestre de ese año prendieron las alarmas en Brasil. Como medida de emergencia se suspendieron diversas actividades en 36 ciudades de la región para impedir un alza récord de deforestación.

“Estamos declarando una moratoria ambiental”, declaró la ministra de Medio Ambiente, Marina Silva.

Sin embargo, el presidente Lula da Silva disminuyó la alarma: “El informe de los satélites dice que no podemos descuidarnos. Es como cuando uno va al médico a buscar un tumorcito y antes del examen sale diciendo que es un cáncer”.

Desarrollo económico o árboles.

Las medidas protectoras de la selva chocan contra la política de desarrollo adoptada por el Gobierno Nacional. El año pasado se destinó US$1,1 mil millones a ganaderos de la región, práctica acusada por el 78% del desmate amazónico, según la ONG Imazon.

La Amazonía acoge 73 millones de cabezas de ganado, 36% del total brasileño. Las expectativas son que la producción nacional crezca un 31,5% hasta 2017, a costa de los árboles, pues la crianza suele expandirse a la selva.

El Ministerio de Agricultura apaciguó la crisis ambiental y afirmó que las áreas deforestadas registradas por satélite ya existían, pero no habían sido vistas.

Los gobernantes de áreas ganadoras en desmate como Mato Grosso y Pará, defendieron la afirmación.

El Gobierno tampoco intenta criminalizar el pequeño productor que se instala al borde de la selva y la explota irregularmente, pese a que una investigación comprueba que éstos son responsables del 18% del corte forestal.

“La reforma agraria ayuda en la preservación de la flora. Son grandes hacendados los responsables por la deforestación”, afirma Guilherme Cassel, de la secretaría del Desarrollo Agrario.

Para contener la deforestación está el corte de los préstamos bancarios a actividades insostenibles y en su lugar promover el rehuso de 160 mil kilómetros de áreas agropecuarias subutilizadas, lo que costaría US$9 billones.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

El hechizo se vuelve contra el hechicero

Olá!
Voltei da Colômbia, o Salinas me deixou sair da mala, e foi incrível. País lindo, gente legal, dramas impressionantes. Estou preparando material para apresentar no Mack e contar tantas histórias, inclusive a libertação de duas sequestradas e o encontro do menino Emmanuel.

Mas continuar a trabalhar é preciso. Enquanto não vem as memórias, deixo outra nota do meu colombiano tema número 1: Abadía, el Chupeta. Abrazos!

El hechizo se vuelve contra el hechicero
Justicia brasileña ordena que Abadía entregue plata ofrecida para negociación



La justicia brasileña no está haciendo fácil la vida del megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Ahora el traficante tendrá que entregar en 48 horas los US$ 35 millones que ofreció en cambio de negociar una delación premiada.

La decisión fue tomada ayer por el juez Fausto Martin de Sanctis, que ya había negado la propuesta de defensa de “Chupeta” el día 16, en la cual el traficante entregaría entre US$ 30 y US$ 40 millones y haría la delación de cuatro otros narcotraficantes, un brasileño y tres colombianos ubicados en Panamá en cambio de negociación.

Ramírez Abadía está arrestado en Brasil en la cárcel de seguridad máxima de Campo Grande desde el 11 de agosto de 2007. Él pedía la extradición a los EEUU, donde no podría ser condenado a más que 30 años y tendría la seguridad de una negociación previa, lo que le reduciría su pena. También pedía su transferencia a una cárcel en el interior del estado de São Paulo y la extinción del proceso contra su mujer, Yéssica Paola Rojas Morales, acusada de formación de cuadrilla, lavado de dinero y uso de documentos falsos.

Sin embargo, en una audiencia de tres horas anteayer en São Paulo, el juez federal Fausto Martin de Sanctis negó el acuerdo, pues “prefirió estar libre para sentenciar Juan Carlos Abadía al final del proceso de la manera que le pareciera mejor”, explicó la promotora Thaméa Valiengo.

Sin embargo, con esa propuesta, “Chupeta” presentó las pruebas de un nuevo crimen, según declaró ayer el juez Sanctis: “la confesión de esconder dinero reveló la intención de proseguir con el comportamiento de ocultar bienes a las autoridades, lo que no puede pasar si se alega el deseo de colaborar con la Justicia”.

Así, Sanctis decretó nueva prisión preventiva a Abadía pues éste ha vuelvo a cometer el crimen de ocultación de bienes y mentir en los interrogatorios hechos en 2007, donde declaró que todo su patrimonio era conocido por la Policía Federal brasileña.

US$ 6 millones en dinero ya fueron recuperados por la justicia brasileña, y parte de los bienes de Abadía fueron a subasta este mes, recaudando US$ 2,5 millones. También se liberó un avión del traficante, un P-31 Navajo, para uso en combate a la violencia en Río de Janeiro. Todavía se busca un coche que escondería cerca de US$ 100 millones, lo que se sospecha sea la plata que el traficante entregaría a la justicia.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Na Colombia, com suas belezas e dramas

Ola! ¿quiubo pues, bien o que? Un corresponsal en Colombia, a su disposicion, bien pueda.

comeco o blog em 2008 escrevendo de terras tropicais. De Cali de Colombia, pais super interessante e cheio de historias - e preconceitos - a desvendar.
Tenho visto muito de turismo e interior, o que mostra como nossos vizinhos sao parecidos a nos. Mas o que move aqui, e nao tem jeito, sao as relacoes da sociedade com a guerrilha.
Depois da incrivel historia de Emmanuel, a crianca que nasceu em cativeiro das Farc e foi encontrado agora num orfanato, o que move o pais e a liberacao de sua mae mais dois sequestrados. E um drama tremendo, espero ter a sorte de ver a felicidade de todo um pais. E contar nesse blog uma visao brasileira sobre os dramas daqui. Se alguem quiser uma materia especial, me escreva. Abs!

Acompanhem pelo jornal o qual sou correspondente: http://www.elpais.com.co/paisonline/#

Hoy serían liberadas Clara y Consuelo
Farc entregaron coordenadas para el rescate al presidente Hugo Chávez. "Ojalá y mañana mismo sean liberadas", afirmó. Descartada mediación de otros países. Cicr será el tercer actor en el operativo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Un río divide al ‘maior do mundo’

FELIZ NATAL!!!!

é...
não é fácil explicar o que é o São Francisco e sua transposição para o exterior. Imprescindível ou impossível, vale termos os olhos nela. O que não fazemos para nada que o governo decida sobre o nosso país.

Mais deixa pra lá! BOAS FESTAS!!!

Edson

Hola!
Termino mis contribucciones de 2007 con la última nota que hice desde Brasil a Colombia, para el diario EL PAÍS. El tema es el transvase de unos de los principales ríos de Brasil, el San Francisco. Demanda histórica, la obra liderada hoy por Lula está llena de polémica y contradiciones, lo que hace el Gobierno confrontar la sociedad brasileña.

http://www.elpais.com.co/HOY/INT/rio.html

Un río divide al ‘Mais grande do mundo’
Diciembre 24 de 2007


Protestas. Movimientos sociales del Brasil han realizado manifestaciones en Brasilia para protestar por el proyecto que tiene el Gobierno de Lula. Los manifestantes han respaldado, también, al obispo Luiz Flavio Cappio. AP / El País

Trasvase del río San Francisco para enfrentar sequía confronta al Gobierno de Lula con la comunidad.

Por Edson Capoano, corresponsal de El País

Una de las obras prioritarias del Gobierno de Lula Da Silva busca acabar con uno de los problemas crónicos del país: la sequía de la región Nordeste, a través del trasvase de las aguas del río San Francisco.

