Finalmente coloquei fotos das aventuras que mostrem a evolucao das coisas. Abraco!
domingo, 25 de março de 2007
terça-feira, 20 de março de 2007
Carrasco y yo na Casa America, na leitura -toda- de Cem anos de solidao
segunda-feira, 19 de março de 2007
As incriveis Fallas de Valencia
Estou meio defasado de historias sobre turismo. E porque nao tinha internet em casa ate entao, e sem fotos nao vale publicar nenhuma historia de viagens em blog.
Mas agora vai. Fomos a Valencia acompanhar as Fallas, uma incrivel festa de rua onde sao feitos grandes carros alegoricos para serem queimados ao final.
Comunidades se vestem com roupas tradicionais e desfilam pela cidade, ate onde esta a Virgem de Valencia, onde depositam milhares de flores. A santa e desenhada com essas flores, e no final da festa e tudo queimado.
A tarde e a noite, a cidade parece mais Kabul. tamanha e a quantidade de bombas estouradas por todos. A cidade ainda tem disputa de bandas que acompanham os desfiles.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Aqui Rei é pauta boa
Nunca pensei que cobriria um evento assim: "Edson, vete a Barajas, los Reyes llegan de Argel"
Sim, na España os reis sao notícia. O Rei anda de moto, é pauta. A rainha visita Ong, pauta. A irma da princesa morreu, foi pauta durante uma semana. E irao para América logo, logo, sera pauta pra voces.
Toda pompa e circunstancia para gente que merece muito respeito, afinal, o Rei Juan Carlos foi essencial para a transicao da ditadura para a democracia em 75. é interessante ver o protocolo dos militares e o servico policial tratando de nao haver nenhum atentado. Mas nao deixa de ser hoje "um embaixador muito caro", como disse um colega espanhol.
E, pra dizer a verdade, temos uns reizinhos que mamam nas tetas de nosso Estado também. Alguém se habilita a dar seus nomes?
Como voce quer ser lembrado quando morrer?
NOSSOS COLEGUINHAS JORNALISTAS COR DE ROSA, MATANDO-SE PARA PARECEREM MAIS QUE OS APARECIDOS. NO CENTRO, A DEUSA PAZ VEGA
Tive - esse é o verbo - de cobrir o velório de um grande humorista daqui, José Luís Coll. Fez alguma alegria aos espanhóis nos anos de transicao da ditadura de Franco e nos anos 80 e 90.
Coll se foi. E nós da imprensa corvo ficamos na escadaria do velório captando depoimentos sobre o falecido. Apesar de minha moral brigar com o profissionalismo, afinal, enquanto estao todos tristes vamos perguntar "quem era José Luís para o sr.?", lá fomos nós dar cotoveladas e tomar "canutazos" - curtas.
O bom disso tudo foi o que ouvi sobre Coll. Que respeito gente de TV, teatro, literatura, até o prefeito!, tinham sobre uma pessoa que traduzia os fatos e a cultura espanhola através do riso. Assim como temos Chico Anísio, Millor e tantos outros.
Que como aqui ninguém dá mais bola. À noite, fui a uma "alfombra roja", lancamento do filme Tereza Cuerpo de Cristo, com Paz Vega. Fotos, imprensa cor rosada, festa estranha e gente esquisita. Pavoes desfilando para o triplo de jornalistas e de fas do que pela manha. Logico, deve-se celebrar mais a vida, que continua, que um senhor cujo tempo ja se havia ido. Mas como voce gostaria de ser lembrado quando morresse? "Alegria e inteligencia para a sociedade" ou "o novo namorado" e "a que colocou novos peitos de silicone"? Fama nao e a mesma coisa que sucesso.
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