Por eso, Lula se apura por inaugurar 220 kilómetros de canales antes del final de su mandato, en el 2010, ya que el proyecto de US$2.500 millones no es aceptado por todos. La semana pasada, una decisión judicial y una huelga de hambre remarcaron la polémica de esta megaobra: una disputa entre antiguos terratenientes y ambientalistas y organizaciones sociales de la región.

El Velho Chico, (algo como Viejo Paco, en español), como es conocido el río San Francisco, tiene 2.700 kilómetros de extensión y atraviesa cinco estados brasileños de la región Nordeste (Minas Gerais, Bahía, Pernambuco Alagoas y Sergipe), zona del país que es la más castigada por la sequía. A su paso baña 500 ciudades en las cuáles viven cerca de catorce millones de personas.

Hoy, el principal proyecto del Ministerio de Integración Nacional es unir el río San Francisco con otras cuencas hidrográficas del Noreste, para ofrecer agua a otros doce millones de brasileños, que viven en 390 municipios vulnerables a la sequía. Hoy, esta población dispone de 550 metros cúbicos de agua al año, un tercio de lo que recomienda la ONU.

Pero la sequía en Nordeste no es solamente un problema climático, sino también sociopolítico. Las inversiones del Estado en la región generalmente se quedan en manos de políticos dueños de grandes haciendas, que se benefician con obras dentro de sus tierras y con el desespero de la población local, que trabaja a bajos sueldos en tierras con oferta de agua o se va a las capitales.

A eso se llama Industria de la Sequía, lo que organizaciones sociales creen que se mantendrá con el trasvase del Velho Chico.

Protestas

La semana pasada, el Supremo Tribunal Federal brasileño negó la demanda instaurada el 10 de diciembre por el Ministerio Público, la Orden de los Abogados de Brasil y organizaciones ambientalistas, quienes pedían la interrupción de las obras de trasvase.

En doce estados brasileños hubo manifestaciones contra la decisión judicial.

El obispo de la región, Don Luiz Cappio, que cumplía 24 días de huelga de hambre en protesta, se desmayó cuando respondía al juicio: “Es triste saber que la justicia, refugio de la ciudadanía, se dobla a los poderosos”. El presidente Lula contestó la huelga de hambre del religioso, afirmando la continuidad de las obras: “Si el Estado cede, se acaba”.

Los argumentos contrarios al trasvase no son pocos. Se acusa la insuficiencia de debates públicos con las comunidades. El Comité de la Cuenca del San Francisco insistió que sólo se permitiera el trasvase del agua para consumo humano y animal. Sin embargo, un informe de impacto ambiental del propio Gobierno, advierte que solamente un 4% del agua está prevista para esto, destinando el otro 96% para actividades agroindustriales.

La vida del Velho Chico también está en discusión. La presión ambiental hecha por el uso abusivo y contaminante de sus aguas sería agravada por el retiro de hasta un 47% de sus aguas para trasvase.

“Si el río está enfermo, deberíamos revitalizarlo antes. No se puede exigir que un enfermo done sangre”, afirmó el juez Carlos Ayres Britto. El Gobierno, sin embargo, afirma que solamente 1,4% del despeje del río será trasvasado, y que las obras para su revitalización están en curso.

Problema del agua

El Gobierno asegura que la alteración parcial del cauce del Río San Francisco es la única forma de garantizar agua para la población del semi-desierto del nordeste.

El trasvase es criticado porque puede servir mucho más a intereses empresariales que al pueblo que vive en condiciones difíciles.

El obispo brasileño, Luiz Flavio Cappio, ya había protagonizado en el 2005, una huelga de hambre sobre el mismo tema del trasvase del río San Francisco.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Poluiçao e desinformaçao

Olá,

a discussao em Bali* pega fogo - e desculpem pelo trocadilho - e parece que os EUA vao tentar algum truque para nao mudar seu padrao de produçao e consumo em outro momento. Acho que as normas para reduçao de emissoes já realizadas proposta pela UE serao aceitas, mas com MUITAS ressalvas. Até a gente fritar ou ter de nadar pra chegar em casas. Leiam em http://bali40graus.folha.blog.uol.com.br/

Parece algo metafísico mas nao é. Inundaçoes, seca, furacoes e cidades-fornos só vao piorar se seguirmos consumindo petróleo, energia e plástico, poluindo com nossos carros cheios de uma só pessoa e com ar condicionado no lugar da janela aberta. Faça sua parte, economize o planeta e o dinheiro do bolso, consuma o necessário e aproveite o que puder. E informe-se, o poluidor muitas vezes é o desinformado.
Abaixo, vai o começo dessa discussao no blog, a posiçao da Baleia Rússia sobre o tema. Nem tao incrível em épocas de mao de ferro cala a boca do Putin. Abraço!


*O que é a reunião de Bali?

O encontro em Bali é a 13º reunião anual do grupo da ONU chamado de Convenção das Partes (COP, na sigla em inglês).

Representantes de mais de 190 países se reúnem na ilha indonésia de Bali até 14 de dezembro para planejar o roteiro das negociações destinadas a prolongar para além de 2012 a aplicação do Protocolo de Kyoto sobre a redução das emissões de gases poluidores.

15/12/2007
Rússia permanece alheia ao aquecimento global

Gonzalo Aragonés
Em Moscou

Lâmpadas de baixo consumo, separação do lixo doméstico, reciclagem, mudança climática. Todos esses termos soam a ficção científica na Rússia. A maioria dos cidadãos não tem uma idéia clara de seu significado e suas conseqüências, e as autoridades acreditam que esse é um tema para se tratar no futuro e que por enquanto não afeta a Rússia.

"Aqui o principal problema é de informação", afirma Igor Podgorny, diretor do projeto sobre eficiência energética do Greenpeace Rússia. Uma pesquisa da rede britânica BBC, realizada este ano, mostra que só em quatro países do mundo uma grande parte da população ouviu falar pouco ou nada sobre a mudança climática. São Indonésia, Quênia, Nigéria e Rússia, com 64% de seus cidadãos nessa situação.

Há um ano a prefeitura de Moscou encheu a capital de lixeiras com três recipientes, para separar plástico, papel e pilhas. Com o tempo a maioria se estragou porque ninguém recolhia o material.
A Rússia deverá aumentar o uso do carvão como fonte de energia no futuro. "O motivo é que o preço do gás natural vai superar o do carvão em dois ou três anos e muitos mudarão para o carvão para alimentar caldeiras pequenas e médias", explica Alexei Kokorin, da WWF Rússia. Segundo sua previsão, isso poderá aumentar as emissões de CO2 em 7%. Para os ecologistas seria um absurdo isso acontecer, pois a Rússia tem possibilidades de utilizar a produção de energia de forma mais eficaz, de maneira que haja gás natural tanto para consumo interno quanto para exportar à Europa e China, seus principais clientes. Os especialistas também advertem que o aquecimento global levará a Rússia a sofrer mais catástrofes naturais: além das secas haverá inundações e pragas.
USO DO CARVÃO CONTINUA


"O governo russo compreendeu que a mudança climática está efetivamente ligada ao homem e é completamente negativa para a Rússia, mas ainda não compreende que é preciso tomar medidas urgentes", explica Alexei Kokorin, diretor do programa Clima e Energia da World Wild Fund for Nature na Rússia.

A Rússia é o terceiro país do mundo em emissões de gases do efeito estufa para a atmosfera. Com 1,5 bilhão de toneladas de CO2, fica atrás dos EUA (5 bilhões) e China (4,5 bilhões). Mesmo assim, as emissões da Rússia estão abaixo das emissões de 1990. E o motivo é que a indústria russa não experimentou na última década o crescimento da China e da Índia, por exemplo. De fato, calcula-se que o desenvolvimento industrial não vá superar os níveis de emissões permitidos pelo Protocolo de Kyoto em pelo menos 20 a 30 anos. No entanto, os ecologistas advertem que a explosão econômica dos últimos anos aumenta de forma preocupante a emissão de gases.

As organizações ecológicas acreditam que se não fosse esbanjador o país poderia poupar 25%. Não é estranho, por exemplo, que o cidadão russo médio passe o dia inteiro com todas as luzes da casa acesas, que não se preocupe com quanto gás gasta ou que não vigie a torneira quando realiza uma atividade tão cotidiana como escovar os dentes. À desinformação da população une-se a despreocupação das autoridades, denunciam os grupos verdes. "Graças ao aquecimento, gastaremos menos em casacos de pele e outros instrumentos para nos aquecer", disse o presidente russo, Vladimir Putin. "As autoridades acreditam que isso é coisa do futuro, que a ameaça é algo abstrato e que só afetará outros países", indica Kokorin, em Bali.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do La Vanguardia

sábado, 8 de dezembro de 2007

Drama futebolístico, drama jornalístico

Hola!
Esta semana não ouve outro assunto no esporte: a queda do Todo Poderoso Timão, o Corinthians Paulista. Risos e gozação, choro e inconformismo, isso é tema que move o jornalismo, o drama. Propus o tema ao jornal que colaboro na Colômbia e então fiz a crônica postada abaixo, que está aí completa, mais dados de pesquisa. Mas na confusão do colega editor da minha matéria (e porque não, preguiça), a versão publicada saiu com um erro horrível, além de matar o respeito e a beleza que é o time. Entrem no link http://www.elpais.com.co/paisonline/deportes2003/notas/Diciembre042007/depor06.html e vejam qual é, a versão on-line está pequena e mais sem graça, mas vale para aprender como não se pode confiar em dados na internet, onde provavelmente o colega foi se (des)informar, e que uma matéria bem editada é tudo. Mais: disponibilizo o vídeo da Fiel no momento do Drama Corinthiano, ou para solidariedade ou para curtição. http://www.youtube.com/watch?v=xndyP00MV2I
Abraço!

Cae el campeón de los campeones

Corinthians Paulista lleva 20 millones de hinchas a la segunda división
del fútbol brasileño tras mala gestión y corrupción


El último domingo cerca de 20 millones de brasileños mezclaron dolor, llanto y inconformismo. Han visto a su equipo, el mítico Corinthians Paulista, dejar escapar la última oportunidad de mantenerse en la élite del fútbol brasileño y sufrir una pena anunciada tras escándalos financieros y policiales durante los últimos meses.

La anunciada tragedia de domingo

Uno de los equipos más populares de Brasil, Corinthians cuenta con un título mundial, cuatro brasileños y venticuatro locales. Pero su historia no le impidió, ya había perdido su penúltimo juego del campeonato brasileño en casa, dejando atónitos sus aficionados y temerarios por el destino que vendría.

Los propios jugadores dejaban escapar su destino: “Puede ser el partido más triste de la historia moderna de Corinthians. No podemos dejar que nuestros aficionados tengan esa vergüenza. Vamos a dar la vida por el equipo. La continuidad en la serie A del brasileño vale más que un título”, prometía Vampeta, uno de los únicos veteranos del equipo, campeón mundial con Brasil en 2002.

Vampeta tenía razón, no había medio término. Era ganar o ganar el partido, en la 38 ronda del campeonato brasileño de 2007. El adversario fue el Grêmio de Porto Alegre, equipo del sur del país, éste con posibilidades de clasificación para la Libertadores de América de 2008.

Pero Corinthians ya no contaba con los maestros del fútbol que le rindieron su apodo “Timão” (gran equipo) en sus 97 años de existencia, como Roberto Rivelino, Carlos Casagrande y Sócrates, o los hábiles Carlitos Tévez, Javier Mascherano o el colombiano Fred Rincón, sino con un equipo con media de edad de 22 años.

Los jóvenes asumieron el equipo tras el desmonte del equipo del inicio del año y el pasaje de tres técnicos en este año. Ellos escaparían por sus propias piernas del descenso si ganasen el partido o por combinaciones de resultados de otros equipos. Pero los equívocos del time fuera de la cancha vaticinaron su destino.

Mafia rusa, corrupción y abuso sexual

A fines de 2004, la dirección de Corinthians firmó un contrato con un fondo de inversiones internacional, MSI, cuyos principales involucrados eran empresarios rusos, algunos acusados de pertenecer a la mafia de su país, como el mil millonario Boris Berezovsky.

El pool asumió el control del sector de fútbol corinthiano, y con US$ 32,5 millones trajo estrellas como Carlitos Tevez y Javier Mascherano a las canchas brasileñas. Y contó con la supuesta suerte de que en 2005 un escándalo con la compra de árbitros anuló los puntos de varios equipos y alzó al equipo a los primeros puestos del campeonato. Resultado final, Corinthians campeón brasileño.

Mientras la hinchada celebraba, no se daba cuenta de que había un probable esquema de lavado de dinero de MSI a través de Corinthians, ya que compraba atletas para el equipo con movimentaciones financieras fuera de Brasil o no declaradas en el territorio. Meses después, la Justicia Federal brasileña decretó la prisión de Berezovsky y del iraní Kia Joorabchian, representante de MSI en Brasil. También fue denunciado el presidente de Corinthians, Alberto Dualib, tras investigaciones por teléfono que probaron su conocimiento de los esquemas corruptos. Dualib renunció a su cargo en septiembre, tras quince años de presidencia nada democrática, y dejó al Timão en el borde del abismo, sin las estrellas, vendidas por MSI a Europa, sin técnico fijo y con pocas esperanzas.

Los increíbles tres penaltis en Goiás

Corinthians lleva una mística en su historia. “Corinthianos, sufridores, gracias a Dios!”, es uno de los refranes del equipo, famoso por ganar juegos y campeonatos en los minutos regalados de los árbitros. Llegó a estar en la fila de títulos por 22 años, cuando un gol milagrero le dio el título de campeón paulista de 1977 e hizo aficionados saltaren las gradas del estadio y caminaren en rodillas por horas, pagando promesas.

Ya la tradición sufridora parecía cumplirse nuevamente el domingo. Al un minuto de juego, Jonas recibe cruce de falta y mete el balón en las redes. Gol de Gremio. El equipo del sur llega a continuación más dos veces con peligro en el área corinthiano, acertando una vez la portería del Timão. Corinthians empata el partido, con una sobra en el área aprovechada por Clodoaldo. Fuegos de artificio alvinegros en la calle. Los sombreros ya no alcanzan tapar los ojos de los aficionados en el estadio.

Pero el “todopoderoso Timão” pierde fuerza y no avanza. Cuenta con el otro juego que tiraría otro equipo al descenso, el Goiás, que enfrentaba el Internacional de Porto Alegre, campeón mundial de 2006.

Y el inesperado pasa. Penalti para Goiás. El arquero Klémer defiende dos veces los tiros, pero el árbitro ordena que la cobranza vuelva hasta que éste no se mueva para frente de la línea. En el tercer intento, Internacional finalmente hace su gol, y mete el Timão en el fundo del pozo.

Cansado de sufrir pero siempre corinthiano

Ni San Jorge, patrono de Corinthians, pudo salvar al equipo, que se tiró al suelo, avergonzado por la peor derrota de su historia. Hinchas lloran copiosamente el las gradas. Los locutores deportivos de São Paulo piden calma y tienen sus voces trémulas.
Se oye fuegos de artificio en las calles, de los adversarios disfrutando la caída del gigante.

Pero gran parte del fútbol brasileño se pone de luto. Y como la mística corinthiana sigue incluso en la derrota, el aficionado va a cantar el tradicional samba de 1967 “Transplante Corinthiano”, hasta que su equipo vuelva a la élite del fútbol brasileño, ojalá en 2009:

Doctor, no me engaño
Mi corazón es corinthiano
No sabía más que hacer,
Cambié mi corazón, cansado de doler
Ah, doctor, no me engaño,
Me han puesto otro corazón corinthiano!

CORINTHIANS EN EL CAMPEONATO BRASILEÑO de 2007:

17 puesto
44 puntos
38 juegos
10 victorias
38.6% aprovechamiento

(Campeón brasileño: São Paulo Futebol Clube , 77 puntos, 23 victórias, 67.5% de aprovechamiento)

Total de público en 18 juegos en casa: 345.426 personas
Média de público: 19.190 personas

Fundación:
1º septiembre de 1910, fundado por cinco operários
que han visto los juegos de “Corinthians”, extinto equipo inglés.

Principales títulos
Campeonato Paulista (local) 1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001 e 2003
Campeonato Brasileño 1990, 1998, 1999 e 2005
Copa de Brasil 1995 e 2002
Torneo Río-São Paulo 1950, 1953, 1954, 1966 e 2002

Títulos Internacionales
Mundial de Fifa 2000

Ídolos:
Roberto Rivelino
Carlos Casagrande
Sócrates
Marcelinho Carioca
Carlitos Tévez
Fred Rincón
Dida (arquero)

La Democracia Corinthiana - 1982

Cooperativismo entre jugadores, con responsabilidad entre todos, para poner fin al autoritarismo de los técnicos y en las concentraciones.
Liderada por Sócrates (hermano mayor de Raí, campeón mundial de 1994), Wladimir y Casagrande, las decisiones del equipo eran todas hechas por votación, con derecho de expresión de todos, como horarios de entrenamiento y contrataciones. Fue un movimiento contemporáneo al espíritu de democratización que Brasil estimulaba años antes del fin de la dictadura militar, en 1985.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Painel Venezuela 2

Olá!

Não está tão atual, afinal o plebiscito venezuelano foi domingo, mas vale pela origem do depoimento. É de um bom amigo, Pedro Pablo, jornalista de Caracas. Evidentemente, ele é contra Chávez, mas tem fundamentos para isso. E como sou da opinião de que todos têm direito de se expressar, dou espaço no meu blog para esse desabafo, já que segundo meus colegas jornalistas venezuelanos está cada vez mais difícil de ocorrer em seu país. Saludos!

Les escribo a la 1:34 de la madrugada, hora de Caracas. En la redacción de mi periódico, donde estoy desde muy temprano, escucho a un Chávez apesadumbrado por su primera derrota en nueve años. Constantemente, Chávez señala que su proceso es un ejemplo a seguir para América Latina (ya Ecuador, Bolivia y Nicaragua marchan por ese camino tortuoso); sin embargo, creo que el verdadero ejemplo lo ha dado hoy el pueblo de Venezuela al rechazar (sumen los votos por el No con la altísima abstención) un proyecto de reforma constitucional que condenaba al país a una tiranía. Se ha ganado una batalla, no la guerra; pero, sin duda, esta victoria (tomando en cuenta el ventajismo oficial) representa un paso muy importante para la recuperación de la democracia en Venezuela. La situación sigue siendo muy grave, pero el pueblo de Venezuela ha demostrado que aún pervive en él aquella fibra democrática que se construyó en los últimos 40 años.

Sólo eso quería compartir con ustedes. Feliz día...

Un abrazo a todos...

Pedro Pablo...

Painel Venezuela: prós e contras de Chávez

Hola!
Posto aqui os comentários de um grande amigo jornalista, o Igor Ojeda, que está de correspondente do jornal de esquerda Brasil de Fato em La Paz. Ele denuncia os planos para a derrubada de Chávez e demonstra os pontos positivos da Revolución. Leiam com calma e comparem com as impressões do próximo post. Abrazos!

Paranóia? Pode até ser, mas se lembrarmos o golpe de 2002... Nos meios de comunicação do Brasil é evidente a manipulação. O único ponto da reforma constitucional que a mídia destaca é a reeleição indefinida pra presidente (para dar um ar de ditadura), mas "esquecem" de mencionar que isso vai ser decidido em referendo e que lá existe a possibilidade (criada por Chávez, o ditador) da população revogar o mandato se não estiver contente. Mas, principalmente, "esquecem"
de debater os outros pontos da reforma, como o fim da autonomia do Banco Central, a proibição do latifúndio, a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias, a entrada de todos trabalhadores informais na seguridade social, o fortalecimento do poder de decisão dos Conselhos Comunais de bairros e a independência destes em relação ao Estado (quer mais democracia que isso?) etc... Em resumo, qualquer democracia que não seja a liberal (que de liberal não tem nada, já que os grandes empresários vivem pedindo socorro ao Estado quando os negócios vão mal) é considerada ditadura pela grande mídia.

Só pra deixar claro, tenho muitas críticas ao Chávez, como por exemplo seu ultra-exagerado personalismo, mas se tem uma coisa que ele tem feito com a democracia na Venezuela é tentar aprofundá-la cada vez mais. Desculpem o desabafo, hehe. Recomendo a leitura do artigo abaixo.

Beijos,
Igor

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La Operación Tenaza: Un análisis

Por: Eva Golinger
Fecha de publicación: 27/11/07

http://www.aporrea.org/tiburon/a45670.html

El documento de fecha 20 de noviembre del 2007, clasificado "Confidencial"

(www.aporrea.org/tiburon/n105390.html ), proviene del Sr. Michael Middleton Steere,
funcionario de la Oficina de Asuntos Regionales (ORA) de la Agencia Central de
Inteligencia (CIA) de Estados Unidos radicado en Venezuela dentro de la Embajada de
Estados Unidos en Caracas. El memorando confidencial esta dirigido al Director de la
CIA, el General Michael Hayden, y tiene como asunto el "avance de la fase final de
la Operación Tenaza". Esta Operación parece ser la articulación del Golpe Suave que
han venido ejecutando en contra de Venezuela y el gobierno del Comandante Presidente
Chávez desde comienzos de este año 2007.

En su primer párrafo del documento confidencial, el autor hace mención a los
"anteriores avances documentados en torno a la Operación Tenaza" y confirma que
dicha operación esta coordinado por el equipo de Inteligencia Humana (HUMINT) en
Venezuela. Hace mención a la directiva "3623-g-0217" que debería ser la comunicación
anterior sobre esta operación, y confirma que están entrando ya en la fase final del
Plan tal cual como habían estimado.

El memoranda resume los diferentes escenarios que viene trabajando este equipo de la
CIA, que anteriormente puntualizaron en otra comunicación, y que ahora, según el
autor, han adquirido nuevos desarrollos que deben destacar. El primer escenario es
el Escenario Electoral, que confirma que las tendencias de intenciones de votos se
mantienen y dan al SI una ventaja entre 10 y 13 puntos (57% SI, 44% NO) , con un
nivel de abstención acerca del 60%. La CIA determina que esta tendencia es
"irreversible" antes de las elecciones.

Sin embargo, destaca el funcionario Steere que la CIA ha venido promoviendo una
campaña publicitaria por el NO que cuenta con más de 8 millones de dólares para las
operaciones psicológicas, el pago de las encuestadores contratados por la CIA y la
colaboración de las agencias y medios internacionales, además de un equipo
financiado por la CIA y dirigido por Alberto Federico Ravell con los periodistas y
medios nacionales. Menciona como las "deserciones" del General Raúl Isaías Baduel y
el partido Podemos lograron "quitarle a Chávez 6 puntos" por el SI, sin embargo, no
han tenido más impacto desde sus declaraciones iniciales y no forman parte de dicho
Plan.

La oficina de la CIA en Venezuela recomienda a su director estos escenarios como
respuestas a la inevitable victoria del "SI" el próximo 2 de diciembre: "Impedir el
referéndum y/o desconocer sus resultados aún cuando se llame a votar por el NO." A
pesar de parecer contradictorios los dos escenarios, el funcionario Steere clarifica
que para el momento "político coyuntural es necesaria su combinación". Puntualizando
más, Steere destaca que en los pocos días que quedan antes del referéndum, deben
seguir fortaleciendo "las actividades que apuntan a impedir el referéndum y al mismo
tiempo preparar las condiciones para desconocer los resultados del mismo".




Para lograr impedir el referéndum, la CIA propone a las sigüentes acciones:
Calentar y tomar la calle con Guarimbas y "candelitas"
Generar un clima de ingobernabilidad
Provocar un levantamiento general de una parte sustancial de la población
"Vota y Quédate"", plan de implosión dentro de los centros de votación
Comenzar a dar información en las primeras horas de la tarde del domingo 2 de
diciembre, explotando los sondeos preliminares en las mesas de votación (en
violación de las normas del CNE).
Coordinar todo esto con los medios de comunicación nacionales (Ravell, Globovisión y
RCTV) e internacionales
Coordinar con Peña Esclusa y Guon Céllies, por parte del Agregado Militar de Defensa
y Ejército de la Embajada de EEUU en Caracas, Richard Nazario.
Para lograr desconocer los resultados del referéndum, la CIA propone a lo siguente:
Creación de una matriz de opinión sobre el supuesto triunfo seguro del "NO"
Usar encuestadores contratados por la CIA
Criticar y deslegitimar al CNE
Generar una sensación de fraude
Usar un equipo de expertos de las universidades que hace creíble una manipulación de
la data del CNE, el Registro Electoral Permanente (REP) y la tinta que se utiliza
durante la votación
Además, en el memoranda de la CIA, escrita por el funcionario Michael Steere,
proclama la necesidad de ejecutar estas acciones para poder lograr su objetivo:
Impedir el referéndum
Denunciar el fraude
Tomar la calle
Aislar a Chávez en el ámbito internacional
Tratar de lograr la unidad de la oposición
Buscar la alianza de los abstencionistas y los que votarán por e "NO"
Sostener con firmeza la propaganda contra Chávez
Ejecutar las acciones militares de apoyo a las movilizaciones y tomas propagandísticas
Terminar las preparaciones operativas en las bases militares de Colombia y Curazao
Controlar una franja territorial o institucional durante las próximas 72 a 120 horas
Impulsar un pronunciamiento militar posiblemente dentro de la Guardia Nacional
Los actores principales articulados en la Operación Tenaza son:
Oficina de la CIA en Venezuela (ORA) y su funcionario Michael Steere
Embajada de EEUU en Venezuela y su embajador Patrick Duddy
Oficina de Defensa, Ataque y Operaciones (DAO) de la Embajada de EEUU en Venezuela y
el oficial Richard Nazario
Comando Nacional de la Resistencia
Acción Democrática
Bandera Roja
Primero Justicia
Peña Esclusa
Guyon Céllis
Alberto Federico Ravell y Globovisión
Agencias y medios internacionales
Sociedad Interamericana de Prensa (SIP)
Rectores de la Universidad Simón Bolívar (Rudolph Benjamin Scharikker Pdolski) y de
la Universidad Católica Andrés Bello (Ugalde)
Estudiantes:
Yon Goicochea (UCAB)
Juan A Mejías (USB)
Douglas Barrios (UNIMET)
Ronel Gaglio (Monte Avila)
Gabriel Gallo (Santa Maria)
Ricardo Sánchez (UCV)
La Operación tiene como objetivo final la insurreción armada dentro de Venezuela en
contra del gobierno del Comandante Presidente Chávez, que permitiría entonces la
intervención de las fuerzas estadounidenses a territorio venezolano. Debido a la
situación actual tensa con Colombia, el gobierno de Estados Unidos junto con el
gobierno colombiano han ido reforzando sus fuerzas especiales y sus bases militares
radicadas cerca a la frontera de Venezuela. En la Operación Tenaza, mencionan a dos
países: Azul y Verde, donde tiene Estados Unidos bases y operaciones militares. El
país Azul es marítimo, lo cuál indica que debe ser Curazao, donde Estados Unidos
mantiene una base militar en el aeropuerto internacional Hato desde el año 1999, la
cual han venido reforzando con equipos, construcciones y fuerzas especiales durante
el último año y medio. El país Verde es frontera con Venezuela, que debe ser
Colombia, donde Estados Unidos mantiene tres bases militares grandes, una en la
frontera con Apure en Saravena, y más de 15 estaciones de rádares por todo el país
que cuentan con 35 soldados mínimos de Estados Unidos, más los colombianos. A través
de estas dos bases militares estadounidenses cercas a la frontera con Venezuela, la
CIA y el Pentágono pretenden equipar a sus "aliados" dentro de Venezuela (mencionan
específicamente a "sus contactos y reuniones con los oficiales de los diversos
componentes, particularmente de la Guardia Nacional") y apoyar con armamento a las
movilizaciones de calle. Incluso, en el memoranda confiesen que fue "detectado y
decomisado parte del armamento" que envió Estados Unidos, que debe ser lo que fue
capturado la semana pasada en una quinta en la Urbanización Miranda en Altamira por
parte de los cuerpos de seguridad de estado.

La CIA confirma que lo he venido alertando durante mucho tiempo: los esfuerzos del
enemigo en propaganda y las operaciones psicológicas es donde han "cosechado los
mayores éxitos" de su Plan contra Venezuela. El uso de los medios de comunicación
nacionales e internacionales, y la manipulación constante de la realidad en
Venezuela ha logrado crear un imagen negativo de Venezuela dentro del ambiente
internacional. A nivel nacional, estas operaciones psicológicas han logrado
confundir algunos sectores de la sociedad venezolana, y siempre logran culpar al
gobierno y particularmente al Presidente Chávez por todos los malos del país, a
pesar de ser causados muchos de ellos por la misma oposición (el desabastecimiento,
el caos causado por las guarimbas, etc). Tenemos el deber de diseñar una buena
estrategia comunicacional internacional para contrastar estas operaciones
psicológicas y ataques mediaticas contra Venezuela.

En fin, este documento de la CIA confirma lo que hemos venido denunciando hace años:
hay un gran plan de desestabilización en marcha contra la revolución bolivariana que
cuenta con los medios de comunicación, los partidos políticos tradicionales y nuevos
de la derecha, los grupos estudiantiles de la derecha, los rectores de las
universidades privadas, ciertos militares retirados, las ONG financiadas por el
gobierno estadounidense, entre otros actores. La embajada de Estados Unidos en
Caracas es nada más que un centro de conspiración del enemigo en contra de la
revolución bolivariana y el gobierno del Comandante Presidente Chávez. Ahora
pretenden involucrar a Colombia y aprovechar del conflicto y las tensiones entre los
dos países para lanzar una agresión militar en contra de la integridad territorial
de Venezuela. Bolivia, como país hermano revolucionario de Venezuela también esta
siendo víctima de un plan parecido y merece la solidaridad y la atención de nuestras
filas revolucionarias.

Comenzó la guerra asimétrica hace tiempo. Es hora de reforzar y consolidar la guerra
de resistencia y diseñar una estrategia contundente para defender la revolución,
asegurando entonces, el futuro de nuestra humanidad.

27 noviembre 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Como foi a viagem a Costa Rica 1



Faz muuuuuuuuuuuito tempo que não posto nada, né? Ai, dá uma preguiça contar as coisas DURANTE as aventuras.. Aí quando acaba da uma preguiça pra contar DEPOIS...


Bom, relato um poquinho como foi Costa Rica. Melhor, conto em partes. Hoje vai uma apresentação do que rolou quando estive lá.

Fui pelo programa de intercâmbio profissional de jornalismo que me levou para a Espanha. Boa essa bolsa, né? www.programabalboa.com.br Lá, visitei uma reserva natural e praias no Pacífico, participei do encontro sobre rumos do jornalismo latino e, no final, produzi uma visita à terceira maior reserva de estudos biológicos do mundo, La Selva.

Assim, pude ver algumas facetas desse interessante país, que investiu na educação em lugar de exércitos, equilibrou sua economia entre agropecuária, ecoturismo e ciência, e tem um dos melhores IDHs da América.

A foto daí é uma das que vocês podem ver no link da esquerda, na minha página do Flickr: www.flickr.com/edsoncapoano . Abs!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Juan Carlos Abadía acusa policía brasileña por extorsión


El traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, detenido en Brasil desde el 7 de agosto, afirmó en interrogatorio que la policía brasileña le extorsionó al menos cuatro veces, en valores que superan 1 millón de dólares.

http://www.elpais.com.co/paisonline/notas/Octubre042007/nac01.html

Por: Edson Capoano, en São Paulo

Las declaraciones fueron hechas en el segundo día del proceso judicial contra Abadía en Brasil, acusado de lavado de dinero, formación de cuadrilla, uso de documentos falsos y corrupción activa. En la 6ª Vara Criminal, sesión regional de la Justicia Federal brasileña en São Paulo, deponen también su mujer, Yessica Paola Rojas Morales, y otros dos comparsas.

Él habría pagado a tres divisiones de la Policía Civil de São Paulo para que no fuera arrestado. Son al menos diez policías sospechosos de las organizaciones Denarc (sesión contra narcóticos), Detran (policía de tránsito) y la Comisaría de la Hacienda, para crímenes económicos.

Las acusaciones más graves relacionan los policías de Denarc con extorsiones bajo secuestro. Las víctimas serían el colombiano Henry Edval Lagos, alias Pacho, uno de los integrantes del grupo de Abadía en Brasil, que fue liberado por los policías tras el pago de US$ 280 mil.

El otro caso habría pasado con Ana Maria Stein, mujer del empresario Daniel Maróstica, supuesto colaborador de Abadía en São Paulo. Según éste, el comisario Pedro Pórrio, ex miembro de Denarc y todavía en la policía, ha pedido US$ 1 millón de resgate por su mujer. En la negociación, Abadía bajó el valor para US$ 800 mil, un jeep Toyota Land Cruiser Prado y un jet-ski.

"Es una acusación que no procede”, afirmó Porrio, 58 años, hoy jefe del Sector de Investigaciones Generales en São Paulo. En entrevista al diario Folha de São Paulo, declaró que si alguien extorsionó al colombiano, no lo hizo él. “Jamás tuve la felicidad de hacer ninguna investigación sobre Abadía. Pero me gustaría, porque es un gran traficante. A nosotros del Denarc nos gustaba hacer servicios grandes”, afirmó Pedro Pórrio, que ya fue acusado de extorsión en otra ocasión y por otro traficante, el brasileño Ronaldo de Freitas, “Naldinho”, que afirmó en interrogatorio pagarle US$ 150 mil en 2005 al comisario.

Abadía ironizó la supuesta actuación de la policía brasileña. Tras ser capturado, en agosto, declaró al director de la Policía Federal brasileña: “quieren acabar con el narcotráfico en São Paulo? Acaben con el Denarc”, afirmó.

El corregidor de la Policía Civil brasileña, Francisco Alberto Souza Campos, classificó como graves las denuncias: "Lamentablemente, es tema es extremamente grave. Vamos a apurar de cualquier modo”, dijo Campos. La Secretaria de Seguridad Pública confirmó una apertura de investigación. Para eso, el corregidor Fernando Costa Azevedo se encargará de obtener nuevas declaraciones de Juan Carlos Ramírez Abadía sobre el tema.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Renan para leigos


Não se esqueçam, são todos amiguitos...
Lula Marques / Folha Imagem


Olá, pessoal,
antes que caduque, disponibilizo esta notícia que escrevi para meus colegas na América Latina. É difícil explicar o Brasil, meus caros... Ainda mais quando te pedem pra relacionar com os escândalos políticos do governo Lula ... Às vezes, o Brasil não tem mesmo explicação... Abs!

Tormenta política sacude a Brasil http://www.elpais.com.co/historico/sep172007/INT/

Brasil comienza la semana de resaca política. Uno de los más grandes escándalos involucrando la base aliada del presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabó a medias, con olor a impunidad, desmoralización del Senado y con toques de violencia en los pasillos del Congreso Nacional.

El último miércoles una comisión de ética del Senado brasileño absolvió el presidente de la casa, Renan Calheiros, líder del partido que da sostenibilidad al Gobierno en el Congreso Nacional – la junción de la Cámara de los Diputados y el Senado, tras inundaciones de denuncias sobre recibimiento ilícito de plata, lavado de dinero, falsificación de documentos de tierras y compra ilegal de un grupo de comunicación.

Miércoles tenso y futuro incierto

La mañana de 12 de septiembre fue tensa en Brasilia, capital brasileña. Las radios, teles y sitios exhibían una bulla en los pasillos del Congreso, con 13 diputados de oposición buscando entrar en la sala donde se decidiría el destino político de Renan Calheiros. Ellos llevaban una liminar judicial en las manos que les permitía el ingreso. Pero la policía del Senado prefirió seguir las órdenes establecidas e impedirles por medio de puñetazos y empujones.

Solamente 81 de los 513 senadores brasileños hicieron parte de la Comisión de Ética que juzgó si Renan cometió quiebra de decoro parlamentario. La votación fue secreta, una norma y práctica generada para proteger el legislativo brasileño en épocas de dictadura militar, pero que hoy suena como falta de transparencia política.

El resultado: 40 senadores lo absolvieron, 35 lo culparon y 6 se abstuvieron. El senador Renan Calheiros se libró de la casación, tras repudio de la opinión pública y de los partidos de oposición al presidente Lula. “Es una victoria de la democracia”, afirmó Calheiros, a la salida del Congreso. No es lo que cree los partidos de oposición, que preparan una verdadera guerra política las próximas semanas. (La absolvición de Calheiros) “es un desastre completo. Estábamos en el fondo del pozo, ahora vamos a los subterráneos”, afirmó Cristovam Buarque, ex ministro de Lula y hoy Senador de oposición.
La primera batalla será la votación de prorrogación de la CPMF, impuesto provisorio sobre circulación financiera que arrecadó R$ 284 mil millones (US$ 142 millones) desde que fue creada, en 1993, y es la base de las cuentas del gobierno Lula. La oposición promete votar en contra el impuesto si Renan Calheiros no salga de la presidencia del Senado.

Ganado, radios y portadas de Playboy

Las denuncias contra Renan Calheiros fueron iniciadas por la revista de mayor circulación del país, “Veja”, cuando ésta abordó que un lobbista le pagaba el alquiler y pensión a la periodista Mónica Veloso con plata de una de las principales constructoras del país, Mendes Júnior. Veloso confirmó el esquema a la prensa, y la notoriedad del caso le hizo portada de la próxima edición de la Playboy brasileña.

En junio, el senador intentó probar que tiene plata para arcar con los 16.500 reales que recibe Veloso (cerca de US$ 8.300) mensualmente a través de la venta de R$ 1,9 millón (US$ 950 mil) en cabezas de ganado. Calheiros no consiguió probarlo ante las investigaciones de la Policía Federal, que consideró “fictícia” la contabilidad de sus haciendas.

Renan sufrió otro golpe en agosto. La revista “Veja” le acusa como socio oculto de una empresa de comunicación en el Noreste brasileño, donde habría pagado R$ 1,3 milhão (US$ 7,5 millones). En Brasil, las concesiones públicas no pueden ser comercializadas sin permiso del Ministerio de la Comunicación.

Calheiros es todavía acusado de lavar dinero de ministerios liderados por su partido, PMDB (Partido del Movimiento Popular Brasileño, base aliada del gobierno), y de mantener junto a su hermano tierras irregulares. La total falta de credibilidad que produjo tal lluvia de acusaciones trabó las votaciones del Senado, con la oposición negándose a tramitar leyes, y Renan utilizando su cargo para defenderse.


Escándalos y corrupción deshacen equipo de Lula

El mandato de Lula colecciona escándalos políticos. Aunque no haya sido probada ninguna relación directa con el presidente, su gobierno fue perdiendo sus principales piezas y apoyo en el Congreso, lo que hizo depender de figuras sospechosas de la política brasileña.

En febrero de 2004, Waldomiro Diniz, asesor del ministro de confianza de Lula, José Dirceu, fue indiciado por corrupción pasiva en una lotería en Río de Janeiro. En mediados de 2005, se descubre el más grande esquema de corrupción de la política brasileña: “el mensalão”, una mensualidad que repartió al menos R$ 55 millones de propina a diputados en cambio de apoyo político al gobierno. José Dirceu sería el mentor del proceso, y fue casado a fines de 2005.

El escándalo derribó también el presidente de la Cámara de los Diputados, João Paulo Cunha, y el presidente del Partido de los Trabajadores, José Genoíno, tras su hermano ser arrestado en un aeropuerto con US$ 100 mil en los calzoncillos. El tesorero del PT Delúbio Soares y el publicitario de campaña de Lula Duda Mendonça también están involucrados en el escándalo, que empezó a ser investigado por el Superior Tribunal Federal brasileño desde agosto,

Lula también perdió su primer Ministro de la Economía, Antonio Palocci, por haber recibido R$ 50 mil (US$ 25 mil) de propina mensual cuando era alcalde de una ciudad cercana a São Paulo. El último pilar del llamado “núcleo duro” de Lula, su equipo más cercana, fue Luíz Gushiken. Ex ministro de Comunicación, acusado de peculado.

Reportagem sobre violência na América Latina



O tema violência não é restrito ao Brasil, infelizmente. Toda América Latina sofre as consequências da desigualdade sócio-econômica, inchaço das grandes cidades e morosidade do sistema judiciário.
O jornal El País, de Cali, Colômbia, fez um retrato do tema no contimente por meio dos seus colaboradores. Fico muito feliz de fazer parte de um trabalho assim. Aproveitem, um abraço.

http://www.elpais.com.co/HOY/INT/int01.html
La violencia amenaza las capitales latinoamericanas
Septiembre 27 de 2007


La Policía de Río de Janeiro lanzó este año varios operativos en las favelas luego de una serie de enfrentamientos entre grupos criminales que dejaron cientos de víctimas.
AFP IEl País

Mientras que en Río de Janeiro se han implementado planes para disminuir la cifra de muertes, en Guatemala todavía se siguen buscando soluciones. Caracas, Buenos Aires, Sao Paulo y Managua son algunas de la ciudades que se disputan el triste título de urbe más peligrosa de Latinoamérica.

En todo el planeta las tasas de homicidios son los indicadores utilizados con mayor frecuencia para la realización de estudios y análisis sobre violencia y criminalidad.

Detrás de los números se esconden historias de dolor e indiferencia. En muchas ocasiones, las cifras ocultan el dolor, las tragedias personales y las vidas que se fragmentan cada vez que una persona es asesinada en un lugar cualquiera.

Muchos estudios sostienen que en las dos últimas décadas América Latina ha perdido en violencia política lo que ha ganado en violencia criminal.

El bloque hispanohablante se desangra poco a poco debido a fenómenos como la pobreza, el narcotráfico, el desplazamiento interno y la corrupción.

Desde el Distrito Federal de México hasta las convulsionadas favelas brasileñas, la gente reclama a gritos una solución para dejar de llorar tantos muertos.

El Pais presenta una radiografía de la violencia que desde hace tiempo amenaza a algunas ciudades de América Latina.

Río de janeiro

Por Edson Capoano.

Río de Janeiro, con 6 millones de habitantes, registró cerca de 40,1 homicidios por cada 100.000 habitantes en el 2006. En el mismo periodo, Sao Paulo contabilizó 21,3 muertes violentas por cada 100.000 habitantes, de una población total de 11 millones. Brasil sufre con una oleada de crímenes bárbaros.

Lo que más indignó a la opinión pública este año fue la muerte, en febrero, del niño João Hélio, de 6 años, en el suburbio de Río de Janeiro, luego de que el coche en que estaba el menor fuese abordado por asaltantes. Cuando su madre intentó sacarlo del vehículo, el niño que tenía puesto el cinturón de seguridad, no logró abrir el seguro y fue arrastrado en la fuga de los bandidos por siete kilómetros.

Pese a que la sensación de violencia es cada vez más generalizada, hay varias iniciativas que pretender reducir los crímenes en las dos principales ciudades brasileñas.

Sao Paulo registraba en el 2000 57,3 homicidios por cada 100.000 habitantes, un 63% más que los índices del 2006. Pero gracias a programas como la Policía Comunitaria y la Escuela Abierta, la reducción en las cifras de violencia ha comenzado a notarse. Algunas de las iniciativas incluyen el contacto permanente con líderes sociales y servicios educativos que durante los fines de semana benefician a a 1.5 millones de personas.

En Río de Janerio, los mismos proyectos, sumados a la cooperación entre la Fuerza Nacional de Seguridad y la Policía local, lograron que el número de homicidios bajara un 40% en mayo y junio del 2007, en relación con el mismo periodo del año anterior.

Todo esto en razón de los preparativos para los Juegos Panamericanos.

Caracas

Por Xabier Coscojuela.

Las estadísticas oficiales de muertes violentas no están disponibles, ya que las cifras son utilizadas por los medios para magnificarlas, según afirmó un integrante del Cuerpo de Investigaciones Científicas Penales y Criminalísticas. Extraoficialmente se sabe que los números son más que preocupantes. Se calcula que en Caracas mueren asesinadas cada día 14 personas.

El Laboratorio de Ciencias Sociales, dirigido por el sociólogo Roberto Briceño León, señalaba que para el 2003 se producían en Venezuela 30 homicidios por cada 100.000 habitantes, pero las cifras de Caracas duplicaban la media nacional.

El criminalista Javier Gorriño afirma que el auge delictivo en la capital venezolana se atribuye a una ausencia total de prevención. "No se hace intervención social. Si un adolescente abandona la escuela, no hay nadie que atienda eso. Tampoco hay presencia policial en muchos barrios de Caracas".

Hace poco, al oeste de la capital venezolana, un grupo de delincuentes, a plena luz del día, decidió tomar venganza contra una banda rival e incendió la casa de los enemigos, sin importarles quemar vivos a todos los que se encontraban en dicha vivienda. Dedicaron casi una mañana a consumar su venganza y la Policía nunca apareció.

Cali

Por:Lina Marcela Hernández S.

Santiago de Cali es la segunda ciudad más importante de Colombia y uno de los principales centros industriales y corredores estratégicos del país. Pero al margen de estos alentadores datos, la capital vallecaucana ostenta preocupantes niveles de violencia.

Con 2.075.000 habitantes, se ubica en el tristemente célebre ranking de las cinco ciudades más peligrosas de Latinoamérica, con 91 homicidios por cada 100.000 personas. Sólo en el 2005 se cometieron 3.200 asesinatos, según el Instituto de Medicina Legal.

“Los altos índices de mortalidad violenta que se registran en Cali son motivo de preocupación para las instituciones responsables de la seguridad”, explica un portavoz del Cisalva. Las cifras del Observatorio de Violencia Intrafamiliar revelan que en el 2006 se reportaron 7.401 casos de agresiones intrafamiliares.

Ciudad de méxico

Por Luis Alberto García.

El pasado 8 de septiembre, en Ciudad Nezahualcóyotl, al oriente del D.F., fue encontrado el cadáver de Raymundo Pérez García, de 40 años, al que ‘entambacharon’ o empaquetaron con cartón y arrojaron en un tiradero de basura.

El cuerpo estaba envuelto en una colcha, cubierto con bolsas plásticas, amarradas con un cordel. Cuando hallaron el cadáver, los peritos tomaron fotografías de las evidencias para ver si el caso estaba relacionado con los ajustes de cuenta entre narcotráficantes del Distrito Federal: “Es uno más”, dijeron.

“El 2006 fue el mejor año para los delincuentes”, asegura el criminólogo Rafael Ruiz Harrell, de la Procuraduría General de Justicia del Distrito Federal: “Se cometieron 149.273 crímenes. La disminución con relación al año anterior es mínima, apenas del 3.1%. Esto es lo que lo que ocurre en una ciudad de 18.5 millones de habitantes. Una de las mayores capitales del mundo y la más grande de Latinoamérica”.

La criminalidad disminuyó un 3.7% en la periferia, mientras en la zona centro sólo descendió 1.9%. Aunque la diferencia es mínima, el hecho de que la delincuencia disminuya menos en el centro que en la extensa periferia de esta capital indica muy a las claras que los programas de vigilancia descuidan las zonas más críticas.

“La proporción en la que creció la delincuencia es explicable: circula dinero, no hay empleo y, en consecuencia, aumentan los robos y homicidios”, sostiene Ruiz Harrell.

Una Centroamérica violenta

Por Mirna Velázquez.

En Managua, las estadísticas de la Policía Nacional para este año indican que ocurren 18 homicidios por cada 100.000 habitantes, frente a los 16 que se registraron el año pasado.

Un barrio de Managua fue escenario, en julio pasado, del asesinato del comisionado de la Policía Nacional, Manuel Guillermo Obando. El hecho culminó con la captura de dos jóvenes cuyo móvil, según la versión policial, fue robo.

Managua dista considerablemente de San Salvador que posee una tasa de homicidios de 55 por cada 100.000 habitantes, y encabeza la lista de países más violentos de América Latina.

Sin embargo, en mayo el país se conmocionó por el múltiple asesinato de seis adolescentes, muertos a pedradas y con armas corto punzantes, por pandilleros de la ‘Mara Salvatrucha’, la pandilla más peligrosa del país. Tres de las víctimas eran mujeres embarazadas.

En Tegucigalpa, en el primer semestre del 2007 se cometieron 2.857 homicidios, en su mayoría con armas de fuego.

Las “recetas” para frenar el rápido ascenso de la criminalidad siguen buscándose y es un tema prioritario para los candidatos presidenciales.

Buenos aires

Por Patricia Lee.

En el 2005, la tasa de homicidios dolosos fue de 5,8 por cada 100.000 habitantes en Argentina, de 6,39 en la provincia de Buenos Aires y de 4,68 en la Capital Federal.

Si bien la tasa de homicidios es baja en relación con otros países de América Latina, la sensación general es que la inseguridad crece todos los días.

El crimen de mayor repercusión en los últimos días fue el asesinato del abogado Cristian Vázquez. de 47 años, quien apareció con un tiro en la cabeza tras diez días de desaparición. La ex esposa del abogado fue detenida, pero lo más grave es que fueron detenidos varios policías, que habrían actuado en complicidad con ella, destapando de nuevo la polémica sobre la ‘maldita Policía’, de la provincia de Buenos Aires, de ingrata recordación por la participación de varios de sus miembros, que actúan desde la época de la dictadura militar, en crímenes y redes delictivas.

Lucía Dammert, investigadora asociada del Departamento de Política y Gobierno de la Universidad Nacional General San Martín, asegura que “la violencia criminal se ha expandido velozmente en toda Argentina a través de múltiples formas como el maltrato doméstico, el abuso infantil, la violencia contra las instituciones y el delito tradicional propiamente.

La especialista argentina sostiene que “la criminalidad ha crecido en todo el país, pero asegura que la ciudad de Buenos Aires cuenta con el mayor incremento porcentual y que el 86,2% de la población asegura vivir en un ambiente de inseguridad.

Cifras

# 85% de los hechos violentos en Colombia están relacionados con la intolerancia social.

# 930 personas fueron asesinadas en Cali entre enero y junio del 2007, según el Cisalva.

# 226 personas fueron asesinadas en Buenos Aires durante el año 2006.

# 3.365 personas fueron asesinadas en Sao Paulo en el 2006, según la Revista América Economía.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Lula rechaza idea de tercer mandato en 2010



El presidente brasileño se opone a cambios en la constitución, pero dice que se mantendrá en el juego político

por Edson Capoano

El presidente de la República de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva reveló que no tiene intenciones de cambiar las reglas políticas brasileñas para intentar un tercer mandato en 2010, pero agregó que no será neutro en la próxima disputa presidencial.
En entrevista concedida para la edición dominical del diario “O Estado de São Paulo” de ayer, Lula rechazó los rumores sobre alteraciones en la constitución brasileña, que permite una reelección, para que pueda llegar a su tercer mandato:
“Cuando un líder político empieza a pensar que es imprescindible, insubstituible, comienza a nacer un pequeño ´dictador´”, declaró el presidente brasileño. “Ni si el pueblo me lo pide. Mi mandato termina el 31 de diciembre de 2010. Paso la faja presidencial al sucesor el primer de enero de 2011, y voy a preparar mi conejo asado, que hace ya cinco años no hago”.
Sin embargo, Lula, desde 2002 en el poder y reelegido en 2006, afirmó que no será espectador de la sucesión: “No seré neutro, tengo posición política y partido. Quiero subir en el palco del candidato que apoyaré”, agregó, aclarando que prefiere una única candidatura del sector de su partido que le da base en el gobierno brasileño. El Partido de los Trabajadores tiene la costumbre de celebrar elecciones previas de sus diferentes facciones con diversos candidatos, lo que puede tardar el nombre del candidato a sucesor de Lula.
El presidente tiene todavía altos índices de popularidad, mismo con diversos escándalos de corrupción en su partido y problemas en la infraestructura brasileña, como lo que puede haber provocado el accidente aéreo en el aeropuerto de Congonhas, en São Paulo, el día 17 de julio. El gobierno Lula es evaluado como óptimo o bueno por 48% de los brasileños según pesquisa hecha por el instituto Datafolha los días 1 y 2 de agosto con 2.905 entrevistados en 211 ciudades
. La nota de su gobierno, en una escala de 0 a 10, sigue en 6.7 desde marzo.